O quão profundo é seu amor?

Comincia dall'inizio
                                    

Catherine relutante, tentou retirar suas mãos do local mas Christan foi mais rápido forçando seu tronco contra o assento, retirando toda mobilidade de seus pés, agora, penturados. Seus quadris continuavam elevados e remexiam impacientes contra a face, incontestavelmente próxima, que ao expirar lufadas de ar, poderia ser sentido por seus pelos pubianos.

-Você é uma verdadeira puta, mulher...-atacou a centímetros do tecido que separava lábios de outros, lábios-Está louca para quem alguém a toque, não é?-vociferou.

-Alguém tem que o fazer...-respondeu sem pensar, esmagada pela necessidade iminente e viral ao qual seu corpo estava se sucumbindo. E pensar em sua boca sobre sua intimidade a fez molhar de imediato.

As mãos fortes de Christian sufocaram o frágil pescoço da garota e seu colo roçou o dela quando acorbertou seu pequeno corpo com o seu.

-Vadia...Em quem está pensando para estar nesse estado?-questioniu sobre seus lábios e um lágrima companheira de um lamúrio sôfrego escapou pelo aperto que matinha sob o pescoço. Quando a outra deslizou pelo tecido branco da peça marcada pelo grelo, Catherine gritou em desespeiro-Está pensando no homem com o qual me traiu esta noite ou em seu professor de tênis?-urrou perverso mordendo seus lábios a ponto de sangra-los.

-Esfregue de novo e-e talvez, apenas, eu te conte...-propos necessitada sentindo o roçar de seu membro duro contra suas coxas devastadas pelo choque.

-Vagabunda!-comentou grutural e soou quase como um elogiu vindo de seus lábios. Seus dedos brincavam pelos seus seios novamente, deslizando dois dedos por sua barriga, até prenderem o grelo arrebitado entre eles, esfregando após, fazendo a ruiva arregalar e arquear as costas-Você pensa que eu não percebo que quando vamos ao clube, aquele merdinha que chama de professor, não te seca de cima a baixo? Você fica exitada quando ele te olha?-questionou com a respiração acelerada pela posibilidade. Sua mente já trabalhava em um destino possível para o jovem rapaz que trabalhava em um dos clube mais exclusivistas da região de Derry-Me responda!-ordenou mordendo seu maxilar.

A posição já estava ficando desconfortável e seus pés formigavam contra o ar, mas o desejo estava incontrolável-Eu fico exitada quando te vejo me observando nos treinos...-confessou-Quando sentas em uma pontrona bebendo seu whisky e fumando seu charuto...E mesmo de óculos escuros, eu sei que observa cada movimento meu...E eu espero anciosamente para o dia que você vai se levantar dela e caminhar até a quadra para verificar o quanto minha calcinha está molhada...-murmurou contra o aperto.

Christian suspirou com dificuldade levantando-se e trazendo o corpo da garota para junto de si. Estava cada vez mais difícil cumprir com o prometido.

-Ajoelhe-se!-ordenou. Observando atentamente a mancha em sua calcinha enquanto fazia o movimento, até as auréolas firmes em protesto.

Seu terno preto feito sob medida demarcava todas as partes certas de seu grandioso corpo. Os dois botões da gola abertos para o início de seu peito músculoso e peludo. Suas mãos grandes caminharam para o cinto grosso de couro e arrancaram com um puxão forte, enquanto seu olhar não se perdia dos dela, submisso.

Com as mãos na coxa, Catherine ousou se aproximar do botão que pulsava entre elas e quando o fez, sentira suas pernas tremerem e seus olhos se fecharem subitamente.

Christian apreciou a cena atentamente com seus olhos se escurecendo como a grande a sala. Apenas um abjur ao fundo, perto de uma poltrona trazia a pouco luminosidade, apenas para deliciar-se do corpo dela na penumbra.

Um tapa forte fez com que Catherine saísse do seu estado de eufória e desembarcasse no mundo real novamente. Seus dedos exarcados e sua buceta necessitada e esperançosa. Sua pele vermelha pela agressão inesperada.

-Não se toque!-protestou-Você quebrou mais uma regra, Catherine! Porra, vire-se...-ordenou em um tom cortante enquanto manejava com uma das mãos as pontas do cinto-Eu quero que implore, mas isso não vai me parar! Quero que sinta toda a dor que eu estou sentindo....

-Christian!-urrou entre dentes segundos antes do objeto encontrar com a pele de suas costas e faze-la arquejar para frente em um impuso doloroso.

-Implore! O quão profundo é seu amor?- reverberou pela saguão escuro quando mais uma vez o soar do couro contra as costas da garota tomou ambos os fôlegos.

O gemido de dor e o grunhir de seus lábios foram o suficiente para avisa-lo. Suas costas receberam incontáveis desconsolos e logo após a garota estava trêmula entre os joelhos. Suas unhas agarrando o carpete e lágrimas hidratavam o rosto até que escorressem pelo vão de seus seios. Os grandiosos cabelos pendendo sobre os ombros fracos e sem postura.

O barulho do cinto caindo ao chão junto a humilhação crescente, fez com que ela permanecesse intacta sem respirar, inerte, sobre e brisa que inundava o apartamento com grandiosas janelas para as florestas que cercavam os limites brandos da cidade.

Christian ajoelhou-se tomando a ferida de suas costas, incomodada pelo frio que de repente inundava o ambiente, acobertando-as com seu peito. Seus braços agarraram sua cintura e puxaram a garota para seu colo. Seu rosto descansara entre os fios ruivos e o pescoço fino, enquanto Catherine tremia em um desespero sufocado. Olhos que brilhavam na noite em tristeza.

-Você iria tentar fugir de mim...-comentou contornando a pele avermelhada com o dedos causando uma queimação iminente. Refazendo com os dedos a trilha que sua cinta causara-Eu nunca vou deixar isso acontecer, Catherine...-prometeu-Meu amor por você é tão profundo que prefiro quebra-la à perde-la...-confessou apreciando a arte que era seu corpo cheio de sardas espalhadas-Por quê deixa que outros homens à toquem?-o tom desapontado em suas voz a fez estremecer-Por quê continua a dar moral e responder aos flertes de outros homem?-apertou sua nuca, trazendo-a mais para si.

-Por quê...-murmurou com dificuldade, cortando o silêncio que se instaurara após sua fala-Christian, eu quero te fazer sofrer, eu quero que pense que eu prefiro outros homens a você....Porque mesmo depois de cinco anos vivendo dessa maneira, eu ainda consigo te amar....Meu amor parece tão profundo, agora?



No limite da Dominação Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora