Você, ele, nós | Barry Keoghan + Andrew Garfield fanfic

Capítulo 4

Este capítulo é uma comemoração à entrada de Eternos no streaming e a todos os edits em HD do Druig. Divirta-se!

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Ethan se tornou uma presença constante e tranquilizadora na minha vida. Logo meus amigos começaram a conhecê-lo e até mesmo a família de Gael o recebeu bem. Gael gostava de pedir conselhos para ele e eles passavam bastante tempo juntos, ensaiando papeis que um ou outro faria ou simplesmente discutindo qual filme era melhor, normalmente separado por categorias como Melhor último filme de ator tal ou Drama com nome de comida.

Nós dois tínhamos muitas conversas filosóficas e embora ele ficasse introspectivo de vez em quando, era uma companhia interessante e me deixava afiada. Ele me levava para conhecer livrarias independentes e mostrava prédios em que pessoas famosas moraram em Londres, sabia a história de todas elas e de alguma forma elas sempre eram engraçadas.

Lorena, antes mesmo de o conhecer pessoalmente, já tentava me convencer a falar bem dela para Ethan.

— Nem fodendo. – eu digo com uma careta.

— Por que não? Não precisa fazer essa cara, eu não sou tão feia assim.

Sua voz soa aguda e ofendida.

— Não é isso. Machuquei o céu da boca, não sei por que eu ainda como Pringles.

Afasto a lata de batata chips que me servia como janta naquela noite, fazendo-a deslizar para perto de Lorena.

— Então você vai desenrolar ele pra mim? Será que os jovens ainda falam isso, amiga?

— Amiga, acho que só a gente que é do Rio fala assim. De qualquer forma, não vou "botar ele não sua fita" – disse isso revirando os olhos. — Acho que ele está saindo com uma modelo.

Mudo de assunto e levanto para beber um copo de água. Meto minha cara na geladeira e fico um tempo por lá, tentando voltar ao meu estado de espírito de alguns minutos antes. Não é possível que eu esteja com ciúmes, pensei, ele não é meu, não é de ninguém, mencionei a tal modelo porque li em algum site de fofoca.

— Bom, de qualquer forma, quando vou conhecer esse grande gostoso de que você fala tanto?

— Amanhã. Vamos fazer uma festinha aqui em casa.

— Amanhã, Ceci? Você sabe que eu vou trabalhar igual uma corna no jornal.

— Melhor ainda, depois você vem pra cá e a gente se diverte.

— Sua chata.

— Mas você me ama? – Faço um biquinho de choro fingido.

— Sempre e pra sempre.

— Então traz uma roupa pra trocar aqui porque eu deixei o convite em aberto, só Deus sabe quem vai aparecer.

Na noite seguinte, ajeito o cabelo em frente ao espelho do quarto, depois analiso a roupa que escolhi. Uma blusa com um decote tão grande que por pouco não mostra meu umbigo, além de uma saia de couro midi colada aos meus quadris, para equilibrar. Estou ridiculamente atrasada para uma festa na minha própria casa e a culpa é do Gael. Uma hora atrás eu fazia a mesma coisa quando ele saiu do banheiro de banho tomado.

— Espera aí, mocinha. – Ele gingou pelo quarto com a toalha enrolada na cintura. — Eu quero ver a sua permissão.

— Hum? – Resmunguei ao mesmo tempo que ajeitava um grampo no cabelo.

— Sua permissão, moça. Aqui nessa jurisdição tem que ter permissão para ser tão linda desse jeito. – ele disse fingindo estar bravo. Seus braços envolveram minha cintura por trás e senti sua mão deslizar por dentro da blusa. — Se você não tem, vou ser obrigado a aplicar uma punição.