E.p

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Ana

Dirigindo devagar entrando em uma cidade parecendo um vilarejo vamos assim dizer olho as pessoas sentadas na porta de casa e em frente a algumas lojas olho pro gps que travou e dou um tapa nele com raiva, respiro fundo e paro o carro abaixo o vidro e coloco o óculos escuros acima da cabeça olho pra três homens que estão sentados e conversavam até me olharem

_ bom dia senhores

.... bom dia senhorita em que podemos ajudar ?

_ meu gps pifou gostaria que me indicassem onde posso achar a fazenda alves ....próximo ao posto Inês diamantina ?

Eles se olham

... Oiã a senhorita pode seguir direto descendo essa rua logo irá pegar uma rua de terra e quanto acabar a cerca a esquerda, a senhorita irá ver uma placa e uma Fazenda enorme ...

_ ah sim obrigada

Anotei o que ele disse é aproveitei pra pegar uma água e dois pacotes de biscoitos liguei o carro minutos depois começei a me estressar, entrei na rua de terra esburacada apertei o volante peguei o papel quando cheguei numa curva o vento forte passou e o papel voou desci do carro com raiva meu salto encheu de barro, suspirei pronto perdi a porra do papel olhei pro lado direito e pro esquerdo

Me praguejei por ter a mente ruim é não lembrar o que os homens falaram , não se via nada do lado esquerdo mais o direito deu pra ver uma enorme casa a uma longa distância entrei no carro e segui pelo lado direito depois de minutos longos vi uma placa escrita não se aproxime ... fiquei meio reciosa mais acelerei não deu nem 2 minutos ouvi o barulho então meu carro parou, coloquei a mão no coração que estava acelerado fechei os olhos pra me acalmar e pensar que não foi um tiro ....

_ saia do carro

Estremeço engulo seco ouvindo a voz grossa levanto a cabeça com calma e olho pro lado arregalo os olhos com o homem de chapéu e camisa social com uma grande barba, bonito pra cacete.... e ... meu Deus com uma grande arma apontada pra mim respirei rapidamente

_ desça porra

Do lado de fora a pessoa não conseguia me ver por conta do vidro do meu carro apenas eu conseguia ver lá fora

_ se não descer eu vou atirar

Rapidamente abri a porta ele franziu o rosto e baixou a arma lentamente

_ quem é você?

Fiquei calada

_ não tem língua porra ?

Saí do transe e fechei a cara

_ o que pensa que é pra falar assim comigo ?

_ eu não penso que sou ... eu sou o dono dessas terras e dessa fazenda , o que faz nas minhas terras ?

_ eu... não te interessa

Olhei pra baixo e vi o pneu do meu carro estourado

_ seu... seu filho de uma boa mãe, olha o que fez no meu carro agora como irei prosseguir meu destino

Me tremo de raiva e ele continua a me olhar sério

_ não me interessa invadiu minhas terras e teve suas consequências vejo que é nova então irei deixar passar mais nunca, escute bem nunca mais entre aqui

Fico de boca aberta com a arrogância dele que entra pra dentro de uma porteira me deixando aqui sozinha, olho ao redor que só tem mato pego meu celular que está sem sinal e eu grito de raiva fico ali no máximo 2 horas e vejo que o cara me deixou ali mesmo, ouvi um barulho e chiados começei a ficar com medo tranquei o carro e segui até a porteira que ele entrou procurei uma campainha e bati na minha própria testa , burra até parece que aqui tem isso ....

Olhei um sino? Tô no fim do mundo mesmo ... toquei o sino várias vezes e nada do cara sei que ele estava ouvindo

_O MOÇO .... MOÇO.... SENHOR FAZENDEIRO .... DESGRAÇADO QUE FUROU O PNEU DO MEU CARRO

Na última frase o cara apareceu na porta com uma cara de dar medo e uma senhora atrás dele com o olhar arregalado, ele veio em passos largos e eu engoli seco

_ o que você quer porra ?

_ eu.... olha você furou o pneu do meu carro e não posso sair sem alguém trocar; meu celular não pega o senhor poderia me deixar fazer uma ligação

_ não tenho nada haver com sua vida ruim

_ o.. olha achei que fazendeiros fossem mais gentis vejo que não . ..

Olho ele de cima a baixo ele bufa como um touro a senhora chega perto

.... menino o que está acontecendo ..... Ana?

_ nada mari pode entrar eu já resolvi.... pera você a conhece ?

_ pera aí.... tia Mari?

Falei de boca aberta

... menina meu Deus como você está mudada...

Abriu a porteira é me abraçou o cara me olhava com odio

_ tia que saudades .....

...eu também meu amor ....

Ele nos olhava com aquela cara de besta

_ Tá me olhando porque brutamontes ?

_olha aqui menina me respeite porra

Falou sério me fazendo arrepiar

... Ana ele é dono da casa não falte com respeito

_ mais tia ele furou o pneu do meu carro e... espera aqui é a fazenda que irei trabalhar ?

_ o que ? Como assim ?

... filho ela que eu falei que iria trazer pra me ajudar estou cansada e...

_ nem pensar eu gosto muito da senhora mais arrume outra essa bocuda não irá trabalhar na minha casa ...




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