Prólogo ●

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Esperarei um dia, um mês, um ano, um século, um milênio, atravessarei dos mares mais agitados as terras mais secas e de sol escaldante, irei do céu ao inferno, apenas para ter-lhe novamente para mim, sentir seu corpo quente, cada toque que me fazia queimar, seus lábios macios e viciantes, sua postura desleixada mesmo sendo da realeza.

Essa é a pior dor que já senti, poderia iguala-la a dor da morte, mas para minha infelicidade estas viva e bem. Estas bem a minha frente, a uma distância que posso tocar-lhe, mas estas ao mesmo tempo tão distante de mim.

Outro segura em seus braços e a beija, mas vejo que não queres isso. Seu olhar implora por liberdade, sempre fora uma dama que expõe sua opinião e se possível ainda debate com um homem não importando quem seja. Mas a vejo agora. Meu peito dói apenas de ver.

Somo de uma sociedade conservadora onde mulheres se submetem a tudo e não tem voz, apenas obedecem sem negar nada a homens que acham ter algum poder.

A vejo a dias com vestidos de mangas cumpridas, não vejo a dias seu lindo sorriso, este que está trancado e o único que tem a chave não a utiliza. Seus olhos expõe tristeza e dor, medo sempre que esse homem se aproxima de si.

Para mulheres que opinam lhes é imposto uma máscara de ferro na qual mantém sua boca fechada, dando a chave desta ao marido ou responsável.

Sinto sua dor e temor como se estivesse em seu lugar.

Não se preocupe minha dama, darei um jeito!

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