- Eu... Eu... HAKIM... eu não sei... - Ela gemia e se contorcia, eu tinha acabado de descobrir o seu ponto de maior prazer e ouvi-la gemer daquela forma estava a fazer-me descontrolar, a qualquer momento eu ia me vir.

- Tão gostosa amor... - Eu estava no meu limite, mas queria satisfaze-la primeiro, não demorou para que a sentisse estremecer se desfazendo nos meus braços e logo a seguir também me vim.

      Quando saí de cima dela, levantei-me e peguei-a no colo e fomos ao banheiro. Ela estava fraca, dentro do chuveiro ficamos abraçados eu distribuia beijos pelos ombros dela e admirava a água cair na pele dela, de repente tornou-se na imagem mais bonita de ser ver, e soltava pequenos sorrisos.

       Foi nesse momento que eu descobri que não estava somente apaixonado por ela, eu já a amava. Era a segunda vez que fazíamos amor desde que nos conhecemos, em 34 anos eu nunca havia estado com uma mulher como a Luana, era a minha primeira mulher negra (eu a estou tomando pra mim) era primeira mulher que fazia-me descontrolar na cama, estar com ela é uma mistura de emoções e sensações quase impossíveis de descrever.

        Saimos do banheiro e fomos nos deitar, ela sempre adormece primeiro que eu. Eu tinha tantas coisas na cabeça, mas a que estava a tirar-me o sono era a segurança da Luana. Assim que amanhecesse iria acertar com o Omar para mudarmos de esconderijo.

      Quando acordei ela já não estava na cama, fui para o meu quarto encontrei no meu telemóvel várias chamadas da minha mãe e do Abul. Não entendi a urgência da minha mãe, sendo que falamos quando estava a vir pra aqui. Iria tomar banho e só depois iria retornar a chamada dela.
Depois do banho liguei para a minha mãe.

- Alô mãe...

- Tô Hakim... Filho o que se passa? O seu irmão ligou pra mim ontem, disse que não conseguia falar contigo. Onde você está Hakim? Se tu não estás com o Abul?

- Está tudo bem mãe. Não estou com o Abul mas isso é algo que irei contar pra senhora mais tarde quando estivermos juntos. Agora a senhora só precisa saber que eu estou bem.

- Eu não quero que o seu irmão fique me ligando Hakim, você sabe o que eu penso sobre ele...

- Eu sei mãe! Está tudo bem sim!

- Está bem filho. Se cuida

- Sim mãe. Até mais.

       O que o Abul pensa que está fazendo? Ele está a tentar descobrir onde estou pela minha mãe? Que espécie de idiota eu seria se envolvesse a minha mãe nos meus assuntos?

     Agora mais do que nunca preciso tirar a Luana daqui. Vou pra sala e vejo a mesa do pequeno almoço pronta e ela acabava de fritar ovos, tinha o cabelo preso, usava uma blusa de alças branca, calções jeans azul e sapatilhas brancas.

- Bom dia linda. - A cumprimento com um beijo. Ela prende o meu pescoço com os braços e estamos nos beijando com urgência e tesão...

- Luana... - Ameaço-a

- Bom dia amor... Dormiu bem? - Ela pergunta sorrindo com fogo no olhar

- Sim amor. Acredito que tenha sido a melhor noite que tenho em anos! Tu quase morreste nos meus braços - Respondo distraido com a torrada que estava a barrar com geleia de morangos (subitamente me vejo a gostar de tudo que tenha haver com morangos). Quando olhei pra ela estava envergonhada.

- Eu... Eu não sei o que se estava a passar... Tu... Tu... Estavas a tocar lá... - Ela diz constrangida

- Lá onde Luana? - Gosto de a ver envergonhada (fica linda e da-me tesão) a puxo pra perto de mim dando uma trinca na torrada.

Luana, a Vendida (Concluída)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora