Esta última recusa de minha religião,
Tu, solene Padre, ouviste;
E, mesmo que esteja em meu leito de morte,
Nada retiro do que discerniste.
Não apontes para tua Madona, Sacerdote –
Tua santa cega de material esculpido;
Não consegue, daqui deste peito ardente,
Arrancar nem um lamento arrependido.
Disseste, que quando uma criança é inocente,
Eu dobrei o joelho devidamente,
E rezei para o que em mármore sorridente
Frio e morto era e prosseguiu silente.
Eu fiz. Mas ouve-me! Existem crianças que crescem
Diretamente para a madura mocidade;
E, por anel de União e jura de Amor também,
Vendi minha prematura verdade.
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Gostaram? Confiram o texto original (p. 115), de Charlotte Brontë, bem como a minha tradução completa (p. 127) pela revista Nota do Tradutor no pdf abaixo:
https://ia801808.us.archive.org/13/items/n.t.-revista-nota-do-tradutor-15/%28n.t.%29%20Revista%20Nota%20do%20Tradutor%2015.pdf
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Apostasia
PoésieCerta do que quer, a esposa abdica à fé implantada pelos outros e declara que sua religião é o amor...