2.Patinando

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Harry Potter Evans-Potter POV

Draco eu vou cair! – Gritei.

Estava me segurando nas barras de segurança para poder me equilibrar melhor.

Isso faz dez minutos e ainda tô na mesma posição.

É estranho não ter o equilíbrio perfeito quando se está usando essas coisas nos pés, eu não consigo de jeito nenhum me deslocar.

– Você não vai, é a sua primeira vez? – perguntou em meio às risadas.

– Sim.

– Sua primeira vez andando no gelo?!

– Colocando um patins para ser mais exato – soltei.

– Okay, sem problemas. Eu te ensino – Assim ele segura minha mão esquerda e me faz andar até no meio.

Local onde eu não tenho onde me apoiar, que ótimo.

A cena era cômica para mim.

Estava quase abrindo um espacate do jeito que eu estava, eu estou igual a uma estátua só sendo guiado por Draco Malfoy.

Teve um momento em que ele estendeu o braço pela minha cintura e eu me apoiei em seu pescoço, passando o braço ao redor dele.

– Mais confortável, correto? – perguntou com uma voz mais suave, como se estivesse nervoso.

Neste ângulo eu poderia visualizar que os seus olhos azuis estavam sendo engolidos pelas pupilas enormes e pretas.

Como um gatinho à luz do luar.

– Correto.

Ficamos nos olhando em silêncio, sem dizer quaisquer palavras. Parecia que tudo que poderia ser dito estava sendo falado pelo olhar.

E se aproximavam tanto, quase como automático...

Até...

Eu ser empurrado e ir quase ao chão senão fosse pelo loiro, ter me segurado pelos braços para não cair.

Essa posição aproximava nossos rostos mais do que antes e isso era difícil demais para meu cérebro processar. Fiz o que qualquer pessoa que não pensa faria.

Dei um beijo em sua bochecha.

– Isso foi bom – Falou com as maçãs do rosto crescendo o tom de vermelho – Agora eu quero outro.

– Quer?

– Sim

– Fodasse – Falei – Agora vez dá uma corrida pelo gelo.

– Você é cruel!

– Apenas com você draydray – sorri cinicamente.

Depois dessa fala ficamos tentando andar tranquilamente no gelo, só que não deu muito certo. Provavelmente eu caí umas sete vezes sem contar as vezes em que nos desequilibramos e quase caímos.

Apenas saí do gelo e tirei os sapatos, ficando só apreciando um homem de olhos azuis, cabelos loiros e roupas escuras patinar. Ele era bom, em comparação a mim ele é perfeito.

– Você não sabe andar e só tá vendo o namorado, acertei? – Uma menina de cabelos ruivos pergunta. Ela estava na mesma posição que eu, desamarrando os patins.

– A única questão errada é que ele é o meu namorado – respondi.

Ela me olhou e avistou o local onde eu estava olhando, Draco estava só andando e rodopiando pelo lugar.

– Talvez eu tenha errado – falou – minha namorada era minha amiga também.

– É?

– É.

– Que legal para você – falei.

– Sou a Gina e você é...?

– Harry.

Quando ela iria falar mais alguma coisa um ser de cabelos loiros e um vestido azul vem correndo e de senta ao lado da ruiva.

Je te cherchais partout ma petite rouquine – a loira fala em algum idioma que eu não consigo identificar.

- nous avons de la compagnie, parlons dans leur langue. s'il te plait mru amour - Citou a ruiva.

– Oi, meu nome é Luna. Prazer – se apresentou mostrando a mão.

– Harry – cumprimentei dando a mão.

– Buh! – Alguém falou baixo no meu ouvido e me balançou levemente.

– Ai que susto Draco – Soltei – Você esquece que sou cardíaco.

– Harry, você não é cardíaco.

– Eu sei! Mas poderia ser né.

Ao som das risadas o tempo se passou por lá.

++

Andamos pelas ruas ainda iluminadas pelo sol. Estava forte e o ar frio que não deixava se passar nessa tarde ensolarada.

Decidimos entre vários jogos de sorte como o pedra, papel e tesoura que o jantar da 00:00 seria na casa dele e o café também.

Só no Ano Novo que iríamos para a minha casa passar a semana lá e ir para a fazer uma "pequena" viagem de carro.

Não era estranho, era simples e bom.

E nesse momento eu estou jogando no sofá da sala dele assistindo um desenho animado chamado pica-pau. Porque o ser loiro estava no seu ritual de culinária e disse com as exatas palavras "você só vai ficar aqui quando for para comer, agora vai" e como bom obediente eu fui.

Agora eu estou aqui, esperando.

No meio tempo desta tarde fomos só no mercado e passamos na minha casa para pegar algumas coisas. O presente do draco já foi comprado há algum tempo, então esse não é o caso de pensar que não terei nada para dar a ele.

Diferente de mim e da minha casa, tudo dele é muito grande. Desde a casa até a cozinha, Draco é a definição de um espírito natalino.

A casa era a própria casa do Papai Noel.

– Harry! – Ouvi sua voz chamar.

Fui ao caminho para a cozinha e vi a mesa da cozinha cheia de guloseimas. E a melhor parte foi ver Draco com uma roupa diferente das que ele usa diariamente.

De suéter verde e calça moletom preta. Com uma terceira peça, um avental do grinch cheio de trigo.

- Quer preparar comigo a sobremesa? Já está quase tudo pronto para o nosso jantar – falou sorrindo e se aproximou dando um beijo na minha testa, agora suja por causa das suas mãos com trigo.

– Vamos, já é Natal né? Ou quase?

– Para nós, quase.

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FELIZ NATAL BORBOLETINHAS!

Para os nossos drarry é quase Natal.

Estão gostando?

Eu tô amando escrever enquanto ouço as fofocas de família.

Desculpem qualquer erro, não foi revisado para ser passado o mais rápido para vocês não ficarem sem COP.

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Bjs da Eve no Natal
E até a próxima att

Criando o Natal perfeito || ᵈʳᵃʳʳʸTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang