Red Door

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Elijah Mikaelson

Eu não me sentia bem, o meu corpo estava ótimo, nada que já não tinha sentido antes, mas mentalmente era uma história completamente diferente, sabia que eram efeitos causados graças a minha mãe, eram alucinações ou coisas do tipo

Eu seguia Sam, que corria apavorada para longe de mim, eu estava banhado de sangue, sangue que não era meu e sim de algo que matei, ela era a minha presa e eu queria muito matá-la, podia ver o medo no olhar dela, que não parava um segundo sequer de correr sem noção alguma de onde ia, apenas corria, até chegar em uma porta vermelha na qual ela tentava abrir, quando chego perto o suficiente ela se transforma em Tatia e eu a ataco, sugando o seu sangue. Acordo e tento novamente me soltar daquelas correntes, o que foi em vão

— Esqueceu aonde está, filho? — Minha mãe diz encostada na parede da cripta me observando, haviam passado apenas algumas horas mas que pareciam dias — Guarde as suas forças, minha correntes não quebram fácil — Exausto deixo minha cabeça cair me fazendo olhar para o chão e as imagens de Tatia vem de novo a minha cabeça — Teve bons sonhos?

— Saia da minha cabeça

— Não estou na sua cabeça, você gritou! Vá em frente, se acalme, temos muito o que discutir — Ela diz e sai do lugar durante alguns minutos e logo volta — Quem você sonhou que estava atacando quando você acordou? Era o seu novo brinquedinho, a Samantha? Ou era outra pessoa?

— Não fale de minha esposa — Digo tentando avançar para cima dela

— Pare de lutar, Elijah! Eu te prendi para escutar...e não vai a lugar algum até eu dizer tudo

— Então fale

— Eu quero que você volte para a família, mas como bruxo, eu quero que deixe para trás a selvageria grotesca que o vampirismo te deu, pegue o corpo de um mortal, e seremos felizes de novo...um recomeço

— Você sabe que é completamente louca, não é?

— Eu sou? Não sou eu quem puxa as asas de cada bela borboleta que acha, como a mulher que anda fugindo dos pesadelos

— Me deixe ir embora, agora!

— Olha como volta rápido para sua forma mais selvagem, o filho descente que eu criei, virou uma máscara usada para esconder demônios antigos

— Você não sabe de nada

— É aí que você se engana, sei mais sobre os segredos que carrega do que você, devo listá-los? Posso começar com a primeira borboleta que destruiu, aquela jovem viúva que te chamou a atenção quando ainda era um humano — Ela diz e engulo seco me lembrando de Tatia, algo que jamais a perdoaria pelo que ela fez — Ah, você lembra, é claro! Como esqueceria da primeira garota a roubar o seu coração? Aquela de sangue místico, a duplicata, Tatia

— Eu amei aquela mulher até o dia em que você, tirou a vida dela

— Sei que acredita nisso, e é por isso que você está aqui! Eu quero mostrar o monstro que você é, e nesse momento, vai implorar por salvação...e com alegria eu vou salvar você — Ela diz vindo até mim com uma vela acesa, perto o suficiente para a parafina derretida chagasse ao meu rosto, logo lembranças veem a minha cabeça — Era Samhain, quando a gente dançava e matava os melhores animais...para acalmar os deuses na nova estação, todas as mulheres a invejavam, todos os homens a desejavam, mas ela só tinha olhos para um! — Me lembrava de vê-la dançar entorno da fogueira, sua beleza encantadora que me deixava extasiado, até que seu braço é puxado a fazendo parar de dançar, era Niklaus, ele a puxa para mais perto dele e a beija, nada feliz em ver aquilo saio de lá

The Lovers - Elijah Mikaelson Where stories live. Discover now