☀️ bônus 5☀️

Começar do início
                                    

Cada dia mais manhosa e carente, tudo indicava que o bebê poderia vir a qualquer minuto.

E Elara não sabia quem estava mais feliz, Lucien ou Cris.

O menino não desgrudava dela depois de ter descoberto da gravidez.

Ele vinha ao quarto dela todas as manhãs para garantir que ela estivesse bem e que o bebê ainda não tivesse vindo ao mundo.

O garoto fazia muitos planos, de todas as coisas que queria fazer com o irmão ou irmã.

Ainda mais agora que Andrei havia se aposentado e alugado uma casa na cidade para viver com Zowa.

O pedido na realidade tinha vindo da própria menina, que depois do baile não conseguia mais ficar ali por muito tempo.

Porque para ela, Elara tinha uma parcela de culpa por Anely não estar ali junto a si.

E não importava oque dissessem, a menina simplesmente se recusava a acreditar que a irmã tinha traído a todos.

E Elara se recusava a usar seus poderes na menina, para que houvesse uma aceitação mais rápida.

Decidiu que seria mais saudável que Zowa explorasse seus próprios sentimentos.

E no momento certo, as coisas se resolveriam.

Pelo menos era oque esperava.

E com isso, Cris andava mais sozinho. A menina fazia tanta falta que tinhas
dias que Lucien o pegava murmurando o nome de Zowa repetidas vezes enquanto sonhava com ela.

Ela era sua melhor amiga, e se afastava do garotinho rapidamente.

Lucien tentava ao máximo suprir todas as carências de Cris, mas ele supria o papel de pai.

As crianças não se sentiam tão confortáveis perto dele, sabendo que ele poderia herdar os poderes da mãe.

Mas Cris nunca tentou manipular ninguém, e nem queria.

Mas brincar, comer e ficar sozinho nos momentos em que fazia tudo isso acompanho de Zowa, o deixava para baixo diversas vezes.

Então quando Elara contou para ele sobre o bebê, o menino chorou por horas repentino para si mesmo de que não ficaria mais sozinho.

O coração de Elara parecia se espremer em seu peito quando ele despejava agradecimentos para ela e Lucien.

- Mamãe, mamãe olha oque eu trouxe pra você - o menino disse surgindo na porta do quarto com um ramo de flores lilases - tem uma joaninha junto.

- Obrigada, querido - ela agradeceu pegando o ramo e apreciando enquanto Cris sorria se orelha a orelha.

- Pensei que talvez o bebê também goste de cheiro de flores - ele disse encostando na barriga dela - se você gostar, por favor saí e vem sentir o cheirinho aqui fora. Eu garanto que é bom.

Elara sorriu e acariciou os cachos ruivos.

- além do mais, a joaninha estava com medo da chuva que ia vir - ele afirmou - então me pediu ajuda e eu a trouxe para casa.

- ela pediu é? - Elara indagou com curiosidade, afinal de contas o céu estava azul. E chuvas não eram tão frequentes naquela época, mas os animais sempre sabiam quando a chuva estava próxima - como ela falou com você?

- Ela falou aqui olha - Cris disse batendo o dedo indicador na própria cabeça.

- e você respondeu? - Elara o instigou a continuar falando, enquanto fazia uma descoberta.

Corte Do AmanhecerOnde as histórias ganham vida. Descobre agora