Chapter Twenty-Five: Court

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- Slytherin! - o Príncipe chamou, atraindo a atenção de todos. - Ninguém deve sair do salão comunal até a chegada do professor Snape. Se alguém precisar ir no banheiro, peça que um dos mais velhos o acompanhe. Vamos evitar andar sozinhos nos corredores também. Além de ser pra nossa segurança, podem tentar nos incriminar por isso, e podem haver ataques. Não precisamos de pânico agora, mas todo cuidado é pouco.

Um zumbido de concordância passou por todo o salão, e logo todos estavam em conversas reservadas com os amigos mais próximos, especulando sobre o que aconteceu.

- Então - disse Pansy - , vocês sabem o que aconteceu.

- Não  sabemos - Harry disse - , mas fomos os primeiros a chegar lá.

- Como? - a garota questionou. - Vocês estavam nas masmorras! Por que subiriam até o segundo andar?

- Eu ouvi uma voz - sussurrou Harry, fazendo os três se aproximarem.

- Uma voz? - Blaise cochichou de volta, cético. - E você ouviu também?

Draco negou.

- Era uma voz macabra, e estava a procura de sangue. Disse que ia matar alguém, então eu corri.

- Eu e Mione o seguimos, e lá estava a gata morta e o bilhete sinistro - Draco disse, fazendo uma careta.

- Nós vamos ser alvos da escola - Pansy bufou, se jogando pra trás no sofa, falando em voz alta novamente.

- Por que? - Blaise perguntou.

- A lenda da Câmara Secreta - Draco disse, como se fosse óbvio.

- Nunca ouvi falar.

- Nem eu - disse Daphne, se aproximando com a sua irmã, Astória.

Alguns outros alunos se aproximaram também, querendo ouvir a história.

- Certo - disse Pansy, se arrumando com um ar importante. - A Câmara Secreta de Salazar Slytherin.

"Como eu espero que vocês ja saibam, Hogwarts foi fundada a alguns séculos por quatro poderosos bruxos: Godric Gryffindor, Helga Hufflepuff, Rowena Ravenclaw e Salazar Slytherin. Eles construíram esse castelo juntos, longe dos olhos curiosos dos trouxas, numa época em que a magia era temida por pessoas comuns.

Uma parte do salão tinha se reunido para ouvir a história. Era fato que a maioria já a conhecia, mas, aqueles que não, prestavam muita atenção nas palavras da garota.

- Durante alguns anos, os fundadores trabalharam juntos, em harmonia, procurando jovens que revelassem sinais de talento em magia e trazendo-os aqui para serem ensinados. Mas então surgiram os desentendimentos. Ocorreu uma cisão entre Slytherin e os outros. Nosso fundador queria ser mais seletivo com relação aos estudantes admitidos. É claro que muitos dizem que ele tinha um grande preconceito com os mágicos de famílias não mágicas, mas historiadores afirmam que a grande questão era o fato das famílias dos nascidos-trouxas terem conhecimento da magia, e colocarem a nossa sociedade em risco. Mas os outros fundadores não entenderam o seu lado. Houve, então, uma grande discussão entre Slytherin e Gryffindor, e Slytherin deixou o castelo.

Ela fez uma pausa, vendo que todos prestavam atenção nas suas palavras.

- É o que dizem as fontes confiáveis, mas a maioria foi obscurecida pela lenda da Câmara Secreta. Segundo ela, Slytherin construiu uma Câmara Secreta no castelo, da qual os outros nada sabiam.

"Slytherin teria selado a Câmara de modo que ninguém pudesse abri-la até que o seu legitimo herdeiro chegasse à escola. Somente o herdeiro seria capaz de abrir a Câmara Secreta, libertar o horror que ela encerrava e usá-lo para expurgar a escola de todos que não fossem dignos de estudar magia. Novamente, é o que diz o boato. Nunca saberemos se é real, e se for, qual era o objetivo de Slytherin é desconhecido para nós. A nossa certeza é, quando os alunos descobrirem sobre isso, seremos alvos da escola toda".

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