𝐘𝟓: Love Potion

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— Então... — disse Umbridge, provavelmente com uma prancheta na mão. — Você é Hagrid, não é?

— Sou. Hm, não quero ser mal educado nem nada, mas quem é a senhora?

— Dolores Umbridge, nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas e Alta Inquisitora de Hogwarts.

Eu quase pude ver Hagrid arqueando as sobrancelhas.

— Que é isso?

— É exatamente o que eu ia perguntar — disse Umbridge. Estranhei.

Houve uma pequena pausa.

— Ah, isso — eles provavelmente estavam falando sobre a caneca quebrada de Hermione. — Foi Canino, ele tombou com a mesa e quebrou algumas coisas.

Mais silêncio.

— Ouvi vozes — falou a Alta Inquisitora.

— É melhor voltarmos — disse eu, dando uma leve puxadinha na camisa de Harry, que engoliu em seco diante do contato repentino. — É sério, podemos perguntar tudo a Hagrid depois, mas acho que agora é melhor voltarmos para o castelo.

Relutantes, eles concordaram. Andamos pelo gramado úmido, salpicado por geada e granizo. Lá para a metade do trajeto, achamos que estávamos seguros e despimos a Capa da Invisibilidade. Harry guardou-a no bolso do casaco e pegou minha mão, entrelaçando seus dedos aos meus. Quando entramos na escola e nos dirigimos ao Salão Principal para o jantar, todos olharam para nós. Isso me deixou feliz. Algo dentro de mim amava saber que Harry fazia questão de mostrar ao mundo que era meu, e que eu era dele.

Após comermos enquanto conversávamos baixinho sobre a conversa que tivéramos com Hagrid, fomos ao Salão Comunal. Em nenhum momento, Harry soltou minha mão. Ao passarmos pelo buraco do retrato, fui direto com ele para seu dormitório. Não era comum que dormíssemos cedo, mas minha cabeça estava latejando. Tomamos banho, trocamos de roupa e caímos na cama.

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Acordei sentindo um incômodo abdominal terrível, e deixei escapar um xingamento quando vi uma manchinha vermelha na calça de moletom que eu sempre usava para dormir com Harry. Merda, merda, merda.

— O que aconteceu, meu amor? — ele levantou de súbito, preocupado ao ouvir meus xingamentos.

Eu não sabia se estava com ódio da minha menstruação, ou envergonhada pela situação. Por mais que fosse algo normal, às vezes eu me irritava bastante com meu ciclo mensal.

Desviei de seu olhar, e Harry abraçou minha cintura para aproximar seu rosto do meu, para que pudesse decifrar minhas expressões. Quando fez isso, gemi de dor.

— Meu Deus, você está bem? Eu te machuquei? — perguntou Harry, tirando as mãos da minha cintura imediatamente. — Puta que pariu, S/N, me responde, por favor!

Respirei fundo e escondi meu rosto no travesseiro.

— Eu sinto muito, Hazz, não sabia que isso aconteceria justo hoje, se não não teria vindo dormir aqui... — apontei para a pequena mancha de sangue na calça. Por um milagre, a menstruação não vazara na cama também. — Sério, que ódio, e eu ainda acordei com uma puta cólica...

— Ei, ei, fique calma — disse ele gentilmente. — Sei que essas coisas são normais, meu amor, não precisa se preocupar em explicar. Pelo menos isso significa que você não está tendo uma hemorragia.

Nesse momento, pensei numa ótima piada depressiva, mas fiquei com medo de Harry levar a sério e achar que eu estava tendo um sangramento fora do normal mesmo, então fiquei calada.

𝐌𝐀𝐒𝐓𝐄𝐑𝐏𝐈𝐄𝐂𝐄, harry potterKde žijí příběhy. Začni objevovat