diante do espelho que me diz quem eu sou

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Analiso, enquanto me encaro no espelho vejo as marcas, as feridas e os fantasmas.

Ali tem lágrimas que toda memória resgata, tem o rastro de ignorância que um dia esteve ali, tem as dobras da inclinação natural que sempre me faz cair.

Analiso, enquanto me encaro no espelho vejo o medo, o ardor da ira, o grito de abandono.

Por que tão amarga, abatida e suja?

Analiso...

Mas, veja ali! O sol da redenção está nascendo, você consegue ver?

No espelho já não há reflexo algum, ele está coberto, coberto com sangue.

Sangue sacrificial, sangue puro, sangue de justiça, sangue que limpa e veste.

De novo analiso e enquanto me encaro no espelho vejo as marcas, marcas de mãos cravadas e não são as minhas.

um pouco de muitoOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz