kid in a mess leaving daddy stressed

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gebte olhem o henrí

gebte olhem o henrí

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chapter two: kid in a mess leaving daddy stressed

Louis consegue ser luz por onde passa. Ele nem se esforça, na verdade, mostrando-se apaixonado por tudo. Seu egoísmo é muito, mas sua bondade é maior. Seu amor, seu cuidado, sua dedicação, seu afeto; coisas que vão além de qualquer defeito que ele tenha. Ou que poderia ter.

Louis não tem defeitos.

Suas paixões se misturam como tintas interligadas, transformando-se em algo mais sólido, mais forte. Obviamente, Harry sempre acreditou no amor – mas não nesse tipo de amor. Vamos lá, amores assim só acontecem em livros e em filmes, não com ele. Não com eles. Mas aconteceu e ele sentiu no segundo em que necessitou ter Louis como alguém no deserto que precisa de água. O garoto é algo silencioso que está sempre por perto, implorando e dando amor na quietude dos longos dias do ano. Cuidando e sendo cuidado. Amando e sendo amado. Acariciando e sendo acariciado.

Sua presença é um tranquilizante e seu sorriso é pura alegria. Às vezes, Harry sente vontade de fazer a própria mão passar pelo peito e puxar o coração para fora, ver se era possível que ele estivesse inchado e pulsando duas vezes mais rápido e forte graças ao que sentia por Louis. Pela mãe de seus bebês.

É que agora é meio complicado amar Louis quando ele o deixa louco de ciúmes. Digamos que ele tem problemas em demonstrar da maneira correta; Seu jeito de ficar enciumado é se deitar na cama e recusar todas as refeições e não abrir um sorriso, porque ele sabe que Louis enlouquece da vida quando ele não come e nem aparenta felicidade. Ele está doente de amor e ver outras pessoas querendo a sua joia rara o deixa muito chateado.

Porque Louis é apenas dele, de mais ninguém. Então por que Jonah, o chefe de seu esposinho, continua o chamando para jantar?

Harry escondeu o rosto no cobertor.

— Amor, — ele ouviu Louis chamá-lo, esfregando os dedos em sua cabeça por cima do que a cobria. — Eu já disse que é um jantar de negócios, não um jantar romântico.

— O papai dos seus bebês não se importa. Pode ir.

— Harry, ele é casado! — uma movimentação na cama o fez se encolher e logo sentiu os braços de Louis tentando abraçá-lo por trás. — Vamos lá, amor, fique feliz por mim! Provavelmente ganharei um cargo mais elevado e sabe como estou bom com fotografias agora.

O homem tirou o cobertor do rosto, piscando apenas uma vez. — Jonah está mais feliz por você.

A mãe mordeu sua nuca, chupando a pele quente e acariciando seu peitoral. Não que ele seja infantil e esteja agindo dessa forma de propósito, mas é que Harry é assim desde pequeno porque é o seu jeito de lidar com chateações. Desde os três anos, quando Betty ou Michael brigavam com ele por causa de alguma arte feita por suas pequenas mãos maléficas, o minúsculo Harry de fralda corria para o berço, chupeta na boca e mamadeira em mãos, e então se escondia no cobertorzinho porque era aonde se sentia seguro e protegido. Ele era um bebê sorridente e sapeca como Henrí, mas ficava intensamente triste quando algo o magoava.

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