Harry não sente vontade de transformar Louis,de forma alguma,porque junto da transformação existe um lado sombrio que nunca vai embora,e Tomlinson é a criatura mais doce e singela que Harry teve o prazer de conhecer em seus longos anos de vida,e fazer com que ele perca essa bondade apenas por egoísmo e ganância de Styles não é algo que ele está disposto a fazer. Mas as vezes Harry é egotista,ele quer Louis só 'pra ele,quer que ele nunca saia do seu campo de visão,quer ter ele em seus braços o tempo todo,e depois dos mínimos toques e afagos trocados entre as árvores Harry gostaria de sempre estar o tocando. Sua epiderme macia e quente,extremamente convidativa para um par de caninos específico,chega a formigar as gengivas do maior só de pensar em cravar os dentes e ouvir os gemidos sôfregos de Louis.

E é por esses pensamentos que ele não se permite ficar sozinho com o menor.




(...)




Louis acordou desnorteado em uma cama,ouvindo barulhos de beeps repetitivos,por estar atordoado ele não entendeu aonde raios ele estava e porque se sentia imobilizado. Após abrir seus olhos esperou sua visão se ajustar e percebeu estar em um hospital,olhou para os lados e viu que estava ligado à um soro,mas ele não lembra de ter passado mal ou de estar doente,ele apenas se sentia cansado e angustiado. A sala estava vazia sem sinal de médicos ou de enfermeiros,ele ainda estava com as roupas que usava em casa,mas estava coberto até a cintura.

- Vejo que acordou. - Uma voz ecoou da porta e seus olhos foram até lá,vendo uma médica com uma prancheta em mãos. - Consegue distinguir aonde está?

Louis levantou a mão livre e coçou os olhos. - Num...Hospital? - Sua entonação deixou a entender uma pergunta.

- Muito bem... - Ela anotou algo na prancheta. - Seu nome completo por favor.

- Louis William Tomlinson.

- Idade?

- Tenho Dezoito.

- Data de Nascimento?

- 24 de dezembro de 2003.

- Se lembra como veio parar aqui?

- Lembro de estar conversando com meu pai e... - Louis lembrou do assunto da conversa e seus olhos encheram de lágrimas. - E-Ele me contou que... - Seus lábios tremiam um pouco. - Que...meu a-avô,ele-

A médica tocou suavemente no ombro dele. - Tudo bem,querido. Só estava checado se não houve nenhum dano em sua memória. - Ela se afastou e ficou de frente para ele. - Você desmaiou,consequências de uma queda de pressão. E bateu a cabeça. - Após isso ele fez uma expressão de surpresa e entendeu porque sua cabeça doía tanto na parte traseira.

- Q-Que dia é hoje? - Louis se sentia perdido em meio a tantas informações.

- Já é outro dia,seu pai foi na escola comunicar sobre sua falta,por isso ele não está aqui. - Ela apertou um botão do lado da cama de Louis que fez a cama se mexer e deixar a postura dele mais ereta. - Daqui a pouco ele chega,enquanto isso vou tirar seu soro,tudo bem? - O menor assentiu com a cabeça e esperou ela retirar o acesso a sua veia.

Ele estava muito triste,se sentia extremamente desconsolado,e não imaginava como sua mãe estava. Louis sempre foi muito próximo de seus avós,tanto por parte de pai quanto por parte de mãe,e ele sentia como se uma parte de seu coração houvesse sido arrancada bruscamente dele,foi com Julian que ele aprendeu a andar de bicicleta e foi ele que ensinou Louis a jogar futebol,ensinou ele a como cozinhar abóboras,basicamente tudo.Ele se sentia mórbido,só queria se aninhar nas cobertas e dormir até a dor passar e ele poder se sentir feliz de novo. Sua avó Lili - esposa de Julian. - faleceu quando ele tinha sete anos,e na época Louis também ficou extremamente devastado e seu avô usou preto por dois anos seguidos em luto pela perda de sua amada.

Blood Type [L.S] EM REVISÃOWhere stories live. Discover now