── "i feel that with you
i must surrender"─────────────────⊱◈◈◈⊰─────────────────
Após terem subido mais degraus do que gostariam, Maxine e Baji se encontravam no sexto – e último – andar do prédio, onde era possível ver apenas duas portas – que de início eram para ser brancas – sujas de sangue e de algo marrom que supuseram ser terra.
O local parecia abandonado. Cheios de cadeiras de madeira quebradas e tanto o chão quanto a parede danificados. Sinais de explosão e buracos na parede que provavelmente tinham sido causados por armas faziam o cenário ficar mais intimidante.
A mulher de fios platinados bateu na porta da direita, onde eles puderam notar o número 397 escrito. Em seguida de duas batidas, ouviram uma voz grossa permitindo a entrada, fazendo com que a mulher abrisse a porta e desse espaço para os dois passarem.
— Boa tarde, senhor. — inicia. — Esses dois chegaram aqui atrás de armas para defesa contra os infectados. Os nomes são Aya e Takuya, nunca ouvimos falar. Disseram que estão apenas perdidos.
Baji e Maxine notaram um homem alto atrás de uma mesa tragando um cigarro enquanto colocava um líquido alcoólico em um copo que tinha uma pedra de gelo. Ele se virou e os encarou com um olhar mortal e desconfiado.
O homem tinha um mechas descoloridas no cabelo e o seu brinco grande na orelha esquerda chamava bastante atenção, além dos olhos amarelados.
— Perdidos, hum? — toma um gole do que Maxine sugeriu ser Whisky. — De onde você vêm? — perguntou e se sentou em uma cadeira velha, apoiando os pés na ponta da mesa, ficando totalmente relaxado e confortável.
— Viemos de perto. — a ruiva toma iniciativa de responder rapidamente. — Só estamos a procura de itens para nos defender, não queremos incomodar.
— Vocês estão nos incomodando a partir do momento em que colocaram os malditos pés nesse prédio. — o homem responde de maneira irritada, fazendo com que Liebregts e Keisuke engolissem seco e dá um trago profundo em seu cigarro — Estão sozinhos? Não tem mais ninguém com vocês? — solta a fumaça que estava presa em seus pulmões após a pergunta.
— Não. Todos eles morreram, só sobraram nós. — Keisuke mente e finge uma falha na voz, como se estivesse abalado.
— Entendi. Como vocês parecem dois cachorros perdidos em uma tempestade, eu farei a gentileza de dar uma pistola para os dois, contando que vocês nunca mais apareçam no meu campo de visão. — ele dá uma pausa e começa a analisar a garota ruiva da cabeça aos pés. — Se bem que uma beleza dessa não se acha todo dia, não é? — fala em um tom malicioso e sorri de lado.
Maxine o encarou e sentiu uma vontade imensa de xingá-lo enquanto Baji cerrou os punhos e travou o maxilar tentando fingir que não ouviu tal frase.
Ambos ficaram apenas na raiva e assentiram concordando com o que o homem disse sobre os entregar duas pistolas e ignorando a fala final.
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𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐈𝐒𝐀𝐒𝐓𝐄𝐑, shinichiro sano
Generel Fiktion﹟𝐃𝐈𝐒𝐀𝐒𝐓𝐄𝐑ᵎ ── Por um erro científico, a cidade virou um caos. Sua mente estava uma bagunça. Gritos, sangue, lágrimas e morte para todos os lados. Acreditava que nunca mais sentiria a sensação de estar em paz, mas o moreno te prova ao contrá...