Prefácio

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Dizem que toda história tem um fim, mas na vida todo fim é apenas um novo começo.

Então vamos voltar no tempo para esclarecer aquele final... Aquele no hospital, onde assim como a Scarlett, os leitores não entenderam que estávamos pedindo para que eles se retirassem...

Você pode nos dar um pouquinho de privacidade?! — Estou pedindo sem jeito.

— Espero que tenha gostado, porque o showzinho acabou... — Piscadinha da Mel.

(...)

— ...Ainda está aqui. — Sussurro para a Mel.

— É sério amor, a história acabou! — Mel força um sorrisinho amarelo. — Ah, já sei... "E todos viveram felizes para sempre e blábláblá."

FIM.

...Pode esquecer Mel, eles não vão nos dar privacidade. E para ser bem sincero eu não me importo, afinal de conta já chegamos até aqui... Então...

— WILLIAN! — Scarlett grita, após nos flagrar no quarto de hospital.

— Tem razão, VOCÊ precisa ir embora! — Afirmo decididamente.

— Se eu sair por essa porta, eu juro que você nunca mais irá me ver.

Hum... Ok! — Concordo com a sua chantagem

— Se você pensa que isso vai acabar assim, está muito enganado! — Ela bate a porta e sai revoltada.

— Essa mulher é louca... Ela chamou a polícia, mas eu dei uns bons tabefes nela.

Essa é a minha garota!

— ...O que vocês dois estão fazendo? — A enfermeira pergunta preocupada, ao entrar no quarto e se deparar com Mel montada em meu colo. — Sai de cima dele, o Sr. Ducatti está com as costelas fraturadas. — Ela faz a Melissa sair de cima de mim e sou obrigado a cruzar as pernas, para esconder o que havia embaixo da leve e solta camisola de hospital.

— Não se preocupe enfermeira, a minha cura acabou de chegar. — Sorrio, fazendo Mel corar.

— Nada disso, vocês tem que se comportar. Se a sua costela deslocar meio centímetro, você será encaminhado para a cirurgia. E semana passada um rapaz de trinta anos morreu no centro cirúrgico, operando o cotovelo. — Ela fala em tom de ameaça e parece ter funcionado, pois Melissa fica com uma expressão apavorada.

— Eu vou ficar longe, prometo! — Mel a conforta e eu reviro os olhos, injuriado.

— Deite-se, senhor. Vou pedir que lhe tragam o almoço. — Ela me ajudar a acomodar-me na cama.

— Falando nisso, você não estava em horário de almoço? — Tento despista-la.

— Estou esperando minha substituta retornar para eu sair.

— Então... Vai tem uma enfermeira por aqui o tempo todo?

— O senhor está internado e aqui é um hospital, então frequentemente alguém entrará aqui para examina-lo. — Ela afirma diretamente, acabando com as minhas intenções, o que era uma pena... Porque Melissa naquele uniforme de enfermeira, tinha acabado de virar meu novo fetiche.

Quando a enfermeira sai do quarto eu olho para a minha garota amedrontada, encolhida no canto do quarto e lhe lanço um risinho.

— Tem certeza que você quer ser advogada? Porque você de enfermeira...

— Eu tenho certeza. — Ela sorri.

— Vem aqui... — A convido.

— Acho melhor eu não chegar muito perto. A enfermeira disse que...

Tutor por Acidente Parte 2Onde as histórias ganham vida. Descobre agora