Na hora que ela disse o que disse, uma calma mortal atravessou meu ser, o pescoço dela estava na minha mira. Eu iria perguntar se tudo que ela e eu passamos era uma farça ou se ela realmente me amou, mas o que saiu foi uma pergunta puramente territorial.

- Você ainda sente atração pelo Nyx? - Minha voz saiu num grunhido baixo.

- Sim, eu ainda o desejo.

- Você vai se manter longe dele. - Grunhi.

- Por que? - Eu vi apenas a curiosidade em seu olhar, então ela não sabia.

- Porque ele é meu parceiro, e se eu a ver chegando perto dele eu não responderei por mim e poderei facilmente arrancar sua cabeça.

- Isso quer dizer que me perdoa?

- Não, porra, eu não te perdoo, eu ainda preciso de tempo.

Ela me encarou como se estivesse relutante em falar mais. Apenas abri minha mente.

"Babaca, quer ir as compras?"

"E o que vamos comprar, Meghan Querida?" - Sua voz saiu calma.

Por que eu não poderia atormentar ele? Sorri maliciomante ao dizer.

"Estava pensando sobre isso, percebi que eu gostaria de mais roupinhas de renda e camisolas combinando, minha mãe disse que aqui tem uma loja maravilhosa que vende essas coisas, preciso que você verifique se elas são escandalosas o suficiente para seu gosto."

"Estou a caminho." - Sua voz estava serena.

Avisei onde eu estava e em dois minutos ele apareceu, só então notou Suzanne a minha frente.

- Espero não estar atrapalhando! - Ele disse chegando perto.

Vi um leve brilhos nos olhos dele, parecia preocupado, então suas palavras seguinte ditas em alto e bom tom fez meu peito inchar de malícia e prazer por ver a reação da pessoa que tanto me machucou.

- Você está bem meu amor? - Isso foi dito com o coração e a alma dele, todo que ele sentia e temia por mim, ele segurou meu rosto levantando meu olhar ao dele esperando a resposta.

Engoli em seco e confirmei.

- Então vamos as compras. - Ele deu uma leve piscada e me deu um selinho. - Tchau, Suzy, odeio dizer que você não convidada.

Eu havia percebido o sorriso debochado lançado em direção a minha prima.

Ela saiu em silêncio, quando nos afastamos o suficiente me afastei dele e lhe dei um soco no peito.

- Babaca, precisava fazer aquela cena?

- Talvez, depende do que ela te disse que te deixou tão desesperada que precisou de mim por perto.

- Não foi nada de mais. - Eu disse revirando os olhos.

- Tudo é de mais se lhe machuca, meu amor. - Ele disse de novo essas palavras que parecia temer não pode-las falar novamente.

- Pare de me chamar de "meu amor", não sou nada sua. - Eu resmunguei.

- Então me mostre que paro. - Seu semblante começou a endurecer.

A Court of Fire and DarknessWhere stories live. Discover now