Capítulo 16

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Genesis 

Quando Bia me ligou para dormir  na casa dela, eu fiquei  em dúvida e reciosa mas quando  meus  irmão disseram que  estavão saindo e eu ficaria  sozinha aceitei na hora.

Antes  de irem pedi para o Gus me levar e ele prontamente aceitou, durante o caminho nos vimos uma mulher pedindo  carona e nos não ligamos  ( nunca se confia muito nas ruas  do rio) mas ai meu irmão  parou  e ela disse aliás nos obrigou a lhe dar carona, sorte dela e que  nos iamos para o mesmo lugar.

Ela disse que  se chamava Dandara e que vive em Nova York, mas está aqui visitando os irmãos e resolvendo algumas coisas. Ela é linda, cabelos ruivos, olhos cinza profundos, corpo lindíssimo e ela tinham alguns traços do meu atormentor  de mentes.

- Desculpa, mas tu es muito parecida com alguém que  conheço 

- Minha irmã tem razão 

- Ah, eu sou gêmea do Matthew Smith.

- Tu és irmã gêmea do Mat? Bem quê vocês não têm muito que  vos diferencia.

- Pois é 

Ao chegarmos ela ligou para ele e o porteiro nos  deixou  entrar, me despide  do meu irmão e subimos. Conversamos amenidades ate chegarmos  e vermos todos na sala, e aí eu vejo que minha visão está com problemas raríssimos  porque  não e possível que eu só  olhe para ele e a típica caranca de sempre, que dava vontade de rir.

Conversamos por um tempo e Bia puxou-me para cima com a intensão de conhecer o quarto dela que é lindo. Em tons de vermelho e branco que  combinavam muito bem sobretudo com os beluches  que   achei muito fofo ( eu também  os amava) cama de casal média, perfeita para nos duas, um closet grande e um banheiro maior ainda. Arrumamos minhas coisas e decemos.

Encontrando Austin e Dana rindo de alguma coisas e o atormentador de sonhos estava muito irritado

- Fizemos algo?

- Claro que  não, ele ja é assim

- Quê tal as meninas ajudarem-me a arrumar as malas

- Sim!- gritamos  e corremos  com as malas ate o quarto 

- Vou fazer um lanchinho  - ouvimos Austin  gritar  do andar de baixo.

- Eu odeio arrumar  sem  música 

- Eu tmbém - Bia  e eu falamos  juntas e rimos. "xo da Beyonce"   reverberou no rádio e nos ficamos  super animadas.

Arrumamos  tudo  enquanto  cantavamos e dancavamos, terminando bem rápido.
 
- Então Genesis  me fala sobre você e meu irmão - fique  Vermelha na hora 

- Como assim? -  Bia olhou para mim espantada e recolhe todas as minha forças  para responder 

- Não tem nada entre o professor Smith e eu, nadinha.

- O olhar brilhante, rosto vermelho e carinho que eu vi? - Dana e bruxa só pode

- Que carinho? - Me fiz de desentendida

- Com que olhas para ele

- Como assim?

- As vezes nos mostramos carinho ou amor por alguém na forma como olhamos, agimos e falamos dessa pessoa e tu minha querida fazes muito isso

- É uma grande  mentira 

- Enquanto acreditares nisso

- Eu não ligo, ate seria bom ver meu irmão com você  e não  com as oferecidas que só querem  oque ele tem, não oque ele é  - Bia sorriu e acompanhou a irmã  pra fora 

Amor? Como assim? Eu só tenho 18, adolescentes não amam isso é um absurdo. Ok que toda vez que  penso nele vêm  borboletas no estômago. Quando o vejo é como se me decem um pedaço  do céu, ele é inteligente, super família, carinhoso do seu geito com os que ama, é bonito,tem um sorriso que afasta todas as coisas ruins, mas não, não é amor, é só... sei lá mas não e amor.

Saiu dos meus pensamentos e decido  descer, encontro  todas  na mesa comendo e me junto a eles, mas Austin, Bianca e Dana estão com  sorriso brilhante no rosto que ignoro  na hora e pego  um sanduíche 

- Nes, sabias que  o Mat também  toca piano 

Vejo meu professor  engasgar  com a comida  e tossir muito enquanto Austin ri alto

- Calma princesa, pega isso - lhe entregou um copo  com água  e tentei  esconder  meu  sorriso com esse apelido

- Sério?

- Serio, ele  toca muito bem - de presente Dana  e Bia  receberam  um olhar fuzilante  do meu professor 

- Gostaria  muito de ouvir

- Vai sonhando.- e o atormentador de sonhos se pronunciou pela primeira vez 

- Porquê? É tão errado assim?

- É, não tenho porque  tocar  para você ouvir.
 
- Porquê?

- Porque não.- respondeu com a voz meio baixa, parece até que ele está com vergonha.

- Eu quero ouvir.

- Tu não mandas em mim

- E quem  disse que  estou mandado  "professor"

Paramos de brigar quando  ouvimos risadas à mesa, todos se divertiam  com nosso show e eu não me importava nem um pouco.

Ele estava vermelho de raiva enquanto eu mantia um sorriso no rosto, afinal se ele me afeta  desse jeito nada mas justo que afeta-lo também.

Olhos vermelhos (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now