Treehouse

102 11 14
                                    

Olá pessoal!! Tudo bem?! O segundo capítulo de D R E A M S está marcando presença! Atenção: como a fic está distribuída em  memórias, não necessariamente ela vá seguir uma ordem cronológica. Outra coisa é que provavelmente o primeiro cap pode sofrer uma alteração no início, mas ainda não me decidi à respeito. Caso venha a acontecer, vocês serão informados na próxima atualização. Mesmo assim, não vai modificar basicamente nada, o cap vai ser o mesmo, seria mais um adicional de ideia que ficaria para frente, mas tô achando que vai ficar melhor lá. Enfim, no mais é isso! Como eu disse, caso aconteça, vocês serão avisados na próxima atualização. Espero que gostem. E se estiverem gostando, será um prazer saber o que estão achando da leitura até aqui. Me desculpem qualquer erro.

Boa leitura e até breve!!!

________________________

Memória On

- Mamãe está grávida...

Deena informa, tendo Sam, Kate e Simon logo atrás organizados em uma fila indiana. As escadas da casa na árvore construída no quintal da casa da morena permitia que se aconchegassem lá dentro, a fim de papear sobre a notícia que veio à tona.  A "casa dos quatro", como haviam nomeado fora criada especialmente para que pudessem abusar de seu tempo ali, na companhia uns dos outros. Era sem dúvidas o lugar favorito deles. Sairam da escola diretamente para lá após Deena enviar bilhetes a todos com o chamado resumido em: "Alerta Vermelho! Reunião na casa da árvore, deu a louca na cegonha!"

- WOOOW, então era sobre isso. Alerta vermelho mesmo ein! - o garoto de mechas loiras tinha os lábios formados em um perfeito "o" ao sentar-se sobre as almofadas espalhadas ali, parecendo processar a ideia lentamente.

- Espero que esteja preparada para ficar no canto - Kate, acomodada ao lado de Deena não estava ajudando muito a amiga a aceitar que ela agora não seria mais a caçula da família. E se não ganhasse mais presentes com a frequência que ganhava? E se seus pais e avós não a quiserem mais? O que fazer? Não fazia ideia . Ela agora balançava a cabeça afastando os pensamentos que vinham tomando sua mente desde a última noite em que seus pais anunciaram um novo integrante.

- Que legal Dee!! - Sam senta-se ao seu lado - Pq não está feliz?

- É pq não estou! - um bico de insatisfação nascia em seus lábios e Simon soltou uma risada leve - Você gostaria de ter irmãos Sam, não eu. E se ele tomar toda a atenção pra ele??! - a voz agora continha um pouco de alteração o que fez seus amigos rirem de sua exasperação - Parem de rir! Bebês são egoístas sabiam? Eles conseguem atenção só por existirem!

- São bebês Dee, tem que ter cuidado com eles - Kate dava leves tapinhas nas costas da amiga enquanto Sam lhe passava a garrafinha d'água posicionada do lado da mochila - Respire!

- Já sabe se é menino ou menina? Estou em desvantagem nesse grupo! - a morena solta uma risada nasal da tentativa de seu amigo de fazer com que seus ânimos acalmasse.

- Eu não sei...Mamãe me disse apenas que a dona Cegonha avisou que "a família vai aumentar", e nada mais. Ela não poderia trazer um cachorrinho? Cegonhas também trazem animais ou só bebês?

Os rostos que antes possuíam sorrisos  exibiam nesse momento uma leve curiosidade.

- Bem... - Sam parecia pensar um pouco - Na aula da semana passada a professora Ali falou sobre sermos animais também, certo?

- Siim, algo sobre...irracionais? - tentou Simon.

- Racionais. - concluiu Kate - Animais racionais.

- Isso!! - os dois de mechas loiras falam em uníssono.

- Talvez tia Diana tenha trocado as palavras igual eu acabei de fazer Dee, vai saber.

- Será?

- Se for o caso - Kate levanta, acendendo as luzes da casinha. Lá fora dava início a noite. - Na próxima vez explicamos a diferença entre os dois a seus pais!

O som de gargalhadas preenchiam o ambiente. Naquele momento todas as "preocupações" não existia mais. Apenas a bolha dos quatro.

*   *   *

- Deena, seu irmãozinho acaba de nascer!

Na casa de Sam. Era onde a pequena ficou no momento em que Diana entrou em trabalho de parto e teve que dar entrada ao hospital, sendo levada por seu pai. 9 meses depois dá conversa na casa da árvore Deena havia percebido que ter um irmão não era ruim. Sam, Kate, Simon, e até Cindy, prima de Simon que tinha mudado recentemente para o bairro no qual eles moravam a mantinham pensando nas vantagens de se ter alguém assim.

- Você pode fazer ele pegar água pra você quando estiver com preguiça!! - Cindy apresentava uma das vantagens - Ziggy não me traz pq é uma chata! Mas você pode ensinar Josh depois que ele nascer.

Josh. Esse era o nome que seus pais escolhera após dona Cegonha revelar o sexo do bebê. Deena tinha um nome favorito no mundo agora.

- Ou até mesmo fazer suas atividades!

- Simon, ele será um bebê! - Kate lembrava o amigo da real situação ali. - Não é como se ele fosse nascer sabendo tudo.

A morena sorria para os três amigos que discutiam sobre Josh possivelmente ser um garoto prodígio. "Sem essa", Kate e Cindy discordavam e um Simon tentava argumentar contra as duas. Sua atenção foi tomada apenas quando uma loira maior que ela poucos centímetros sentou-se ao seu lado.

- Dee, esqueça eles - Sam sorria observando também a pequena discussão - Tenho certeza de que Josh será um irmão incrível. - suas mãos estavam entrelaçadas e Sam observa a melhor amiga, tentando lhe passar a segurança de que sabia que ela precisava. - E você também.

É isso. Deena tinha os melhores amigos do mundo e sabia disso. No dia seguinte ao nascimento de Josh, tia Dani, como chamava a mãe de sua melhor amiga, levou Sam e ela ao hospital para conhecer seu irmão. Cindy, Simon, Ziggy e Kate viriam logo depois com a mãe da morena de baixa estatura. Seria meio que uma recepção ao novo integrante da futura "casa dos sete".

- Não vejo a hora de brincar com ele. - admiti ao observar seu irmão do lado de fora do berçário, com sua melhor amiga logo atrás.

- Ele sem dúvidas será o melhor integrante da casa dos sete! - Sam tinha os braços jogados sobre os ombros de Deena e um sorriso nascia em lábios quando observou seus outros amigos que acabara de chegar, correndo em direção a elas. Uma enfermeira afobada corria atrás, pedindo aos quatros maratonistas que fizessem um pouco de silêncio. Uma tentativa totalmente falha.

- Shhh!!!

D R E A M S Où les histoires vivent. Découvrez maintenant