Capítulo 36

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- Você quase quebrou a minha mandíbula! - Murmuro. Estávamos deitados na cama mais uma vez. A dor no meu rosto incomodando demais, embora mesmo sem admitir em voz alta, eu faria de novo se ele pedisse. 

O que estava acontecendo comigo? Dor na hora do sexo nunca foi o meu tipo, mas ter Patrick quase arrancando o meu cabelo enquanto fodia a minha boca e machucava minha mandíbula parece totalmente aceitável agora.

- Eu disse para você me avisar! - Seus dedos acariciavam levemente o meu rosto e quase serviam de analgésicos para mim. 

- Se você fez assim com a minha boca imagina... - Paro meus pensamentos, me recusando a ir em diante. - Certo?

Patrick sorri gentilmente, apesar de seus olhos não apresentarem qualquer traço de gentiliza. Seus lábios encontram o nódulo da minha orelha, seu língua provocativa desviando o meu raciocínio. 

- Você não imagina o quanto você está certo. Eu penso em ter você na minha cama desde o primeiro dia em que te vi. - Ele nem estava falando eroticamente, mas foi o suficiente para fazer meu pau levantar. - Eu sou paciente, você sabe, mas quando eu ter você, eu vou fazer pior do que fiz com a sua boca. 

Sim, eu estava assustado, levemente impressionado e muito excitado. Era uma complexidade de sentimentos que se batiam dentro de mim. Mas a excitação sobressaia qualquer um dos outros. 

- Eu... não sei.. se estou pronto. De verdade. - Patrick acena, um selinho rádio pende nos meus lábios. 

- Não precisa se preocupar, vamos levar no seu tempo. - Aceno me sentindo um grande idiota. Mas que seja a verdade, eu não estava pronto! 

- Quer dizer, como você pode caber em mim? Como outros caras conseguem? Eu não sou idiota, mulheres fazem sexo anal, é só que... sou eu no caso. Parece ser tão doloroso e como que fica excitado quando tem um pau tão grande querendo entrar em você!  

- O que você andou assistindo? - Os olhos de Patrick procuram algo no meu rosto e eu queria desaparecer. - Você assistiu pornô? Pornô gay? 

- Obvio que assisti pornô gay Patrick! Como eu ia me preparar para hoje! - Assumir era sempre a melhor opção, só que o constrangimento me fez desviar o olhar. 

A risada de Patrick enche o quarto e eu me recuso a olha-lo. Seu corpo pende em cima do meu, conseguia sentir a sinfonia das risadas contra o meu peito e garganta. - Pare de rir! Todo mundo assiste pornô!

- Você assistiu de um cara com pau grande? Me conta! O que viu!?- A animação dele em saber qual pornô vi me tirou da zona de desconforto. Seja como for, esse cara era ridículo!

Algumas semanas atrás minha mente fértil e vazia estava pensando em como seria transar com Taylor.  Apesar de eu não ser um cara do pornô, se fazia necessário pesquisar. Ao menos eu achei que era. Não precisei procurar muito, não queria parecer um estranho caçando pornô especifico, então fui com o que parecia menos pior, seja o que isso signifique dentro desse cenário. Mas me perdi com o horror, o homem tinha um pênis tão grande que me fez fechar os olhos quando ele penetrou no outro rapaz, que era magro demais para aquilo. Três minutos depois eu estava desconfortável! E meio excitado. Deixei isso quieto e decide não pensar  nisso até que o momento chegasse.

Pornô não era uma boa ideia! Eu deveria saber melhor, na infância meu pai sempre dizia que pornô era uma péssima ideia. 

- Se você for procurar vídeos pornôs tente ao menos achar os caseiros, há muita merda nesse meio. E esteriotipações! Quais as chances de se encontrar um cara com tal tamanho? - Patrick parecia divertido com a história. 

Beije-me da forma como quer ser amado (EM BREVE NA AMAZON)Where stories live. Discover now