PART 25: Tatuagem

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A cada dia que se passa eu amo mais essa garota. Eu estou descaradamente dando em cima dela, porém ela não percebe, e se percebe ela simplesmente ignora.

Eu já não sei mais o que fazer!

Estou literalmente a espera de um milagre.

Já conheci pessoas lerdas, mas igual a Luna eu nunca conheci.

Estou quase chegando no tatuador e ela está um poço de ansiedade, ela não para de mexer em sua mãos.

- calma, vida. Não precisa ansiosa assim, nem dói tanto.

- tem certeza?

- absoluta.

- olha eu vou confiar em você, e se doer eu vou te bater.

- tá bom. Se você quiser eu faço primeiro, só pra te mostrar que não dói.

- mas é óbvio que você vai primeiro.

Se ela falou, tá falado!

Chegamos ao estúdio e chamei ela pra me ajudar a me decidir a qual tatuagem eu deveria fazer.

- eu gostei dessa. - disse ela apontando o dedo para uma que era moon.

Eu estava sentado em uma cadeira e ela estava praticamente sentada no meu colo vendo os desenhos.

Decidi fazer a que ela disse.

Eu fui primeiro, e ela ficou apenas observando.

Até que chegou a vez dela, a moça estava tirando o decalque da tatuagem.

Após fazer isso ela foi arrumar as coisas necessárias pra começar a tatuagem.

- moça, isso não dói não, né? - disse ela.

- varia de pessoa pra pessoa. - disse a moça.

- ai moça, eu já estou sentindo a dor.

Eu não consegui conter o riso.

- tão dramática...

- vem aqui vagabundo! - ordenou ela e eu fui. - segura a minha mão.

- vocês namoram? - perguntou a moça.

- sim. - respondi primeiro e Luna me olhou confusa.

- formam um belo casal!

Quando a moça veio em nossa direção para começar a tatuar Luna apertou a minha mão muito forte.

- pronta?

- Não, mas pode começar.

Não sabia que ela tinha essa força toda.

Lulu fechou os olhos e a moça começou a tatuagem.

- ah! Não dói. - disse ela com um sorriso e soltando minha mão. - nossa é muito de boa.

- eu te disse.

Eu tenho a sensação de que essa tatuagem que Luna está fazendo tem um significado muito grande pra ela.

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LUNA MILLER

Após eu terminar a tatuagem Jake me trouxe em casa, e óbvio que enquanto nós dois estávamos no carro, ficamos flertando.

Isso já está quase virando rotina entre a gente.

E eu já não sei mais até quando eu vou conseguir evitar pular em cima dele, e o beijar.

Eu não sei por que, mas, quando estou perto dele eu me sinto tão bem, e as vezes eu até sinto um frio na barriga.

Eu nunca senti nada parecido por alguém.

E segundo a minha querida gêmea idêntica, isso são sintomas de amor.

Eu não sei se acredito nessa baboseira de amor, mas é eu me aproximar de Jake eu sinto que esse sentimento pode ser verdade.

- filha? Filha? - sai dos meus pensamentos quando percebi que minha mãe me chamava.

- oi?!

- dormiu acordada foi?

- você é a segunda pessoa que me diz isso hoje.

- ela tá pensando em Jake, mãe! Deixa ela. - disse Brianna.

- oi? Ele também não é só seu amigo? - disse meu pai.

- pai, calma. Ele é meu amigo.

- eu não sei mais o que eu faço! Primeiro Brianna, agora a Luna! Faz alguma coisa fiona. - disse ele pra minha mãe.

- calma amor. Deixa as meninas. Elas só estão fazendo o que um dia você fez comigo.

- então foi isso que seu pai sentiu?

- foi!

- agora eu entendi o por que ele não queria deixar a gente namorar.

- na verdade ele não queria que você namorasse comigo por que você não queria nada da vida.

- compreensivo. Aqueles eram bons tempos.

- você era praticamente um traficante de drogas.

- Não deixa de ser bons tempos.

Eita que o meu pai tem um passado obscuro.

- vamos buscar a minha irmã no aeroporto logo! - disse minha mãe.

Eu falei com ela algumas vezes pelo telefone e ela me pareceu muito legal, e em uma dessas vezes eu a apelidei de tia mimis.

Não me pergunte o por que do mimis.

CONTINUA...
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Meu RecomeçoWhere stories live. Discover now