Vendaval

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A espreita
Recôndida
Cálida
Silenciosa
Mansa.

O passo então desvai-se
Num vendaval distante
A mulher então recobre-se
De tinturas dissonantes.

Tal o vermelho bril
O caos minguante
A Aurora apaga-se
Dentro de um instante.

E ela então olha de relance
E por um instinto despertante
Corre sem fazer de si hesitante.

Trancafia-se num buraco
E lá esconde-se
Daquele seu já tão conhecido
Vermelho vibrante.

Poemas (volume I)Where stories live. Discover now