Senti ser abraçada por trás.

— Eu sinto muito, princesa. —ele sussurrou— e se.. se você me disser os nomes, apenas os nomes, eu vou lá agora mesmo e mato todos eles.

— Não precisa. —sussurrei— eu queimei todos.

Ele me encarou, surpreso.

— Eles iam me matar. —olhei inexpressiva para o nada— então antes eles do que a mim, eu não iria deixar eles me matarem e então fazer o que quiserem com outras fêmeas.

Fúria brilhava em seus olhos.

— Você nunca mais vai passar por tal coisa, eu garanto. -ele disse.

Eu suspirei, mexendo na panela.

— Às vezes eu achava que era um castigo. -murmurei.

— Você não fez nada para merecer isso. -ele disse.

Eu dei de ombros.

— Cresci com essa idéia, era o que jogavam em minha cara. —sussurrei— mas eu não ligo mais.

Ele beijou a curvatura do meu pescoço me fazendo arrepiar.

— Você e eke serão amados. —ele sussurrou tocando meu ventre— muito, irei protegê-los de tudo e todos, ok? Eu não sou perfeito, não sou muito e com certeza não sou o que você deve sonhado para ser algum dia pai de seu filhos, mas eu prometo que darei tudo de mim para ser o que vocês precisam e mais, amá-los eternamente.

Sua pele... Uma tatuagem traçou sua pele assim como a pele de meu pulso, eu encarei alí... A marca, a tatuagem do rosto de uma raposa traçada na tinta negra em nossa pele.

Eu ofeguei baixinho, um acordo.

— Nada faltará para os dois, amor muito menos.

Eu virei meu rosto para encará-lo e ele beijou minha testa com delicadeza.

— É uma promessa, princesa, um acordo para a vida inteira.

— Você é muito mais do que acha que é, Cassian. —sussurrei tocando sua mão que me abraçava por trás— você é algo melhor do que eu já possa ter sonhado, acredite.

Eu inclinei meu rosto, beijando sua bochecha, vendo um certo rubor tomar conta das maçãs do rosto do general.

— Obrigado. -ele susurrou.

Eu sorri para ele.

O almoço fora servido, e o illyriano repetiu duas vezes.

— Você caprichou, estava perfeito, princesa. -ele beijou a minha cabeça.

Eu sorri de lado.

— E o jantar eu faço. -ele disse.

— Pela mãe. -eu ri.

— Ei, eu sei cozinhar, tá? O fogo no solstício foi um acaso. -ele disse.

Eu soltei uma gargalhada e ele sorriu grandemente ao ouvir a mesma.

                                     ✧

A curandeira viera me ver, Cassian ficou do lado de fora ao meu pedido, resmungando que também queria ouvir.

Eu encarei a... Madja.

— Já pode saber se é menino ou menina? -perguntei ansiosa.

Ela sorriu, usando seus poderes revelativos em mim, então se aproximou cochichando em meu ouvido.

Eu bufei uma risada baixa, e depois de minutos ela abriu a porta, sorrindo uma vez para o general antes de sair.

Ele adentrou o quarto.

— E então? O bebê está bem?? -ele perguntou sentando do meu lado na cama.

— Ah, sim, a bebê está muito bem. -sorri.

— Pela mãe que bom eu...

Ele travou, os olhos brilhando.

— Ela???

Eu assenti sorrindo.

— É uma menina. -sorri.

O sorriso do macho era grandioso, e foram minutos de silêncio até ele explodir correndo pelo o quarto enquanto gritava animado, ele me tirou da cama me erguendo no ar enquanto me girava.

— Vai ser uma mini guerreira?? -ele sorriu grandemente.

Eu assenti rindo baixo.

Ele me pôs no chão então escancarou as portas e uivou.

— É UMA MENINA!!

Ouvi gritos altos de alegria da sua família.

Ele pulou da sacada e ouvi ele dar uma de corvo lá em cima, gritando.

— EU VOU SER PAI DE UMA MENINA!!

Com toda a certeza toda Velaris ouviu, Cassian surgiu no quarto, correndo até mim que piscava ainda surpresa.

Ele me pegou em seus braços e beijou a minha testa e então... Me roubou um beijo, selando seus lábios nos meus por alguns segundos.

Eu arregalei levemente os olhos com as mãos apoiadas em seus ombros.

— Obrigada, princesa, você vai me dar uma guerreira, uma princesinha. -ele disse animado.

Eu sorri para ele.

— Eu estou tão feliz que vou desmaiar. -ele disse.

Ele esfregou a ponta de seu nariz no meu me arrancando um sorriso contente.

*Até o próximo capítulo ☄️ deixem seu comentário e seu voto pfvr ☄️*.

Corte de Sangue e FogoWhere stories live. Discover now