13|Uma noite longa

En başından başla
                                    

O tempo que levou para atender o rapaz foi tempo o suficiente para que o outro homem tomasse sua cerveja, Magnólia limpou as gotas de tequila que haviam caído sobre o balcão de cor mogno e logo se aproximou. 

- Mais uma cerveja?
 
- Sim! Eu tenho um encontro daqui a algumas horas e até lá, eu quero que mantenha esse copo cheio. - Agora que ele havia dito uma frase com mais de três palavras ela pode perceber que ele realmente tinha um sotaque diferente.
 
- Uau, aposto que ela vai adorar o encontro. - Foi sarcástica.
 
- Ela? - O homem perguntou.
 
- A garota com quem vai se encontrar. - Afirmou lhe entregado a caneca agora cheia. 
 
- Aah! É ele, vou me encontrar com ele, no caso o  meu pai.
 
- Hum!.. Ele deve ser um cara legal pra te fazer sair do aeroporto e parar direto em um bar para encher a cara antes de vê-lo. - Pensou alto enquanto mantinha a cabeça baixa e não percebendo o que dissera. - Meu Deus! Desculpa, não quis dizer isso, não conta pro meu chefe que chamei seu pai de chato sem se quer conhecer você ou ele...
 
Ele a olhou com diversão nos lábios e olhos. 
 
- Não se preocupe, não vou contar. - Sorriu. - Faz alguns anos que não vejo ele. - Magnólia o encarou incentivando-o a continuar. - Ele costumava ser meio que controlador, por isso estou aqui na sua companhia.

- Pai controlador? Não faço a menor ideia de como é isso.
 
- Então você tem sorte. - Levantou a caneca em um  brinde e tomou um gole da cerveja.
 
- Eu estava sendo irônica. - Magnólia sorriu. - Mas vem cá, você já não tá meio grandinho pra deixar que seu pai controle sua vida? - Lhe deu as costas e voltou a organizar as garrafas.
 
- É, sim! Mas ele já está velho, eu não o vejo a anos, então não custa nada vir saber o que ele quer comigo.
 
- Você é de onde?
 
- Alemanha.
 
- Hum! E ele mora aqui?
 
- Só está de passagem a negócios, mas pediu que me encontrasse com ele aqui.
 
- Oh! Gatinha. - A conversa foi interrompida pelo mesmo homem de minutos atrás. - Pode trazer outra rodada pra gente? - Pediu, sentado da mesa de onde estava.
 
Magnólia colocou uma bandeja sobre o balcão encheu cinco canecas e logo as levou até a mesa.
 
- Senta aqui, toma uma com a gente.
 
- Vão querer mais alguma coisa?
 
- Só se você quiser Marie.  - O mesmo homem disse referindo ao filme infantil e todos da mesa riram.
 
- Caso queiram mais alguma bebida é só chamar. - Ela deu as costas trazendo consigo a bandeja e as canecas vazias.
 
- Como da conta disso? - O moço sentado ao balcão perguntou olhando no relógio. - Não são nem oito horas da noite e esses caras já estão assediando você.
 
- E desde quando mulher tem hora para ser assediada? - Perguntou enquanto lavava as canecas.
 
- Eu não quis ser indelicado.
 
- E não foi... O que eu quis dizer é que, eles não precisam estar bebendo a horas para começarem. Ele poderia me tratar dessa forma às dez da manhã dentro de uma biblioteca. O local e o horário não muda o fato de que ele é um escroto do caralho. - Ela encheu a boca para xingar o outro moço.
 
- Eu gosto de você. - O rapaz sorriu e terminou mais uma caneca de cerveja, e Magnólia lhe serviu outra.
 
As horas se passaram, Magnólia continuou o seu trabalho, hora outra ela parava e conversava com o rapaz sentado ao balcão que a observava trabalhar nos momentos em que ela estava longe. Agora Sarah e Sam já estavam no local a ajudando com o atendimento.

Quando o relógio passava das dez o rapaz que havia chegado com sua mala de viagem, vestiu o seu casado e antes de colocar as suas luvas ele tirou do seu bolso, a sua carteira e entregou a Magnólia o dinheiro das cervejas que havia tomado. O rapaz  tentou endireitar alguns fios de cabelos que sairá do lugar antes de segurar a alça da sua mala.
 
- Foi um prazer beber com você... - Finalmente se deu conta de que passará horas sentado ali e até aquele momento não sabia o nome dela. - Incrível, te contei sobre o meu pai controlador e nem sei o seu nome.. Eu sou o Daniel, Daniel Zemo.
 
Quando ela ouviu aquele sobrenome, o seu coração parou por um segundo, era coincidência de mais que ele fosse filho do homem que vinha tentando tirar dela tudo o que ela tinha. O filho na qual o homem queria que ela se casa-se? Talvez tudo fosse um mal-entendido, afinal eles não tinham nada a ver um com o outro. Mas se fosse ele, será que estava ali para ajudar o seu pai? 

Quem É Ela | Livro 1 | Concluída Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin