MYERS HOUSE ⁰³

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OS PRINCIPAIS MOTIVOS PARA nós termos fugido do Hospital Psiquiátrico, mesmo tendo um teto sobre nossas cabeça e comida — que é bem ruim por sinal — são:

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OS PRINCIPAIS MOTIVOS PARA nós termos fugido do Hospital Psiquiátrico, mesmo tendo um teto sobre nossas cabeça e comida — que é bem ruim por sinal — são:

1°: Lá é um péssimo lugar, acredite em minhas palavras. Somos maltratados todos os dias e vivemos em uma situação complicada, inclusive as mulheres, que são atormentadas por homens escrotos diariamente.

2°: Nós temos coisas importantes para fazer aqui nessa cidade, inclusive, gostaria muito de encontrar aquela garota que fugiu de mim no orfanato só para matá-la, de forma ainda mais lenta e dolorosa do que iria fazer no passado.

Meu namorado e eu descobrimos que temos dois irmãos. Ele tem uma irmã adotiva chamada Laurie e eu um meio-irmão chamado Luke. Luke é fruto de uma traição: onde meu pai engravidou sua amante, que acabou por ter a criança. Atualmente, ele é apenas alguns anos mais novo que eu, o que me surpreende é o fato de ninguém da minha família antiga suspeitar de tal ato infiel de meu pai.

Ou eles sabiam mas nunca quiseram demonstrar nada na frente de mim e de meus irmãos.

Mas enfim, roubamos um novo carro, já que poderiam estar procurando o outro, e agora estamos na antiga Casa dos Myers. O loiro ao meu lado abriu a porta dos fundos facilmente. Andamos pelos cômodos, indo em direção ao hall de entrada.

Tudo estava muito empoeirado aqui dentro, mesmo sem nenhum móvel. Creio que, após o assassinato da irmã de Michael, eles queriam deixar tudo isso para trás. Não aguentariam morar no local onde perderam os dois filhos — um para a morte e outro para os crimes.

Estávamos de mãos dadas, nos aprozimando da porta de entrada.

Olhando pela janelinha, observei que uma garota, um garoto e uma criança estavam em frente a propriedade, conversando sobre algo que eu não pude ouvir. Eles pareciam ser adolescentes de uns 17 anos.

Logo veio uma voz na minha cabeça, dizendo:"Estes são Luke e Laurie e o pirralho não é importante"

O trio foi ze aproximando mais da casa dos Myers então, tivemos que nos abaixar para não sermos vistos, não queríamos esteagar a surpresa tão rápido assim, a noite ainda não havia chegado. Finalmente, consegui ouvir o que estavam falando.

— Você não pode entrar aí!

— Posso sim — a loira mostrou uma chave ao garotinho, logo, vindo na direção da porta.

— Ela é mal-assombrada!

— Acredita nessas histórias de fantasmas? — Luke bagunçou os cabelos da criança, que bufou irritada, ignorando a fala do jovem e protestando contra a aproximação de Laurie da residência Myers.

Obviamente, não há nada de assombrado nesse lugar, tirando o fato de eu e Michael estarmos aqui, é apenas uma casa velha e abandonada. Que, provavelmente, vai ser deixada para apodrecer sozinha, assim como um cadáver.

Quando eles estavam saindo, voltamos a nossa postura normal, observando-os.

— São eles — suspirei.

— Eles quem? — Michael questiona.

— Nossos irmãos e eles, aparentemente, namoram — cruzei meus braços, posicionando meu indicador em meu queixo, criando alguns planos e raciocinando, mesmo que essa seja a tarefa de Mike.

Permanecemos em silêncio por um instante.

— Temos um pirralho como distração, podemos sequestrar ele! O que acha? — apontou.

— Melhor não, primeiro temos que fazer nossos irmãos parecerem "loucos", deixando todos contra eles. Depois podemos mata-los tranquilamente, sem muitos problemas — conclui, com um pingo de orgulho em minha voz.

—Você é muito inteligente, querida — comenta levantando sua máscara, fiz o mesmo, deixando ela para o lado de minna cabeça.

— Sempre fui — juntei nossos lábios em um beijo, algo que era necessitado por ambas as partes. Nossas línguas pareciam dançar em sincronia, enquanto Michael explorava cada canto de minha boca. Foi um beijo lento, mas cheio de segundas intenções. Nossos hormônios deviam estar sensíveis.

Me segurando fortemente pela cintura, o maior me prendeu contra a parede, descendo selares por meu pescoço.

Parei-o imediatamente.

— Se começarmos, não vamos conseguir parar, querido — acariciei sua bochecha direita e o mesmo se aconchegou em meu toque, como um felino pedindo por carinho — Temos que ir, hum?

Saímos pra fora, o pirralho devia ter ir embora, pois, só vimos Laurie e Luke caminhando lado a lado pela calçada. Conversavam tranquilamente entre si, parecendo perdidos em seu próprio mundinho.

Sinto que tenho que matar mais pessoas do que planejava essa noite... A sede de sangue era tamanha que conseguia sentir meus nervos pulsarem — ou era apenas tesão mesmo.

Ah, e ainda temos aquele nosso doutor idiota pra atrapalhar nossos planos. Maldito seja Loomis e todos aqueles cretinos do Hospital, tomara que todos queimem no inferno — que, sem sombra de dúvidas, é para onde eu vou ir.

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notes;

me deem sugestões de
filmes de Slashers, pls

𝐀 𝐂𝐎𝐔𝐏𝐋𝐄 𝐎𝐅 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑𝐒  |  𝐌𝐢𝐜𝐡𝐚𝐞𝐥 𝐌𝐲𝐞𝐫𝐬Where stories live. Discover now