Não ouse me chamar de filha!

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~celular do Aizawa toca~

Aizawa - alô.

- senhor os sócios já chegaram e estão o esperando.

Aizawa - já estou indo - desliga o telefone - quando eu voltar a gente conversa meu amor. Eu quero saber a verdade.

S/n estava tremendo, não conseguia ficar parada. Estava muito nervosa, quando Aizawa saiu, ela fechou a porta e foi tomar um banho gelado, pois o dia estava quente.

S/n pensamento on.

Aizawa, por favor me desculpe. Eu não sabia que descobriria tão rápido assim. Por favor, não me afaste desta casa, não me afaste destas crianças que pra mim são tão importantes.

S/n pensamento off.

S/n terminou seu banho e colocou uma blusa larga, e depois se deitou na cama. Como não tinha nenhuma das crianças que precisa cuidar, ela só iria colocar seu uniforme depois.

⫸𝐴𝑖𝑧𝑎𝑤𝑎 𝑝𝑜𝑣 ⫷

Não conseguia prestar atenção na reunião, o que passava na minha mente era as possíveis respostas que a S/n poderia falar. Eu ficaria tão feliz se soubesse que teria um bebê com ela. Um filho que se parece com nós dois, um bebê lindo como você.

A reunião parecia durar mais do que o esperado. Terminei rapidamente os detalhes, e voltei o mais rápido possível para a casa e fui direto pro quarto da S/n. Bati na porta, e a mesma pediu pra eu entrar. Ela estava deitada na cama, abraçando um de seus travesseiros. Usando uma camisa grande rosa, e um coque frouxo. Parecia que estava chorando, seus olhos estavam vermelhos. Entrei-me e me sentei do lado dela, e coloquei uma de minhas mãos na perna dela.

Aizawa - por que estava chorando?

S/n - Aizawa - ela disse entre soluços - por favor... Não me afaste das crianças, eu amo elas, não quero ir embora.

Aizawa - e quem disse que você vai ir embora? Foi a Emi?

S/n - eu achei que...

Aizawa - nunca te deixaria ir embora, só se quisesse ir. E não é isso que eu vejo.

S/n - v-verdade meu amor?

Aizawa - claro, por que dúvida? Eu te amo, não quero ficar longe de você.

S/n - mas eu escondi algo importante de você, a nossa bebezinha.

Aizawa - é uma menina então? Será bonita que nem você. E sobre a parte que você me escondeu, você teve seus motivos, e eu não ligo.

S/n - eu te amo - ela começou chorar, mas parecia de alegria. E abracei ela forte, fazia tempo que não a abraçava assim. Ela me abraçou também.

Aizawa - quer alguma coisa?

S/n - eu quero tomar banho com você.

Aizawa - então vamos - a peguei no colo e fomos pro banheiro. Tirei a minha roupa e a dela, e entramos na banheira. A barriga dela estava tão bonita, mais um de meus filhos estavam crescendo ali.

S/n - lava as minhas costas, por favor.

Aizawa - claro meu amor, mas antes uns beijinhos - dei um monte de beijos nas costas do meu amor, depois comecei a lavar as costas dela.

S/n - é tão bom ficar assim pertinho de você.

Aizawa - não é meu amor? - a abraço - ficar pertinho da nossa filhinha também.

S/n - hm tem mais uma coisa que eu não contei pra você...

Aizawa - o que é?

S/n - é... Sabe o Seiyo, o pai da Isabella.

Aizawa - o que tem ele? Ele te abusou?

S/n - não... Ele também é meu pai...

Aizawa - seu pai? A Gyumi é sua mãe?

S/n - não, mas os nomes delas são bem parecidos, mas não são a mesma pessoa. Eu sou a irmã da mulher que deu a luz ao seus filhos, e agora a gente vai ter um bebê.

Aizawa - eu sei que é meio confuso, ou algo ruim, mas eu te amo. E pra mim não importa nada disso.

S/n - você já falou da gente pra eles?

Aizawa - ainda não.

Depois de tomarmos banho, nos dois colocamos os roupões e fomos pra cama. A Ann tinha deixado uma carta dizendo que ia dormir no quarto do Luke, e que deixaria este quarto só pra mim e a S/n.

Enquanto arrumava a cama alguém bateu na porta, a S/n abriu e era o Seiyo, ele viu eu no quarto junto da filha dele.

Seiyo - minhas duas filhas Aizawa. Não tem vergonha na cara?

S/n - não tenha a audácia de me chamar de filha, não passou nem 1/4 da minha vida perto de mim, e ainda tem coragem de me chamar de filha.

Aizawa - eu amo ela.

Seiyo - então ter amado a minha adorável Isabella foi uma mentira?

Aizawa - não sei se sabe, mas em uma vida pode haver diversos amores. E a Isabella foi um dos meus amores.

S/n - o que veio fazer aqui?

Seiyo - vim falar com você.

S/n - falar o quão pai de merda você foi? E o quão péssimo marido também?

Gyumi - o que está falando? Aizawa?

Aizawa - também soube agora pouco, mas parece que o homem tão conservador desta família, a traiu 22 anos atrás, e teve uma filha. A S/n, e parece que agora tudo está vindo átona.

Seiyo - seu desgraçado, como teve a audácia de falar isso.

S/n - senhora Gyumi, peço que não me odeie.

Gyumi - por que? Você foi a que mais fez bem aos filhos da minha Isabella, e que foi uma mãe pra Eri. Quem eu não vou desculpar é você seu merda. Eu quero o divórcio.

Seiyo - você não está pensando Gyumi.

Gyumi - claro que estou pensando, mais do que você quando me traiu.

S/n - senhorita, também quero falar que minha mãe não sabia que esse homem era casado. Ela ainda ama ele, mas quando descobrir com certeza vai mudar de opinião.

Gyumi - eu acredito, e não precisa me chamar de senhorita.

Seiyo saiu andando, de um jeito que sua raiva estava obviamente sobrecarregada. A senhorita Gyumi saiu logo em seguida pro lado oposto. Eu e a S/n entramos novamente no quarto. Me deitei na cama dela, ela andou até a cama e deitou encima de mim.

Aizawa - pronto agora sabem.

S/n - é... Mas e se aquele homem contar pras crianças? O que a gente vai falar?

Aizawa - podemos falar que ele está inventando, já que vai sofrer um divórcio.

S/n - hm, boa ideia, você é muito inteligente meu amor.

Aizawa - eu mereço um beijinho, não mereço?

S/n - deixa eu pensar... Hmmmm... Sim! - ela me deu vários selinhos, até eu segurar ela para um beijo de verdade - nossa... Não sabe esperar?

Aizawa - não deu tempo. Eu adoro seus beijos, e só selinhos não iria demorar muito pra ficar satisfeito.

S/n - então já está satisfeito?

Aizawa - hmmm... Não.

S/n - quer meus beijinhos?

Aizawa - quero.
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Pai de famíliaWhere stories live. Discover now