Elizabeth

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         Não é facil pra mim escrever, contar a minha historia, afinal não sou poeta muito menos escritora, não tenho a honrra de escrever como tal,sou apenas uma mulher, uma qualquer, uma só estrela nesse céu imenso sou apenas uma gota de água em um oceano,sou simplismente um grãozinho de areia nesse enorme deserto que é a vida. Mais vou ao menos tentar.
           Eu era apenas um bêbê nascida em uma familia pobre. Sou Elizabeth minha historia não é nobre nem chique como a da Rainha, pelo contrario é cheia de sofrimento, de dor, de tristeza, de perdas, de incapacidade, de solidão, de medo, de insegurança, mais claro que tambem é cheia de alegria de amor de esperança de superação e muitos outros sentimentos.
            Minha mãe Beatriz faleceu quando eu tinha apenas três anos,lá estava eu sem mãe, e um pai alcolatra,ele bebia muito e quando chegava em casa me batia sem haver nenhum motivo, tão pequena,tão inocente.
          Eu morava em uma casa velha caindo aos pedaços com três comodos, um quarto,uma sala que tambem servia como conzinha e um minusculo banheiro que nem se quer tinha telhado. Meu pai dormia no quarto e eu na sala, quando ele tava com raiva que era quase sempre ele me colocava pra dormir no banheiro, onde eu morava, quase sempre era frio então quase todas as vezes chovia,você pode imaginar a minha situação. O tempo foi passando e eu cresci junto com ele, eu tinha cinco anos, na noite que meu pai trouxe com ele uma mulher me lembro muito bem dela, era alta tinha cabelos compridos loiros e cacheados, vestia um vestido preto curto e muito justo, estava fumando tinha muitas tatuagens,enormes unhas,  muitas  joias e sua maquiagem era forte e chamativa principalmente seu batom extra vermelho. Lembro de ter perguntado.
  - quem é ela pai?

  - całą boca garota se não quiser dormir com os cachorros hoje *ele fala gritando comigo

    Lembro-me de ter ficado com muita raiva e ter somente falado

    - fiz uma simplis pergunta sera que não dava pra responder

    Nessa hora ele me puxou pelos cabelos pegou uma tesoura rasgou a única roupa que eu tinha uma das poucas coisas que minha mãe me deixou além de lembranças. Ele cortou quase todo o meu cabelo o mesmo, era grande e bonito que agora estava super curto e mal cortado, lembro de ouvir aquela mulher sorrindo e dizendo pra fazer algo  pior que eu merecia sofrer pelas minhas palavras, e o meu pai...meu pai obedeceu, ela pegou uma cadeira de madeira fragil e me bateu com ela, até que ela quebrace, me chutou até se cançar, pegou um ferro entortou em forma de x colocou no fogo até ficar ardendo em chamas e marcou  a minha perna e desse:

- se não quiser ser marcada dinovo melhor se compotar,por quê cada errinho vai ser mais  um x em você, etendeu queridinha.

     Meu corpo não agüentava mais, não conseguia falar de tanta dor e mesmo  assim eu pedia socorro mesmo que sò susurrando, e quando já desejava morrer me jogaram no banheiro e. deixaram no cantinho da parade apenas  um pãozinho de três dias , eu chorova em silêncio, suja, com fome,com a roupa rasgada, o meu cabe...meu cabelo estava la no chão, minha perna estava enchada, queimada, sem dó e sem piedade, sem um pingo de compaixão pela aquela criança de cinco anos. Mais isso foi só o começo. Pela manhã eu acordei com febre, com medo, tremendo todo o meu corpo, eu chorova e pensava "como será que seria a minha vida se minha mãe não tivesse morrido? Será que eu seria feliz? Mais mesmo assim obrigado senhor pois  sem você  não seria nada".

ElizabethOnde as histórias ganham vida. Descobre agora