A respiração de Hermione ficou presa e ela engoliu nervosamente.

Ela não podia dizer a ele que não era isso que ela queria dizer. Ele não era apenas alguém. Ele era... para ela ele era...

Esse foi o erro.

Deve ter transparecido em seu rosto porque enquanto ele a estudava, seus olhos de repente brilharam com algo que parecia triunfo. Antes que ela pudesse se afastar ou fugir, ele a puxou de volta para ele e seus lábios desceram sobre os dela.

No momento em que a boca dele esteve contra a dela, todos os seus medos, culpa e resolução se perderam para ela.

Tudo o que ela conseguia pensar era em como queria estar ali, sendo tocada por ele. Ele era como fogo. Ele não estava à espreita, ele já havia conseguido entrar.

Ele tinha visto as rachaduras em suas defesas e, da mesma maneira implacável com que havia atravessado suas paredes de oclumência, ele estava abrindo caminho em seu coração.

Ele arrastou-a para baixo de si. Queimando-a com os lábios enquanto suas mãos percorriam seu corpo. Ela se agarrou a ele e o beijou de volta ferozmente.

Isto não foi como na noite anterior.

Não foi conforto.

Estava reivindicando.

A boca dele estava quente contra os lábios dela, ao longo da mandíbula e da garganta e sobre os ombros. Ela entrelaçou os dedos em seu cabelo e o segurou enquanto tentava não chorar pelo quão desesperadamente ela o queria e quão grata ela estava por ele não ir forçá-la a perguntar.

Suas mãos possessivas percorreram seu corpo, puxando-a cada vez mais perto até que ela foi esmagada contra ele. Então ele se alinhou e afundou dentro dela com um golpe forte.

Enquanto ele se movia dentro dela, ele memorizou seu corpo sob suas mãos e a beijou até que ela ficasse sem fôlego. Ele dirigiu profundamente dentro dela.

Seu domínio sobre ela, seu toque, ela nunca esqueceria.

Ele era exigente. Determinado a provar o que eles eram para ela. Certifique-se de que ela não pudesse negar o que ele a fazia sentir.

Ele a fez desmoronar sob suas mãos, sob seu corpo, duas vezes antes de soltá-la. Quando ele entrou nela, seu controle escapou deixando sua expressão aberta por um momento. Não havia tristeza em seu rosto agora, era posse

...e triunfo.

— Você é minha. Você me jurou — ele disse em seu ouvido, enquanto saía dela e a arrastava com força contra si. — Agora. E depois da guerra. Você prometeu isso. Eu vou cuidar de você. Não vou deixar ninguém te machucar. Você não precisa ficar sozinha. Porque você é minha.

Ela deveria ir.

Mas ela havia se perdido ali. Ela estava presa no abraço perigoso de Draco Malfoy, e se sentia em casa.

Ela dormiu em seus braços, quase morta para o mundo. Ela não conseguia se lembrar da última vez que dormiu mais de quatro horas sem a poção Sono Sem Sonhos. Ela despertou brevemente com a sensação da mão dele deslizando ao longo de seu ombro. Ela olhou para cima e o encontrou estudando-a. Ela se arqueou ao toque dele e deu um beijo em seu coração antes de adormecer novamente.

Quando ela acordou em seguida, já era quase noite. Draco estava sentado ao lado dela, brincando com os dedos dela.

— Como você está aqui? — ela perguntou, olhando para ele perplexa.

Ele arqueou uma sobrancelha. — Esta é minha suíte.

Ela revirou os olhos. — Como você está no mundo trouxa? E como você consegue passar um dia inteiro na cama comigo? Você não é um general?

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