Já se passava das 12h e eu me encontrava em uma lanchonete que tinha aqui perto da universidade, hoje pela manhã tomei coragem e passei uma mensagem para ele, pedindo para que me encontrasse aqui.

 Aylin disse que eu estava fazendo o certo e que ele teria que assumir as responsabilidades, mas não sei se era apenas isso que eu queria.

 De certo modo, eu acabei me apaixonando por ele, pois desde aquele dia que não consigo tira-lo de minha cabeça, mas sei que ele é daqueles que não se apega e isso ele deixou bem claro naquela noite.

 Estava distraída quando ele chegou e sentou-se onde eu estava, cruzou os braços na mesa e me olhou atentamente, parecia esperar por alguma coisa.

— Oi. — Digo, ainda sem saber como dar-lhe essa notícia.

— Oi, vi sua mensagem e fiquei curioso para saber o que a senhorita quer comigo! — Exclama, e não faz questão de demonstrar que não estava interessado em me ver mais.

 Isso me doeu, mas não demonstrei.

— Temos assuntos a tratar. — Digo, tentando entrar no assunto.

— Posso saber quais?

— Eu estou grávida. — Digo de uma vez e ele suspira. — Eu fiz o exame de sangue e trouxe para que veja.

 Ele pega o envelope da minha mão e o analisa minuciosamente, como se demonstrasse que não acredita nas minhas palavras.

— É, parece que vamos ter um filho. — Disse, cruzando os braços e se recostando na cadeira.

— E o que vamos fazer agora? — Pergunto, na esperança de que ele me responda como quero.

— Simples, irei assumir as minhas responsabilidades. — Diz, e sua resposta não me agrada, parece um discurso preparado para o tipo de situação. — Como registra-lo, pagar pensão e visita-lo algumas vezes.

 Eu não estava acreditando no que eu estava ouvindo, então ele realmente irá me deixar com toda a responsabilidade sozinha?

 Ele prefere ser um pai ausente do que participar da vida do próprio filho.

 Imaginei tantas coisas no caminho para cá sem nem me dar conta de que não o conheço direito, mas de uma coisa tenho certeza, não quero nada dele.

— Não quero seu dinheiro! — Exclamo, irritada e me levanto para ir embora.

— Você está interpretando tudo errado. — Tratou de dizer, mas eu não dei ouvidos.

 Apenas fui seguindo até o ponto de táxi, mas logo fui atingida por uma forte tontura, que me fez parar e encostar num poste.

 Ouvi passos atrás de mim, mas não liguei, só queria me encostar e esperar um táxi aparecer e ir para casa.

Queria chorar.

— Você não parece bem. — Disse, e ainda teve a audácia de me seguir. — Estais pálida.

— Não precisa fingir que se importa.

 Ele suspirou e me tomou nos braços, estranhei aquela atitude mais não contestei, pois estava com saudade daqueles músculos em volta do meu corpo.

— Eu não sei o que você estava esperando de mim. — Disse, ainda abraçado a mim, eu tentava disfarçar, mas estava a ponto de desmaiar. — Vem vou te levar para casa.

 E foi a última coisa que ouvi antes de apagar em seus braços.

 Acordo sentindo um cheiro de café e me dou conta de que essa não é a minha casa

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 Acordo sentindo um cheiro de café e me dou conta de que essa não é a minha casa.

 Vou me levantando devagar, reparando no quarto em que estou, é estilo rustico e quando olho para a janela vejo que já está escuro.

 Não sei quantas horas passei aqui, mas preciso ir para casa, olho ao redor a procura da minha bolsa, mas não a vejo.

 Por sorte meu celular estava no meu bolso, o pego vendo que tem chamadas da Aylin e da Gi, pois fiquei de conversar com ela assim que saísse da lanchonete.

Mas deu tudo errado....

— Vejo que já despertou. — Edward aparece na porta do quarto, bebendo uma xícara de café. — Está se sentindo melhor?

— Preciso ir para casa. — É tudo o que consigo dizer.

— Eu sei, eu só te trouxe para minha casa, por que não sabia onde morava. — Explicou, e eu assenti.

 Caminho para fora do quarto a procura da minha bolsa e a encontro no sofá, percebo que a casa é bem confortável e aconchegante.

Ele deve ser rico, penso.

 Suspiro, por que tudo isso está acontecendo comigo?

 Queria tanto que ele percebesse o que sinto por ele, mas vejo que não é suficiente.

 Lembro-me da nossa pequena conversa na cabana, de como disse que já foi usado e que não queria que acontecesse a mesma coisa de novo.

 Estava prestes a passar pela porta quando o mesmo se pôs na minha frente.

— Você não respondeu a minha pergunta?

— Eu já estou bem, posso ir para minha casa sozinha.

 Tento passar por ele, mas sou surpreendida quando me abraça e de repente me beija.

 Tudo o que faço é retribuir e só sei pensar em como senti falta desse homem.

 Tudo o que faço é retribuir e só sei pensar em como senti falta desse homem

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Beijos e até o próximo capítulo

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