- Se eu tivesse um sorriso bonito como o seu, certamente iria sorrir mais. - falei sem pensar, ela corou. Um pouco.
S/n: Sorrir é uma questão de ter um motivo, não de beleza. - Filosofou.
- Talvez eu tenha encontrado um motivo. - murmurei, lançando um olhar rápido pra ela.
S/n: O que disse? - questionou, arqueando uma sobrancelha.
- Nada. - respondi rapidamente. - Nada que se aproveite. - completei.
S/n: Hm... - falou desconfiada. - ... Ok. - encerrou o assunto com um leve dar de ombros. - Acho que estou com fome. - comentou.
- Você acha ou tem certeza? - arqueei uma sobrancelha, juntando as cartas da cama e colocando-as na gaveta da cômoda.
S/n: Tenho certeza. - respondeu, sorrindo. - Você não está?
- Com fome? - a encarei.
S/n: Não, com vontade de ir até a lua. - respondeu irônica. - Óbvio que com fome.
- Mais ou menos. - disse sincero. - Podemos esquentar aqueles hambúrgueres prontos. - sugeri.
S/n: Ótima ideia. - sorriu, pulando da cama.
Descemos e preparamos nossa janta, sentamos na sala para comer.
S/n: Sabe, eu estou me sentindo um pouco egoísta. - falou de repente. - Estraguei sua noite. - deu um sorriso amarelo, me olhando. Demorei algum tempo para descobrir do que ela estava falando. - Se quiser ir para festa, vá. - disse sincera. - Eu me viro sozinha. - garantiu. - Quer dizer, é só trancar tudo, não deve haver perigo, eu que fui medrosa.
- Eu não quero ir. - respondi no automático.
Minha própria resposta ficou rondando minha mente, não lembro qual foi a última vez que me neguei em ir a uma festa e muito menos quando escolhi ficar em casa ao invés de sair. Algo na situação de hoje faz com que eu tenha a leve desconfiança de que não irei ficar tão bem na festa como aqui.
Com S/a.
S/n: De verdade? Você quer mesmo ficar? - perguntou, eu podia jurar que vi um brilho nos olhos dela.
- Quero. - afirmei, olhando-a nos olhos. - Mas se estiver me enxotando... - deixei no ar.
S/n: Claro que não. - respondeu rápido. - Quer dizer, é sua casa, não vou te mandar embora. - se enrolou, neguei com a cabeça.
- Porque simplesmente não admite que adora me ter por perto? - disse convencido.
S/n: Mamãe me ensinou a nunca mentir. - disse séria, porém era visível a brincadeira em sua voz.
- Ah é?! Mamãe não te ensinou a não ficar sozinha com estranhos? - arqueei uma sobrancelha.
S/n: Sim, mas sou obrigada a ficar com um... - entrou na brincadeira.
- Não tem medo? - segui a brincadeira, ela negou. - Hm...
Em questão de segundos levantei, a pegando nos braços, com um pouco de esforço, claro, e colocando-a sobre meu ombro, S/n gargalhava, gritava e dava pequenos socos em minha costas.
S/n: ME SOLTA SEU LOUCO. - berrou, rindo.
Ignorei seus gritos e segui subindo as escadas, até retornar ao meu quarto, onde a larguei na cama, enquanto ela ainda ria. Fiquei por cima dela, segurando seus braços sobre a cabeça.
- Ainda não está com medo? - a mirei nos olhos.
S/n: Não. - afirmou, me encarando. Cessando, aos poucos, a risada.
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𝘁𝗵𝗲 𝗲𝘅𝗰𝗵𝗮𝗻𝗴𝗲 ! 𝗽𝗮𝘆𝘁𝗼𝗻 𝗺𝗼𝗼𝗿𝗺𝗲𝗶𝗲𝗿
Fanfiction━ "É incrível como desde que ela chegou, vem colocar tudo em ordem, resolver os problemas de todos nós, quando na verdade deveria ser ao contrário, nós é que tínhamos de acolhê-la e cuidar dela." ↳ O Intercâmbio payton moormeier adaptation ❛ starte...