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Rafe

- Lar doce lar. — Falo abrindo a porta de casa para entrarmos.
- SURPRESA!!!! — As vozes estridente de todos os Pogues ecoam pelo ambiente.
Mike corre em minha direção e antes mesmo que eu possa fazer algo, pula em cima de mim fazendo com que eu caia de bunda no chão.
- AI MEU DEUS, MIKE!!! — O grito abafado de s/n chama minha atenção.
- Oi meu amor, que saudade. — Ela faz voz de bebê, acaricia e beija o topo da cabeça do nosso cachorro.
Mike pula e nos rodeia, balançando o rabo, latindo feliz da vida com a nossa chegada.
- Senti sua falta, garoto. — Acaricio os pelos com uma mão e com a outra aperto Emma mais forte em meu peito.
O fucinho de Mike para bem na barriguinha de Emma e S/N guia as mãos da pequena nos pelos do cachorro.
- Olha amor, seu irmãozinho. — Ela fala com Emma e se aninha ao meu lado.
- Meu Deus eu tô emocionada, ninguém me toca. — Sarah fala enxugando as lágrimas.
- Tô soft. — JJ fala logo em seguida.
- Pelo amor de Deus eu imploro que desinstalem o iFunny desse menino. — Falo levantando do chão, estendendo a mão para S/N se apoiar e levantar também.
  Só quando já estou de pé é que vejo a decoração e o cheiro gostoso exalando na casa.
- Meu deus eu não acredito. ISSO É FEIJOADA? — S/N grita.
- Será que eu posso ver a minha sobrinha? — Escuto a voz de Wheezie e quando olho em sua direção as lentes do seu óculos estão embaçadas e seus olhos cheios de lágrimas.
  Me abaixo para abraçá-la e Wheez fala no meu ouvido.
- Ele não deixou eu vir, ele me proibiu, s/a precisou ir me buscar... — Ela fala tão desesperada que em um impulso puxo seu corpo pra cima e a carrego também, ficando com Emma de um lado e Wheezie do outro.
- Tudo bem, Wheez. Eu acredito em você. — Falo e seu rosto se esconde em meus ombros.
- Ela é linda, Rafe. — Ela seca as lágrimas com as costas das mãos e vira o rosto para olhar Emma.
  Coloco Wheezie no chão e ela abre os braços.
- Vai, me dá ela. — Olho em dúvidas para s/n que parece tão receosa quanto eu.
- É melhor você sentar, Wheez... — Sarah tenta contornar a situação.
- Gente vocês não confiam em mim? — Wheezie fala chateada.
- Não amor, você só é pequena igual a ela. — S/A ajuda.
- Por Deus, Wheezie. Se você derrubar minha filha... — Falo passando Emma para seus braços.
- A gente te caça. — JJ conclui minha fala e sorrimos um pro outro.
  Fico observando Wheezie e Emma e me divirto absurdos com a situação.
  Wheezie mesmo sem forças passeia pela casa e hora ou outra abaixa o rostinho para cheirar de leve ou beijar suavemente as bochechas de Emma.
  Sinto os braços de S/N entrelaçando minha cintura e sei que está na ponta dos pés quando dá uma fungadinha no meu pescoço.
- Aquele filho da puta proibiu ela de ver a própria sobrinha. — Falo ainda observando a cena.
- Eu sei lindo, sinto muito. — Ela fala recostando a testa em meus ombros.
- Olha só o JJ e o Pope cercando Wheezie pra se certificar de que Emma não vai cair. — Aponto e sinto o sorriso abafado de s/n em meus ouvidos.
- Acho que nem se enchêssemos a casa de sapo o JJ sai de perto da Emma. — Ela responde.
- Não diga a ele, mas eu realmente gosto disso. Ele vai ser um paizão, né?
- Vai e até lá vai ser um tio babão da porra. — Gargalho alto e S/N tapa minha boca mas gargalha tanto quanto eu.
- Você não existe, garota. — Falo ainda sorrindo, jogo a cabeça para trás e selo nossos lábios.

Passamos a tarde incrivelmente bem e apesar da companhia dos Pogues, consigo realmente me divertir.
Ajudo S/N a colher o leite com a bombinha, John B ajuda Emma em uma das crises de soluço, JJ e Pope passeiam com Mike, S/a cozinha pra nós e Kiara, Gabriella e Sarah tratam s/n como uma princesa.
Agora mais tarde, graças a Deus o silêncio reina na casa já que todos eles foram embora.
- Dormiu. Baby, são 21h da noite e ela dormiu. — S/N desce as escadas gritando de felicidade.
- Gritando assim ela vai acordar. — Provoco e s/n me dá língua.
- Baby, ela dormiu... — S/N senta no meu colo com cada perna do lado da minha cintura e nos abraçamos felizes da vida.
- Será que agora ela regula o sono? — Pergunto em seu ouvido.
- Eu espero que sim. — Ela sussurra de volta.
  Acaricio suas costas debaixo da blusa e sinto a respiração de S/N fraquejar.
- O que é isso, gata? Um toque meu e já fica assim? — Provoco e o corpo de S/N contrai para mais perto do meu fazendo meu pau acordar com o mísero contato.
- Poxa, gato tá fraquinho, hein? — S/N provoca ainda mais e sorri safadamente.
- Essa frase é minha... — Falo quase sem voz e aperto com força sua cintura, tirando um gemido rouco de seus lábios.
  S/N joga a cabeça para trás e enrosco seus cabelos em minhas mãos e aproveito a liberdade para deslizar minha língua da sua clavícula até o topo da sua orelha para depois beijar seus lábios de forma provocativa.

Accident- Rafe Cameron Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora