Pode um sentimento profundo ultrapassar barreiras da vida e da morte?
Pode o amor unir duas almas eternamente?
Essa é a história de Valentina e Alejandro. E Valentina e José Luiz
Duas pessoas que se olham e se reconhecem sem nunca terem se encontra...
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- Selma faça as malas.
- Eu vou fazer as minhas e do Rafael.
- O que aconteceu senhora?
O dia está amanhecendo.
- Não me pergunte nada Selma. Se você não quiser ir tudo bem.
- Eu vou e claro senhora.
- Estou cansada Selma muito cansada.
Eu vou no quarto e jogo minhas coisas na mala e pego as do Rafael e coloco em outra mala.
Selma aparece na porta.
Eu me viro para ela.
- Selma pede para um dos empregados colocarem tudo no meu carro.
Eu pego o Rafael do berço e saio do quarto e desço as escadas e vou para o carro e coloco ele no cestinho e a Selma entra e eu vou para o volante.
Eu ligo o carro e a água já baixou bastante. E eu saio da fazenda e vou para a estrada eu dirijo devagar e eu pretendo voltar para o Rio de Janeiro.
Sinto tanta dor no meu peito eu estou arrasada. Com o Paulo eu senti muito despeito raiva.
Mas o que eu estou sentindo agora é mil vezes pior está doendo como uma facada.
Porque voce fez isso José Luiz. As lagrimas embassam o meu rosto e eu saio da estrada e entro no campo e paro o carro e tudo que estava reprimido desce.
Eu choro de soluçar.
- Calma dona Valentina por favor se acalme.
- Vamos voltar por favor seja o que for converse com o seu marido dona Valentina.
- Vocês se amam muito.
Enquanto isso na Alvorada
Eu desci na minha fazenda e peguei o carro e vim até a Alvorada.
