Dylan: Sabe... Eu sempre tive a impressão de que o passado ainda existe.- o olhei confusa.- Vai me dizer que nunca imaginou nascendo numa outra vida depois dessa, mas no passado?

Liz: Vou, isso é coisa de doido!- rimos.- Mas super acredito que algum dia todo mundo vai viver um apocalipse zumbi.- bebi um gole de minha cerveja.

Luna: E eu acredito que vocês deveriam beber um pouco menos.- disse saindo do barco e rindo.

Liz: Está aí a quanto tempo?- a olhei.

Luna: O bastante para saber de muita fofoca.- riu.- Estava olhando as estrelas deitada ali no barco, e já ouvi cada coisa... Que eu preferia realmente nunca ter escutado.- rimos.

Dylan: Já que está dentro do assunto desde que começamos, diga nos sua teoria sobre a humanidade.- sorriu e se sentou no pier, com os pés pendurados a cima do lago.

Luna: Bom...- umedeceu os lábios com um gole de bebida.- Sempre acreditei que daqui a um tempo existirá androids perfeitos que dominarão o mundo.

Liz: Por acharem que são humanos!- bati uma palma e apontei olhando para ela.

Luna: ISSO!- sorriu.

Dylan: Eu em, vou até me afastar, vai que pega!- se afastou e então bati em seu ombro.

Liz: Idiota.- ri.- O gente... Seria uma boa pedir uma pizza né?

Dylan: Ê Ana Liz, só pensa em comida...- balançou a comida.

Liz: Se não acham, eu acho!- me levantei sorrindo,fui até a caixa de som, desliguei a mesma e todos reclamaram.- Quero saber se querem pizza.- concordaram.

Entrei em casa indo até a sala de jantar, peguei meu celular que estava carregando, e fui lá para a frente da casa ligar para a pizzaria.

Assim que terminei de fazer o pedido, ouvi alguém saindo de casa. Olhei e vi Connor, que logo colocou as mãos nos bolsos, e não estava parecendo nada bem.

Connor: Oi.- sorriu fraco.

Liz: Oi! Você está bem?- perguntei me virando de braços cruzados para ele.

Connor: Sim, só precisando de um ar...- abaixou a cabeça.

Liz: E de um abraço?- inclinei suavemente a cabeça para o lado, e ele me olhou.- É, eu sabia.- sorri fraco e o abracei.

Senti algo molhado em meu ombro, estranhei um pouco, mas depois percebi que ele estava chorando. Apertei um pouco mais o abraço, como um gesto de conforto, e ele demonstrou confiança.

Connor: Desculpa...- disse se afastando e secou suas lágrimas.

Liz: Pelo que?- coloquei a mão em seu braço.- Tudo bem não ser forte o tempo todo Connor, você é humano!- sorri de leve.- Se precisar de um ombro amigo para desabafar, eu estou aqui... E te prometo que minha boca é um túmulo.- me olhou e respirou fundo.

Connor: É a minha mãe... Ela acha que por eu ser o irmão mais velho, tem o direito de colocar pressão na minha vida.- as lágrimas insistiram em correr pelo seu rosto que está levemente corado.- Chegou em um nível, que toda essa pressão me deixa esgotado! É ela controlando meu relacionamento com a Grace e dizendo que ela é a mulher certa para mim, é ela pedindo todo santo dia para eu voltar a morar com ela, é falando que eu não sou bom o bastante no lacrosse e que não vou para a faculdade se não for pelo dinheiro dela, EU NÃO AGUENTO MAIS!- começou a chorar.- Eu não aguento mais, Liz...- encostou a cabeça em meu ombro.

O Idiota do Meu VizinhoWhere stories live. Discover now