20|sequestro.

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  ⚠️ gatilho: assédio e estrupo. ⚠️

                      P.O.V Sophia
acordei em uma espécie de galpão, aí que lindo, minha vida já insuportável ainda por cima me sequestram.
chequei meu corpo para ver se não tinham me violentado ou algo do tipo, estava um pouco difícil afinal eu estava amarrada.
- finalmente você acordou garota. - falou uma voz masculina, levantei minha cabeça e olhei aquela pessoa... que nojo...
- eu já deveria imaginar que era você, como não pensei nisso antes? - falei com um olhar de desgosto. - Davis...
- o próprio. - falou orgulhoso.
- por que fez isso? já não é o suficiente se meter com coisas erradas? - falei.
- quem te contou isso? ah Felipe não é mesmo? tenho certeza de que acertei. - ele disse pensativo. - em toda a minha miserável existência Felipe sempre se deu bem em tudo, mas não vai ser assim pra sempre, ele se deu bem nos estudos, amigos, festas, muitas garotas e os pais dele sempre apoiaram aquele merda, no início eu não ligava. - ele deu uma pausa. - mas depois comecei a ficar frustrado com isso, e agora adivinha só? ele conseguiu a garota que eu queria... você era pra ser só minha, apenas minha. - falou ele, eu podia ver chama em seus olhos.
- primeiramente, eu não tenho culpa disso. - falei com uma das sombrancelhas arqueadas. - depois que eu não sou de ninguém, não sou objeto meu anjo. - falei por fim.
ele riu.
- voltando, você vai ficar aqui comigo, até aprender a me amar. -falou o verme.
- eu nunca amaria alguém como você... - falei.
- então você não ama o Felipe certo? - ele falou e olhei o mesmo confusa.
- ah ele não te contou? bom quem sou eu para me meter não é mesmo? - falou.
-oque ele fez? - falei.
minha maria fifi interior clama por essa história.
- oh, talvez ele só tenha, deixado o irmão dele em coma... - falou fingindo-se de sonso.
- c-como assim? - falei.
- bom deixa eu te contar, Felipe tinha problemas de raiva a 1 ano atrás, ele não conseguia controlar então em um belo dia ele surtou em uma discussão com seu irmão e começou a bater nele, até o tales ficar inconsciente e não contente com isso ele bateu mais e mais... até seus pais chegarem e desde aquele dia ele faz tratamento para tratar isso. - disse davis.
eu fiquei em choque, não conseguia me mover e muito menos respirar, então quer dizer que em todas essas nossas brigas ele poderia ter tentado me machucar? ele não seria capaz... ou seria? ele fez isso com o próprio irmão não é mesmo? comigo não seria diferente... ele e davis são uns monstros...
- bom agora vamos começar com a diversão. - ele disse com um olhar malicioso.
- não... por favor... NÃO ME TOQUE! - exclamei.
- grite o quanto quiser querida, aqui ninguém te escuta. - falou.
...
enquanto isso no apartamento.
                            P.O.V Felipe
- FOI AQUELE DESGRAÇADO! - gritei e dei um soco na parede.
- calma cara, socar as coisas não vai resolver, temos que chamar a polícia e procurar por ela.
- POLÍCIA O CACETE, ELE SEQUESTROU A MINHA MULHER É HOJE QUE EU MATO ESSE DESGRAÇADO. - gritei eu estava com muita raiva.
eu peguei minha faca, e sai.
fui até um certo ponto da cidade, eu sabia exatamente quem procurar.
bati na porta e logo alguém abriu a janelinha.
- 223456081. - falei, eu memorizei o código então foi fácil.
Logo após a porta foi aberta e eu adentrei o local.
- eai Felipe quanto tempo! - falou noah.
- eai mano! preciso de um favorzinho de vocês, afinal vocês estão me devendo né? - falei rindo.
- manda ai! - falou Taylor.
- o filho da puta do meu primo sequestrou minha namorada por ser um psicopata completo, preciso que vocês encontrem ele, vasculhem a cidade toda, e matem-o mas é claro que eu irei junto para ter o prazer de meter uma faca no pescoço dele. - falei por fim.
- claro! vai ser um prazer, mas antes você vai ter que me pagar 300 reais, é isso ou nada. - falou Taylor.
- já esperava isso de você, aqui. - falei entregando o dinheiro.
Taylor é a chefe da Gangue Z, somos amigos desde criança, e eu confio muito nela e vice versa.
e nós começamos a busca.
...
 

                     P.O.V Sophia.
eu estava exausta.
- nada mal. - falou aquele filho da puta enquanto colocava sua calça.
- você vai pagar por isso. - falei.
- shii querida, shii. - ele disse enquanto colocava um pano na minha boca e logo após eu adormeci.
após um tempo.
acordei com alguém batendo na minha cara.
- o seu filho da put... - fui interrompida antes de terminar a frase.
- cala a boca, te acordei pra mais uma rodada eu ainda não estou satisfeito. - falou.
eu sentia vontade de vomitar.
e isso se repetiu, 1, 2, 3, 4 e por fim 5 vezes...
eu sentia meu corpo fraco.
- você é boa no que faz, tenho que admitir. - falou o verme.
- e você é um podre. - falei com um sorriso sarcástico no rosto.
ele me deu um soco, e logo após outro, e um chute.
- isto é para você aprender a me respeitar. - falou. - vou sair logo volto querida. - ele disse amarrando um lenço na minha boca.
- grite a vontade se conseguir. - falou por fim saindo.
7 dias depois.
                          P.O.V Felipe.
nós procuramos por todos os cantos, eu não vou parar até encontrar ela.
todos da casa estavam abalados, Allyson só conseguia chorar, Gabriel não dormia, Daniel saia todos os dias pra procurar ela e Pedro só conseguia pensar.
contei pra eles sobre o plano e por isso eles não poderiam chamar a polícia.
hoje eu sairia para mais um dia de busca, eu não vou parar até encontrar a minha mulher.
...
                            P.O.V Sophia.
-oh querida, você sabe que eu odeio te maltratar. - ele falou enquanto jogava um pão velho no colchão que eu estava deitada.
eu estava fraca, não comia a dias, não bebia nada, estava cansada e com muita muita dor.
será que eles esqueceram de mim? ou desistiram?
eles não podem... comecei a chorar.
- não chore garota, logo vamos sair daqui e ir morar em outra cidade. - falou.
P.O.V Felipe
chegamos a um galpão velho e que nem sabíamos que tinha aqui na cidade, com todo o cuidado entramos no local e nos separamos, foi ai que eu vi ela... ela estava jogada em um colchão e o filho da puta estava a sua frente... ela estava magra, machucada e parecia muito abalada, não era a Sophia que eu conhecia...
mandei um sinal para todos que entenderam o recado, ficamos ali escutando oque ele falava.
- você vai ter um filho meu querida! pode ter certeza, eu não vou parar até conseguir, e ai poderemos montar nossa família! eu você e a criança. - ele disse.
ela só conseguia chorar...
ele se aproximou dela e fez carinho no rosto dela.
- vamos tentar denovo! - falou animado.
- não... por favor para... - ela falou baixinho.
esse era o momento perfeito.
Taylor mirou e acertou nas costas do mesmo, então todos saímos de nossos postos e fomos lá.
- SEU FILHO DA PUTA, SABE OQUE EU VOU FAZER COM VOCÊ? TE MATAR! - gritei enquanto chutava davis com toda a minha força enquanto Taylor e Julie soltavam Sophia, eu, Noah, Vinnie, Rafael e Kiara terminavamos o serviço.
depois de eliminar o desgraçado eu fui em direção a Sophia.
- amor... - falei enquanto me aproximava dela.
- nã-não me toque, eu-eu... - ela começou a chorar.
- vai ficar tudo bem... - falei enquanto abraçava a mesma, ela me abraçou de volta e continuou a chorar.
ela estava só de lingerie...
- VIREM DE COSTAS SEUS IDIOTAS! - exclamou Kiara.
os meninos viraram, e Julie trouxe uma coberta pra mim cobrir Sophia.
- ele... ele me machucou... e - interrompi a mesma.
- calma amor, ta tudo bem... eu estou aqui agora e prometo que ele nunca mais vai tocar em você. - falei para a mesma.
depois disso nós levamos ela pra casa e ela foi tomar banho, ou melhor eu dei banho dela, deitei a mesma na cama e dei comida pra ela, também cuidei dos machucados...
eu era pra ter torturado aquele desgraçado até a morte.
- foram 18 vezes... ou 20...eu não lembro. - ela falou com um olhar de choro enquanto comia.
- sinto muito por não ter te encontrado antes... - falei triste.
- tudo bem... você não tem culpa. - ela falou baixinho.
ela parecia tão frágil.
depois dela comer ela acabou adormecendo.
fui até a sala pra conversar com o pessoal.
- ela dormiu... - falei enquanto me sentava no sofá e colocava as mãos na cabeça.
eu não sou muito de chorar mas acabei desabando.
- ei calma... pelo menos você encontrou ela, agora ela está a salvo... - falou Allyson.
- ela disse que foram 20 vezes... AQUELE MERDA ESTRUPOU ELA 20 VEZES! -falei claramente irritado.
todos ficaram em silêncio, estávamos muito tristes.
uma hora depois
P.O.V Sophia
acordei assustada, mas percebi que eu estava em casa.
- Felipe? - falei olhando para os lados.
então o mesmo saiu do banheiro.
- ah, amor que bom que acordou... dormiu bem? - ele falou, ele estava com os olhos inchados parecia ter chorado rios.
- éh, sim. - falei dando um sorriso fraco. - éh... você... você poderia me contar oque aconteceu com seu irmão? - falei receosa.
ele engoliu seco.
- posso sim, só vou vestir uma roupa. - ele falou e eu confirmei.
ele vestiu algo e sentou na ponta da cama, então começou a contar.
- bom, suponho que o davis tenha te contado né? - perguntou e eu confirmei. - bom amor, nesse dia eu tinha chegado da escola bem irritado, eu tinha socado a cara de um menino e tinha ido pra detenção então eu estava bem bravo, e tales decidiu iniciar uma discussão por conta de uma garota... então nós fomos discutindo e a discussão foi para outros assuntos, ele me ofendeu e disse que eu era um merda, um inútil e disse que eu deveria morrer, então eu me irritei e derrubei o mesmo no chão e soquei a cara dele até ele ficar inconsciente mas como ele tinha feito eu ficar com muita raiva eu só parei quando minhas mãos já estavam cobertas de sangue, então percebi a merda que eu tinha feito e desde aquele dia eu fazia tratamento para a raiva e visitava meu irmão, hoje em dia o tratamento já parou e eu estou muito melhor, e meu irmão já saiu do coma, hoje eu e ele não nós damos muito bem e tecnicamente meus pais me odeiam. - falou por fim.
- oh... entendi... e... você acha que isso pode voltar? - perguntei com um pouco de medo.
- ah... você está com medo de mim? - ele falou.
- n- não... - falei.
ele se aproximou e eu recuei um pouco com medo, então ele me abraçou.
- eu nunca encostaria um dedo em nenhuma mulher e muito menos na mulher que eu amo... por favor não tenha medo de mim, eu nunca te contei essa história por medo do que você poderia pensar de mim... - ele falou.
eu levantei a cabeça e sequei com o polegar a lágrima que escorria em seu rosto.
- tudo bem... - falei sorrindo e o mesmo sorriu de volta.
- posso te dar um beijo? - perguntou ele com carinho.
- claro. - falei com um sorriso fraco.
então ele me beijou, e como eu senti falta disso, senti falta dele, do pessoal e principalmente do carinho dele...
Depois disso eu levantei com a ajuda do mesmo e fomos jantar com o pessoal, por fim fomos nos deitar e eu adormeci nos braços do mesmo.

eu chorei escrevendo esse capítulo KKKKKKKK bom espero que tenham gostado e desculpa pela demora.

kiss, kiss
yas.

O idiota do meu colega de quartoWhere stories live. Discover now