Capítulo 37 - Tudo estremece (o dia da Queda)

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NOTAS INICIAIS

HEY, Batatinhas Ambulantes o/

Mais um capítulo chegando quentinho para vocês! hihi

No capítulo de hoje - o encontro no pub!

Tenham uma boa leitura o/

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O DIA DA QUEDA

ALEXIA

Depois de ter brigado comas gêmeas, eu não poderia estar me sentindo mais sozinha. Havia tentado de todas as maneiras mandar mensagem, tentar falar com elas na faculdade e ir visita-las em casa, mas todas as tentativas se tornaram frustradas. Foi nesse momento que eu realmente comecei a me sentir sozinha. Por mais que eu tenha logo arrumado outras companhias nos últimos quatro dias, não havia como negar o quanto as duas me faziam falta. Suspirei ao virar de lado na cama, sem qualquer ânimo.

Jamais pensei que em um começo de noite bom daqueles de estar se divertindo, eu estava enfurnada em meu quarto, sem qualquer vontade alguma de sair por aí. Poderia convidar outras pessoas para sair? Sim. Poderia convidar até Richard se quisesse ou qualquer outro palerma que estivesse interessado em mim, mas a verdade era que nem essa possibilidade me animava. Virei para o outro lado, também sem qualquer pretensão de conseguir dormir, o que também me irritava, apesar de serem míseras seis horas da tarde.

Pesquei meu celular da cabeceira, pensando que poderia encontrar algo interessante para fazer lá, mas acabei encontrando apenas uma mensagem do Richard:

Richard: e ai? Tá a fim de sair hoje?

Revirei os olhos apenas, nem um pouco interessada e, por isso, sequer me dei o trabalho de responder. Permaneci mexendo nas redes sociais por um bom tempo, vendo postagens das pessoas que seguia e alguns conteúdos que me interessavam antes de pouco a pouco começar a ser tomada pelo sono. Até que enfim, eu estava deixando o celular de lado para fechar os olhos e me deixar levar pelo descanso.

O fundo preto de meu sonho deu lugar a um belo lugar aonde existia uma linda e enorme árvore. Estava escurecendo naquele cenário majestoso e, debaixo da sombra daquela enorme árvore, duas figuras escuras se abrigavam. Ambas estavam muito próximas e a figura feminina tinha uma adaga em mãos, mirada no peito do homem. Ela parecia nervosa em fazer algo.

— Vamos, Acácia. Faça isso. Não me deixe ter mais coragem que você.

Depois dessa fala dele, eles entram em silêncio e ela parece ponderar sobre qual o próximo passo a se fazer. E, depois de apertar bastante o cabo da adaga por um bom tempo, até as suas juntas denunciarem a sua força pela branquitude, ela lhe acerta com a adaga na direção da barriga, aprofundando a lâmina o suficiente para produzir um corte perigoso e fatal. O corpo do rapaz cai aos poucos no chão e ela o ajuda a se deitar no processo, ajoelhando-se ao lado dele enquanto um líquido escuro se acumulava no local onde ele fora apunhalado.

Não conhecia nenhum dos dois, ou não me lembrava e as roupas pareciam um tanto medievais. Havia dor nas expressões de ambos, principalmente da moça que se misturava a uma melancolia e tristeza. Lágrimas escorrem por seu rosto delicado à medida que o rapaz deitado no chão, ferido, murmura:

— Não deixe Nix vencer esta guerra — após dizer isso, o rapaz aperta levemente a mão da moça. — Por você, pelos outros humanos e pelos guardiões. Impeça Nix antes que seja tarde.

— Está bem, Matthew. Está bem — diz ela com a voz embargada, enquanto lágrimas continuavam a descer por suas bochechas. A tristeza cada vez mais se acentuando em suas expressões.

A Guardiã dos Deuses - Livro 3 [EM ANDAMENTO]Where stories live. Discover now