[1] Entre traições, cartas e laços.

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O capítulo sofreu pequenas alterações.

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Betagem pelo projeto_lotus

#RomantizoGonzález

O sol ardente carioca estava castigando, às sete da manhã, com seus 28ºC e clima abafado já presentes — o que era terrível na visão de Jeongguk, que precisava ir para sua tão esperada entrevista de emprego.

Dias antes, enquanto descansava preguiçosamente à beira mar e desfrutava de seu belo prato de petisco, observando o sol se pôr com mansidão, sentiu o celular vibrar no bolso da bermuda e o praguejou por interromper o momento tão sereno.

ㅡ Oi? ㅡ foi a primeira coisa que disse ao atender o número, até então, desconhecido.

ㅡ Boa tarde, aqui falo da Djalma noivas, nesse telefone consigo contato com o senhor González?

Nesse momento, Jeongguk quase caiu para trás. Já tinha ideia do que seria e, se estivesse mesmo certo, havia acordado a pessoa mais sortuda do mundo. Teve a sorte de admirar um bom pôr do sol e ainda havia entrado em contato na segunda loja em que deixou seu currículo.

ㅡ Sou eu.

ㅡ Estou ligando referente a vaga de emprego. Nossa remessa de coleta dos currículos foi encerrada e você foi um dos selecionados. Caso tenha interesse, compareça ao estabelecimento amanhã pela manhã para uma entrevista formal.

O garoto estava estático, não sabia se pulava, gritava ou chorava. Esperou tanto por uma oportunidade como aquela que agora mal parecia real. Suas expectativas nunca foram das mais altas e, naquele instante pensou: "puta que pariu, se já estive na pior, não me lembro". E, bom, era assim que se expressava; com um vocabulário chulo carregado de palavrões e sátiras.

ㅡ Irei sim, muito obrigado pela oportunidade.

ㅡ Certo, estaremos no aguardo.

Assim que a chamada foi encerrada, Jeongguk gritou animado, com um largo sorriso no rosto, sentindo lágrimas grossas escorrerem por suas bochechas coradas pelo sol. Sentia borboletas no estômago, tomado pela esperança e insegurança, estava extasiado na mesma proporção que eufórico. A oportunidade de finalmente trabalhar fora de sua zona de conforto o revigorava, queria ter seu próprio dinheiro para não depender 100% dos pais, podendo arcar com seus gastos e ajudar nas contas da casa ㅡ essas que não eram baixas já que moravam em Ipanema mesmo não sendo ricos, apenas bem favorecidos, levando em consideração a baixa valorização do real no mercado ㅡ. Viviam confortavelmente bem, em uma casa grande de esquina, depois do posto 10, quase que de frente para o mar, se olhasse pelo terraço via o oceano em boa qualidade apesar dos prédios; Moravam ele, o pai, a mãe e seus irmãos: Hara e Deku, uma vida realmente boa e aconchegante.

Romantizo. [taekook]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora