— Tudo bem, por tanto que essa 'Ana' esteja aqui em Nova York, não no Brasil, por mim tudo bem — Ele diz levantando as mãos.

— Ah não se preocupe, ela está aqui, tentando ver se você é louco de nascença ou bateu a cabeça, oh —  Coloco a mão na boca percebendo algo.

— O que foi? — Ele me pergunta preocupado.

— Você bateu a cabeça não foi? Lá na Espanha? — le começa a rir de novo.

— Chega Ana, você está lendo livros demais — Olhei feio pra ele, e peguei uma caneta em cima da mesa e joguei nele.

— Ai!

— Não fala dos meus livros, obrigada.

— Vamos trabalhar, antes que você jogue uma faca em mim —  Fiquei olhando pra ele — Você não tem uma faca aí não né?

— Parece tentador, mas não, não ando com faça, mas acho que eu deveria, hoje no ônibus um cara tentou passar a mão em mim —  Ele me olhou, e acho que notei um olhar furioso.

— Ele tocou em você? — A voz dele saiu com raiva.

— Eu disse tentou, eu me desviei —  Ele ainda parecia furioso.

— Ok —  Nate disse que ainda parecia zangado. Dei de ombros, pode se passar anos, e acho que nunca vou entender ele.

Nate

Não gostei da sensação.
Fiquei furioso só por saber que alguém pode encostar nela sem o consentimento dela. Ela estava cantando baixinho junto com o cantor, era uma música muito bonita, quer dizer o ritmo era bonito, mais eu não entedia o que estava tocando, meu português é péssimo, sempre foi, e eu nunca me importei em melhorar, mas ao ouvir ela cantando no meu carro, me deu uma vontade enorme em aprender.

— Se você me pedir pra ficar, a vida inteira com você, não vou pensar duas vezes em te responder — Acho que nunca sorri tanto em toda a minha vida, ao ver ela cantando.

Quando a música acabou ela encostou a cabeça na janela e ficou olhando para as ruas de Nova York. Quando chegamos no meu prédio, estacionei minha BMW junto com os meus outros carros. Ana ficou olhando para todos eles quando saiu.

— Por que será que eu acho que todos esses carros são seus? — Rir dela ao ver ela colocar a cabeça de lado examinando os outros carros.

— Eu não sei não — Seguir andando deixando ela parada observando os carros.

— Nate!

— Oi?

— São mesmo todos seus? — Assenti e ela deu um pulo.

— Ai meu Deus, burguês idiota —  Eu ainda ria dela, quando ela entrou no apartamento.

— Sr. Connelly? —  Ouvi Suzan me chamando.

— Sim?

— Tem uma mulher que te espera…— ela não precisou completar quando uma morena pulou em cima de mim, me beijando. Ana que sorria parou de sorrir ao ver a morena, droga.

— Senti sua falta — Eva fez biquinho mostrando sua indignação porque eu não tinha ligado pra ela, pensei que tivesse deixado bem claro pra ela que seria só sexo, mas acho que ela não me ouviu, o que me lembrou…

— Como conseguiu meu endereço? —  Pergunto.

— Tenho os meus contatos — Ela sorri, e abaixa a mão até ao meu sinto e tenta agarrar….

— Ei — Tiro a mão dela, e ela me olha surpresa e nota a presença da Ana na sala.

— Quem é a vadia? —  Ana sorri de lado, porra, isso vai dá merda.

— Desculpe? — Ana sorriu inocente, esse sorriso eu conheço bem.

— É surda? —  Eva falou debochando. Ana largou a bolsa dela no sofá e caminhou até Eva. Tocou de leve no cabelo curto da Eva e sorriu ao dizer:

— Você sempre sai por aí tentando arrancar as calças de qualquer homem? —  Eva olhou furiosa para a Ana que ainda sorria de lado. Ana era uma pessoa calma, louca às vezes, e era muito boa na sedução, em alguns jogos que fazíamos, e um deles é quem conseguiria seduzir, Ana vencia sempre, ganhou até do Adam.

— O que você falou? — Eva perguntou.

— É surda? —  Ana repetiu o que Eva falou a exatamente um minutos atrás.

— Olha só eu não vim aqui pra ouvir essa mulherzinha me xingando — Eva reclamou.

— Mas quem te chamou? —  Ana voltou a falar, Eva estava quase soltando fumaça pelas orelhas.

— Eu vim ver o Nate —  Eva sorriu de lado.

— Oh, veio ver o Nate — Ana olhou pra cima e depois pra mim.

— Eva, é melhor você ir embora — Digo a ela.

— Não quero, eu vim pra ficar com você, então mande essa mulher ir embora —  Eva se aproximou de mim colocando seu dedo com a unha pintada de azul no meu nariz.

— Eva, ela mora aqui — Eva ficou surpresa olhando para uma Ana que agora exibia um sorriso lindo.

— O que?

— É surda? — Ana repetiu e Eva avançou para cima dela para dar um tapa na cara dela, quando a Ana segurou o seu braço com força e Eva soltou um resmungo de dor.

— Me solta — Ana soltou o braço, e vi que estava vermelho.

— Olha o que ela fez, Nate, essa mulher é maluca! — Ela parecia chorar, mas eu sei que era um choro falso.

—  A maluca aí é minha namorada —  Soltei de uma vez, mas que diabos eu estava fazendo? Ana me olhou espantada e pareceu entrar no jogo quando veio até mim e ficou do meu lado.

— O que?! —  Eva olhava para nós dois e Ana deu de ombros.

— Acho que você precisa realmente ir ao médico, seu problema de surdez pode ser perigoso —  Ana debochou.

— Sua vadia! —  Eva gritou, mas nem isso abalou a Ana, não conseguia não olhar pra ela, ela estava incrível com esse olhar confiante. Uma vez vi ela defender minha irmã em uma boate, um homem tentou forçar algo com a Allie, e Ana colocou ele no lugar dele com somente algumas palavras e o cara era italiano!

— Já ouvi isso, então acho que você deve repensar nas ofensas que dirige pra mim —  Eva foi embora me deixando sozinho com a Ana, e Suzan estava na sala também e bateu palmas pra ela. Sorri quando ela fez uma reverência para a Suzan. Ainda ficamos rindo quando sentamos na mesa para o jantar.

 Ainda ficamos rindo quando sentamos na mesa para o jantar

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Anthony Fitzgerald

Que isso minha gente, Ana colocou ou não a Eva no lugar dela? kkkkkkkk
Namorada??? O Nate vai acabar entrando em problemas, e isso é tudo o que eu quero KKKKKKKKK

Votem por favor ❤️
Bjs.

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