Quando se está escrito não há nada que o universo possa fazer a não ser soprar o vento a favor, duas pessoas, dois caminhos que cruzaram suas vidas inesperadamente. Emma é determinada, decidida sonha em viver a vida sem esperar o amanhã, Théo é arr...
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Ano de 2011 estava finalizando o ensino médio, fiz o vestibular e passei na maior universidade dos Estados Unidos, a Harvard. Eu tinha acabado de completar meus 18 anos, jovem e sempre dediquei minha vida nos estudos desde sempre, e dessa vez não seria diferente. Quando o ano de 2012 chegou ingressei na universidade cheia de esperança e em busca de um futuro melhor. Meus pais tinham uma pequena livraria, mas ela nunca se mantinha em pé, e é devido a esse patrimônio que escolhi estudar Administração, eu queria ajudar minha família de alguma forma, meu pai trabalhou duro para construir essa empresa e eu queria fazer parte de alguma coisa útil que pudesse ajudá-los.
No primeiro dia da universidade peguei um banho de tinta colorida com direito a penugem dos pássaros, a turma finalista fez o favor de nos passar o seu trote, todos que estavam iniciando como eu não escaparam, confesso que foi bem engenhoso. Nesse mesmo dia não tivemos aula graças aos veteranos do curso de Administração, no início fiquei mega irritada, mas depois comecei a rir daquela brincadeira.
Todos formos para a praia, segundo os alunos era uma iniciação, eu fiquei empolgada e nunca tinha percebido o quanto era divertido a vida, assim seguimos para o mar que não ficava longe da universidade, me joguei naquela sensação boa, mergulhei sem me importar quem me visse, eram um bando de alunos iniciantes idiotas se jogando no mar de roupa e tudo, me perdi nos sorrisos e as gargalhadas fizeram minha barriga doer.
Os alunos começaram a se enturmar, eu fiquei mais afastada do grupo, os veteranos estavam formando um círculo na praia com direito a bebidas, eu fiquei observando a movimentação, enquanto os novatos interagiam com os demais.
Me sentei na praia, fechei os olhos e senti o vento fresco da brisa que atravessava meu rosto, logo meu corpo se arrepiou, pudera eu estava completamente molhada, eu sorri com esse sentimento bom até eu ouvir passos em minha direção.
- Ei garota, o que faz aqui sozinha? - disse uma voz máscula sedutoramente linda.
Abri os olhos e me virei para ver quem estava incomodado com a minha individualidade, assim que meus olhos bateram na beldade que estava ali a passos de mim um frio se instalou no meu estômago, me causando uma gagueira que nunca pensei em ter na vida.
- E-eu, e-eu, o que? - digo.
- Ei calma princesa, não precisa fica nervosa! - ele abriu um belo sorriso.
Eu o encarei com as sobrancelhas arqueadas, mas ao ver aquele sorriso perfeito meu coração derreteu me fazendo abrir um logo em seguida, no entanto eu não consegui responder nada, foi quando ele falou.
- É perigoso ficar sozinha, ainda mais distante. Vem vamos nos juntar ao grupo. - falou.
- Não, estou bem aqui, às vezes é bom ter um período de calmaria. - digo.
