O supremo alfa - Sasusaku

capítulo 4

— Amantes? Não, eles nunca tiveram nada, Sasuke sempre a viu como uma irmã, eu sempre achei que ela gostasse dele, vi muitos olhares da parte dela, mas nunca dele.

(...)

Passei a manhã toda conversando animadamente com a Hinata, io amei conhecê-la, ela é uma mulher simpática e muito carinhosa, realmente gostei dela.

Decidi tomar um banho para poder almoçar mais relaxada, certeza que io non sairia desse quarto mesmo. Aproveitei a maravilhosa banheira que tinha naquele banheiro enorme, estava tão bom que quase dormi, mas felicidade de pobre dura pouco, então decidi sair e me enrolei na toalha, fui direto para o closet para procurar uma roupa confortável, estava com os pensamentos tão longe pensando na mia vida, que nem percebi um corpo extremamente grande e quente, encostado em mim, prendi a respiração na mesma hora.

Estremeço totalmente quando ele espalma a mão na mia barriga, io estava somente de toalha e colada nele, podia sentir perfeitamente o membro dele em mim, totalmente ereto. E tudo ficou ainda mais quente quando se abaixou, cheirou meu pescoço e ousou sussurrar no meu ouvido.

— Vim te chamar para almoçar, se arrume e desça estarei te esperando, companheira.

Quem ele pensa que é? Ele non pode ir entrando assim, me causando essas coisas, senti minha intimidade se contrair, fiquei chocada com essa reação, me virei pronta para lhe dar um soco

— Ora seu... Bastardo — ele simplesmente sumiu, e non pude nem arranhar aquela carinha bonita do maledetto

(...)

Desci as escadas na base do ódio, o infeliz me manda descer para almoçar, até parece mio dono querendo que eu faça tudo o que ele quer, Argh! Onde io fui me meter? Porque decidi aceitar aquela bolsa de estudos no Canadá? Io poderia estar na Itália livre, conhecendo o mundo pela primeira vez, mas non, tinha que resolver estudar.

Cheguei na mesa vendo o mio "companheiro" sentado me esperando.

— Que bom que chegou para almoçar, sente-se e coma a vontade. — sua cara cínica me dava nos nervos. E só de lembrar do ocorrido no quarto me sentia quente.

Sentei e comecei a me servir non fazia questão de responder, estava com fome.

— O que você iria fazer no Canadá? —Me perguntou como non quer nada, revirei os olhos e decidi responder.

— Depois que tudo aconteceu, me esforcei bastante e consegui uma bolsa de estudos. Non foi fácil, a burocracia foi enorme, mia sorte, foi mia mamma ter guardado uns documentos, obviamente falsificados, que io havia frequentado escola pública. Fiquei morrendo de medo da faculdade descobrir.

— Bolsa para estudar o que? — ele parecia bem interessado na mia vida.

— Medicina — Dei de ombros.

— Você conseguiu bolsa de medicina em outro País? — ele mostrou estar admirado.

— O que mais se pode fazer quando está presa dentro de casa? Io estudava e lia tudo, sou completamente apaixonada por livros.

— Aqui na casa tem uma biblioteca enorme, contém muitos clássicos, fique a vontade para ler o que quiser.

— Então vou poder andar pela casa? — ergui a sobrancelha em sinal de provocação, ele colocou os dois cotovelos na mesa, cruzou as mãos e colocou seu queixo se apoiando.

— Você não é prisioneira aqui Sakura, você pode sair para onde você quiser. A única coisa que eu quero é que me comunique quando quiser sair, estou preocupado com tudo o que anda acontecendo, tem algo que não se encaixa na nossa história, então temo pela sua segurança, entende? — sua voz era rouca e sensual, seria pecado se ele me jogasse em cima dessa mesa e.... Céus! Onde estou com a cabeça?

— Então amanhã quero sair e visitar tudo.

— É bom que saia e conheça sua alcateia, você será a Luna Suprema, falando nisso quero fazer a sua apresentação como tal no domingo. — ele disse numa naturalidade como se soma dois mais dois.

— O QUE? como assim? Está louco? — fiquei incrivelmente nervosa.

— É isso que você é Sakura. Minha companheira, será a Luna Suprema, minha mulher. — ele disse quase sussurrando.

— Io non sou sua mulher, quando tudo passar vou embora daqui. — ele levantou furioso e veio até mim a passos largos, me agarrou pelo braço e me levantou num supetão.

— VOCÊ É MINHA, NEM OUSE PENSAR EM ME DEIXAR, VOCÊ JAMAIS SAIRÁ DAQUI ME ENTENDEU? — e me sentou novamente e na cadeira, io já chorava assustada, levantei correndo e sai daquele lugar.

Entrei correndo no quarto e me tranquei nele, estava apavorada de medo, ele poderia me bater a qualquer momento? Ele parecia totalmente fora de si, io non quero isso pra mim, o laço entre nós precisa ser construído por mim ser humana, mas non quero nem tentar, non depois de sua brutalidade comigo.