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Passar aquela manhã com felix estava sendo incrível, principalmente observa-lo enquanto ele cozinhava, so era chato quando alguém entrava na loja, aceno para o cliente que acabava de sair, quando meu celular toca.
- Eu, você e os meninos, amanhã.- Minho diz assim que atendo o telefone.
- Oi, pra você também.
- Então vamos almoçar juntos amanhã?
- Não posso.
-O que? Porque?
- Vou estar trabalhando.
Na verdade eu nem sabia se minha mãe deixaria eu vir pra cá amanhã, mas de qualquer jeito eu estaria aqui não importa se era trabalhando ou não.
- E desde quando você trabalha? tu é preguiçoso.
- To ajudando na loja.
- Ele deve ser muito gato então.
- O que?
- Aposto que deve ter um gatinho trabalhando aí, essa é a única coisa que te faria sair de casa. Qual o nome dele?
- Poderia ser ela.
- Você e gay, bem baiotola mesmo, agora fala o nome ou eu vou na loja e descobro sozinho.
Desligo o telefone rapidamente, quando vejo felix retornar da cozinha.
- Tá tudo bem?
- Sim era só um amigo.
- Então hyung se você quiser posso te ensinar os macaron's mais tarde já que hoje fechamos mais cedo.
Todas as vezes, todas mesmo que ele me chamava de hyung eu morria internamente.
- Pode ser.
- Ótimo. - ele diz animado. - sua mãe disse que podemos usar a cozinha daqui. E bom que já temos tudo aqui.
Algumas horas depois fechamos a loja. E agora felix separava os ingredientes sobre o balcão enquanto eu tentava não surtar.
- Pronto pra começar.
- Sim.
Não, medo de destruir a cozinha.
- Primeiro precisamos de uma vasilha, droga esqueci de pegar.
Ele se vira na direção do armário para pegar, como estava muito alto ele não conseguia alcançar. Me aproximo dele esticando o braço e pegando a vasilha com facilidade.
-Obrigado.
Ele se vira lentamente nos estávamos próximos, eu podia sentir sua respiração no meu rosto. Assim de perto eu conseguia ver como ele era lindo, tão lindo que nem parecia real e a pequena constelação em seu rosto, ele até tinha uma sarda em formato de coração. O universo perdia feio, aquela era a constelação mais linda do mundo. Os lábios rosados como um morango, como eu queria ter o prazer de tocar neles.
-Hyune.
Ele diz baixo que se eu não estivesse a centímetros dele não ouviria. Me aproximo um pouco mais. Ele me olha por um segundo antes de juntar seus lábios aos meus.
Foi como se milhares de cores tivessem explodido dentro de mim, tudo a minha volta parou e apenas existia nos dois ali naquela cozinha. Como eu imaginava seu lábios tinham gosto de morango. Nossos lábios se encaixaram perfeitamente, como se fossem feitos um para o outro, ele se afasta devagar ainda de olhos fechados.
- Me desculpa.
- Felix... paro de falar quando ouço a voz, da minha irmãzinha.
