The Script

Juntas

Depois de indicar que as veria em vinte e quatro horas para retirar o aparelho de Juliana, as meninas foram de mãos dadas em direção ao carro e direto para o escritório de Sergio, para rever o fim do contrato que Valentina havia exigido dele. Ela não queria continuar ligada a Juliana por esse papel.

—Aqui estão suas cópias, do acerto do contrato. _ele disse a elas ao lado de um advogado de confiança, depois leram e assinaram.
—Este é o contrato original, Valentina. _ele deu a ela.
—É seu, faça o que quiser com ele.

Valentina guardou na bolsa pronta para ir, mas ela foi interrompida ao ouvir Sergio dizer.

—Juliana, eu queria conversar com você sobre o outro assunto. _Sergio disse olhando para o advogado, que assentiu.

—A Val pode ouvir tudo. _disse Juliana.

—Muito bem. _Sergio disse.
—Este é o contrato que a Natasha assinou. _ele disse lhe entregando um envelope.
— Você pode conferir tudo, se quiser. Está tudo em ordem.

Juliana balançou a cabeça. Ela não queria saber de mais nada.

—Eu só preciso saber que ela não tem como sair dessa.

—Não, ela não tem. Ela assinou cláusula após cláusula. Ela ia se opor ao sem contato, mas quando ela viu o valor que você vai dar a ela, fechou a boca.

O advogado confirmou.

Valentina sorriu, mas bastou ele olhar para Juliana para saber que ela ainda estava preocupada.

—Não se preocupe amor, na pior das hipóteses enfrentaremos o que vier JUNTAS. Não vamos permitir que alguém que não vale a pena a roube.

Juliana olhou em seus olhos e viu tal sinceridade e brilho neles que assentiu com um sorriso.

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Acompanhadas de um Santiago preocupado, saíram para caminhar em passos médios como o médico havia indicado.

Santiago estava muito atento à saúde de Juliana como o resto da família. Lúcia, Renata e Guilherme foram incluídos nesse título. E ele queria passar mais tempo com sua irmã e cunhada antes de entrar na faculdade e planejava cumprir sua palavra. Ele faria o que seu velho não fizera por Valentina, ser alguém com quem ela sempre poderia contar.

Quando chegaram, Juliana pediu licença para ir ao banheiro e os irmãos foram para a cozinha.

—Ok, eu vou sair hoje à noite com Guille, você precisa que eu traga algo para você?

—Nossa, esquecemos de comprar o café descafeinado da Juliana.

–Ok, eu trago.

–Obrigada, Chinito. _Valentina deu um beijo estralado na bochecha dele.

—Ahh não! _Santiago disse rindo.
—Agora vou tomar um banho e já vou. _ele saiu correndo.

—Val eu quero tomar banho. _Juliana disse entrando na cozinha fazendo beicinho.

—Não faça essa cara, você sabe que não pode, até que o dispositivo seja removido. _Juliana continua fazendo beicinho.

—Ok, vamos, estou tenho uma idéia para você se refrescar. _ela disse dando a ela uma garrafa de água.

Ela a levou para a fogueira ao lado da piscina. Ela sentou Juliana e a deixou olhando a paisagem para ir até a casa pegar as coisas que ela precisava. Quando voltou trouxe um balde de água, uma pequena toalha úmida e uma média seca, junto com uma caixa de essências que Juliana gostava.

—Tire os tênis e as meias. _ela disse enquanto pegava o conta-gotas e colocava um pouco de essência de hortelã-pimenta e lavanda na água doce.

—Ah, isso cheira muito bem.

Valentina a instruiu a levantar um pouco o pé e colocar o balde por baixo, depois baixou os pés de Juliana na água e os deixou ali.

—Como você me mima. _disse uma feliz Juliana quando Valentina colocou a toalha molhada na sua testa, que também cheirava bem.

Valentina sorriu e disse.

—É o mínimo que você merece. _e lhe deu um selinho.

Valentina sentou-se ao lado dela e deixou a cabeça de Juliana repousar em seu ombro enquanto aproveitavam o frescor da tarde que já estava terminando.

—Reparei que você colocou uma escova de dentes para mim no banheiro. _disse Juliana com voz brincalhona.

—E o que você me diz?

—Adorei que esteja lá. Assim, não terei que sair todas as noites para escovar os dentes antes dormir.

—Eu amo que esteja lá também. _Valentina sorriu.

E essa é apenas a primeira das coisas que começaram a aparecer no nosso quarto.

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