Ele honraria o que havia prometido aos pais de Juliana quando pediu que não a levassem embora.

Amá-la e fazê-la feliz. Ser sua companheira nos dias felizes e seu apoio nos momentos difíceis.

Valentina se virou novamente e olhou Renata nos olhos.

—Vou pedir a Juliana em casamento.

—O que? _Renata congelou, segurando o volante do carrinho enquanto Valentina caminhava em direção ao trailer.
—ESPERA! _ela saiu correndo do carrinho e entrou no trailer.
—Linda... você tem certeza disso?

—Eu me recuso a pensar. _Valentina apertou os lábios e seus olhos se encheram de lágrimas.
—Não me importo se parece muito arriscado, ou muito cedo, ou qualquer outro motivo que você possa me dar. Eu não quero viver mais um segundo da minha vida sem ela. _Renata assentiu e continuou ouvindo.
—Eu a conheço há quase um ano. _ela piscou rapidamente para se livrar das lágrimas.
—E nesse ano juntas, passamos por mais do que muitos não passam em dez anos. _ela se sentou e pegou um lenço da mesinha de centro.

Renata foi até a mini geladeira pegar uma garrafa de água e assentiu, concordando com ela.

—Ela voltou à vida em meus braços depois de não ter pulso... E eu voltei à vida depois de ser uma estranha em minha própria vida... ela me ensinou a viver de novo.

Essas duas últimas coisas fizeram Renata desatar a chorar, fazendo Valentina rir enquanto lhe entregava um lenço e ela recebia a garrafa de água.

—OK. _Renata disse e abraçou Valentina de lado.
—Vamos escolher o anel juntas. Precisa ser lindo, mas não enorme. De preferência um detalhado, como se fosse antigo...

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—Estou com medo Val. _Juliana disse enquanto dirigiam para o hospital dois dias depois.

Valentina estendeu a mão direita e pegou a de Juliana.

—Eu também estou nervosa, mas é necessário.

Elas estavam a caminho de uma consulta médica na qual colocariam Juliana em um monitor de frequência cardíaca. Um exame chamado exame de Holter. As duas meninas estavam nervosas, mas era algo que Juliana precisava fazer.

Elas não falaram o resto do caminho, apenas entrelaçaram as mãos no console, mesmo quando entraram na consulta médica não largaram as mãos, até que fosse necessário.

—Bom Juliana, você já sabe. Não pode tirar e nem molhar o aparelho. _o médico disse enquanto colocava os eletrodos no peito de Juliana.
—Você executará sua rotina como costuma fazer. _continuo a localizar e conectar tudo.
—No seu caso, também vou pedir que faça uma caminhada média, para ver como se comporta sua frequência cardíaca nesse cenário.

Valentina estava anotando tudo o que ouvia em uma pequena agenda.

—Vou pedir-lhe para anotar os momentos em que faz essa atividade física e, em seguida, compará-los com a leitura do dispositivo ao mesmo tempo. _ele disse se virando para olhar Valentina que levantou a agenda e o Doutor sorriu.
—Bem, se algum desses se soltar, vocês devem reposicioná-lo assim.

Juliana e Valentina prestaram atenção.

—Posso tirar uma foto? Só para me certificar como posicioná-los caso isso aconteça. _questionou Valentina.

—Claro.

Depois que Valentina tirou a foto, o médico disse a Juliana que ela poderia se vestir novamente.

—Vai carregar assim pelas próximas vinte e quatro horas. _disse, colocando o aparelho com o gancho na calça de Juliana.
—Só solte quando for trocar de roupa, mas tome muito cuidado para não desconectar nenhum dos cabos e reposicione depois na roupa que vestir.

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