- Pode dizer Miguel_ Degustei mais um pouco de meu café, já estava pensando em pegar outro quando esse acabar, quando você é dona de uma máfia é também do México o café acaba virando seu melhor amigo.

- Nossa família estava conversando sobr...

- Poxa, não me esperaram dessa vez? Quais são as fofocas?_ Sorriu.

- Bom eles tocaram no assunto de casamento outra vez_ Meus músculos ficaram rígidos a cada sílaba dessa palavra, e Miguel percebeu isso. Casamento e algo que não penso para mim, se eu me casar com alguém, automaticamente meu poder passará para meu marido, e eu não abrirei mão das minhas conquistas.

Minha Abuela quer mais que todos que eu me case com alguém e lhe dê bisnetos. Eu as vezes dou risada com isso mas já lhe disse não esperar esse futuro de mim.

- Então nós vamos entrar nesse empasse outra vez_ Cruzei meus dedos sobre a mesa de vidro escuro.

- Você sabe que isso é uma mal necessário Manuelle, ainda mas que você é dona de Camorra, precisa de herdeiros e um marido ao seu lado, sabe disso_ Tencionei meu maxilar sem nem ao menos perceber.

- Sou dona de Camorra e do México Miguel, e dona de mim, e quando digo que não irei casar é porque não vou, e nenhum de vocês mudará isso_ Miguel me deu um olhar nervosos.

- Pare de ser egoísta, Todos nós vamos casar para garantir um futuro para a máfia.

- Faça isso, case você, conheço Máfias com mulheres muito bonitas alguma delas poderá lhe agradar_ Miguel revirou os olhos e levou a mão ao rosto.

- Você tem 28 anos Manuelle, tem que começar a pensar no seu futuro_ Me levantei e fui direto as janelas para abri-las, estava sentindo muito mais calor que o normal, minha paciência já começava a me testar.

- Já o planejei, e casamento não está incluso nele.

Miguel se levantou.

- Bom, nós chamamos o capô da máfia Russa, ela já está aqui para conversar com você, seu dom tem interesse em casamento e se aliar a nossa máfia_ Parei aonde estava.

- Fizeram o que?_ Não acreditei de primeiro quando ouvi as palavras de sua boca, mas vi que Miguel falava sério, meu sangue subiu.

- Como eu disse é um mal necess...

- Saia.

- Pare com isso Manu..._ Não lhe permitir terminar.

- Saia aqui agora antes que eu o faça!_ Gritei, Miguel bateu a porta antes de sair.

- Droga!_ Bati em minha mesa, não acredito que minha família fez isso comigo.

Não quero um casamento, eu vi e vivi o casamento de minha mãe, a mesma nunca iria querer aquilo para mim e eu também não.

Acredito em casamento sim mas não os de máfia, acredito que quando um homem e uma mulher se amam muito o casamento vira um mero papel diante do amor deles, agora um casamento de uma máfia é pura maldade e interesse.

Respirei fundo e arrumei minha postura.

Peguei um revólver que estava em minha gaveta e o levei a minha cintura o cobri com a minha blusa social branca e segui caminho até a sala de reuniões da empresa.

[...]

Assim que cheguei Miguel estava sentando próximo de um homem ruivo que eu não o conhecia.

Um estranho no coração da máfia Mexicana, Que maravilha.

- Senhor Varelli está é minha irmã Manuelle Rocci a dom da Camorra_ O homem se levantou e estendeu a mão para mim.

- Sou Eduardo Varelli sou o capô da Máfia Russa, É um prazer conhecê-la srta Rocci_ Não aceitei sua mão apenas assenti. Eduardo voltou ao seu assento sem graça.

Me sentei a sua frente ao lado de meu irmão, Não conseguia olhar para Miguel sem querer enfiar uma bala em sua cabeça.

Tirei minha arma da cintura e a coloquei na mesa encostei na cadeira e prestei muita atenção no semblante de Eduardo.

- Bom, Ah, Eu vim para propor um matrimônio para uma futura aliança entre a máfia Russa e a...

- Onde está seu Dom?_ Achei um desaforo o homem quem queria minha mão em casamento e poder pegar minhas propriedades não está na pequena reunião.

- Ele ficou na Rússia, ele estava muito ocupado e não conseguiu comparecer_ Arqueei minha sobrancelha, estalei minha língua.

- O homem que quer minha mão em casamento estava ocupado demais para comparecer a está reunião!?

- Manuelle..._ Miguel me repreendeu baixinho, levantei de minha cadeira e apoiei minhas duas mãos na mesa.

- Diga a seu Dom que procure outra mulher para se casar, e diga a ele que se pisar em solo Mexicano é um homem morto_ Eduardo ficou pálido notei que suas palavras sumiram de sua boca.

Me virei e sai, mas de costas mesmo disse por cima do ombro.

- Faça uma boa viagem para casa senhor Varelli, e torça para que eu nunca mais o veja.

L A D A M A

La DamaWo Geschichten leben. Entdecke jetzt