¬ MAKE ¬ [+18]

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Finalmente o dia da corrida, depois de tanto tempo. A prova em Itália irá ter a duração de um mês e será necessárias cinco corridas no total para se saber quem a vence. O vencedor será quem for melhor em três das cinco, ou quem tiver os melhores tempos.

Os meus últimos dias têm sido passados no estúdio onde eu falo com poucas pessoas, como Ângelo, Bella, Bonucci e Brando, se bem que com o último tem sido mais discussões que conversar realmente. Procuro o casaco que Ângelo me ofereceu e mal o encontro, visto o, e saio do estúdio, o trancando.

Coloco as coisas dentro do carro, e acelero até à pista de corridas, pois desde o dia que me chateiei com os meus pais, que tenho vivido no estúdio, eu comecei a ter várias atitudes inconsequentes, como ter perdido o medo de conduzir, algo que eu sei que Brando irá ficar orgulhoso, se bem que isso a mim não me interessa. O problema foi eu ter começado a abusar no álcool e na erva. Não é algo que me orgulho, mas não estou importada com isso.

Mal chego na pista, vejo o meu irmão com Bella numa conversa muito animada, algo que eu sei bem o que é, mas não vou falar nada por enquanto. Me aproximo deles e os cumprimento.

- Boa sorte irmao, estou a torcer por ti. - falo sorrindo.

- Obrigado irmã. Os pais já estão na bancada. - Ângelo fala e eu o olho.

- Ah, a Alana e o Damiano. Obrigado pela informação.

Agarro a mão de Bella e nós vamos até à bancada onde todos já estão reunidos menos os três que irão correr. Cumprimento todos e me sento entre Bella e Storm. Observo a bancada na minha frente e reparo nos meus pais, conversando de forma bastante alegre com Michele, que está nas cadeiras abaixo deles.

Eu realmente sinto a falta deles mas o meu orgulho e a raiva que sinto, não me vão deixar dar o braço a torcer. Eu irei lançar o álbum muito em breve, e no mesmo tem uma música de homenagem ao meu pai, e eu queria tanto dividir isso com ele, mas não o posso fazer.

Ouço a voz ecoar na pista, dizendo que a corrida irá começar e observo o pista , vendo todos se colocarem em posição e vejo o carro de Brando, Matteo e Ângelo e quando olho mais para a frente, vejo Bárbara na cabina da equipe de Brando e Reviro os olhos.

A corrida começa e Brando está na frente, sendo seguido por Ângelo, que está bem atrás dele. Eles fazem a primeira paragem na box, e eu reparo em Brando que aponta para uma das rodas e eu ergo a sobrancelha.

Já na última volta, Brando começa a ter problemas no carro, e é ultrapassado por Ângelo que ganha a corrida, e mal Brando ultrapassa em seguida, uma das suas rodas salta, e ele perde o controle do carro, e capota uma única vez, ficando o carro estabilizado em seguida.

Me ergo rapidamente e vejo todos fazerem o mesmo, e a preocupação é mais que visível, principalmente na cara de Michele. Ângelo corre até ao carro, onde socorre Brando e o tira do carro, o livrando do capacete. Vejo a equipe médica ir em auxílio dele, o observarem e o que para mim parecem horas, se desvanece quando vejo o sinal que ele está bem e o vejo ser levado até à enfermaria e o sentimento de deja vu me percorre.

Saio da bancada mal todos terminam a corrida, onde Matteo ficou em terceiro lugar e espero o tempo necessário para que todos o vejam, me deixando para última. Quando entro, o observo deitado na maca, somente de boxers e com um braço a tapar os olhos. Fecho a porta atrás de mim, e quando olho para ele, o mesmo me observa. Ele ergue o seu tronco, e se senta na maca.

- Desculpa Angel.

Baixo a cabeça. - Estás a pedir desculpa pela aposta que fizemos, por me teres batido ou pelo que disseste que fez com que nos últimos dias eu nem fale com os meus pais?

- Estou a pedir desculpa por tudo. Eu sinto tanto a tua falta Angel. - ele continua a me olhar. - Eu não aguento ver te com outro, ver te assumir alguém que não seja eu.

- Doi não dói? - solto um riso fraco. - Dói veres que alguém que não és tu, sabe dar o valor e me amar como tu não consegues, não é?

- Angel, anjo. - ele baixa o tom de voz. - Eu preciso tanto de ti.

Me aproximo lentamente dele, e sinto a ponta do seus dedos tocarem a minha mão, me puxando com mais força, me fazendo ficar no meio das a suas pernas e os seus lábios tocam os meus de uma maneira calma, como eu nunca tinha sentido.

Brando abre o meu casaco, e o tira pelos meus braços, fazendo eu o sentir cair nos meus pés. Suas mãos voltam a subir, e abrem lentamente a minha camisa, e se ajeitam nos meus seios, os apertando lentamente, me fazendo gemer entre o beijo.

Desço uma das minhas mãos, agarrando a sua erecção já visível no seu boxer, e o baixo, acariciando a sua pele.

Ele ergue a minha saia, e puxa o meu corpo para si, me fazendo encaixar no seu membro, me penetrando forte. Agarro o seu pescoço, rebolando no seu membro, sentindo ele puxar as minhas nádegas para cima e para baixo, penetrando mais fundo.

- Brando. - gemo o seu nome, contra a sua pele dos seus lábios, e sinto a sua língua na minha. Ele ergue e força mais o meu corpo para baixo, sentindo o seu membro tão fundo e forte me fazendo gemer ainda mais e mais.

Dois Tapas leves são deixados na minha pele, enquanto ele me penetra mais fundo, e eu rebolo bem no seu membro agarrando as suas costas nuas.

O nosso ápice chega junto, e vários gemidos são deixados pelo espaço. Ele agarra a minha face e me olha fixamente.

- Eu amo te Anjo.

Abro os olhos de espanto pois em cinco anos ele nunca falou estas palavras nem eu as disse mesmo o amando intensamente. Saio do seu colo e baixo a saia e começo a abotoar a camisa.

- Não vais dizer nada? - ele fala e eu mantenho a minha boca fechada. - Anjo, eu preciso de ti. Eu amo te, tu fazes me tanta falta. Eu derrubei tantas coisas, tantos medos e quero assumir esta relação.

O encaro, sentindo as lágrimas querem cair. - Isto foi um make out não um make up.

- Estas a brincar comigo não é? - ele fala e eu sinto já as lágrimas escorrerem.

- Tu não me podes fazer isto Brando. - abano a cabeça dizendo que não. - Não podes falar isto quando eu encontro alguém que me faz feliz, tu não podes dizer que me amas quando eu estou bem. Não podes. - agarro o casaco, caminho até à porta e à abro. - Desculpa, mas não consigo. - saio e fecho a porta com força.

Eurovision 2 ¬ Damiano David Where stories live. Discover now