Over you [CONCLUÍDO]

Capítulo 3

Raven Clark

Acordo com um peso em cima de mim. Olho para baixo e vejo o Ethan com uma mão no meu peito e com um bico nos lábios. Acho a cena fofa e sorrio.

Com maior cuidado o tiro de cima de mim. Me levanto e vejo ele abraçar o travesseiro no qual eu estava dormindo e resmungar.

Vou em direção ao banheiro e vejo a situação no qual eu estou. Olho no espelho e me assusto. Meu cabelo está assanhado e a minha maquiagem está borrada. Lavo o meu rosto na pia e escovo os meus dentes com o dedo. Volto ao quarto e tiro as roupas do Ethan e visto as roupas que eu estava.

No maior silêncio, dou um beijo na testa dele e saio. Desço as escadas e reparo melhor na decoração do apartamento. As cores que predomina são o preto e o cinza, reparo também que não tem nenhuma foto dele e nem da família. Acho que ele é sozinho. Fico triste, mas depois entro no elevador e desço.

Chego na portaria e vejo o porteiro.

- Bom dia. O senhor poderia chamar um táxi para mim? - ele concorda.

Depois de alguns minutos ele chega, passo o meu endereço e vou para o meu apartamento. Pago o motorista e entro no prédio. Cumprimento o porteiro e entro no elevador.

Chego no décimo terceiro andar. E vou em direção a minha casa. Entro e deixo as minhas chaves em cima do balcão e vou para o meu quarto. Tiro as roupas que eu usei e vou para o banheiro.

No banho penso no Ethan e na nossa noite passada. Fico quente só de lembrar. Ele me tocou de uma forma que ninguém jamais tocou.

Termino o meu banho, visto uma calça jeans e uma blusinha preta. Calço um tênis preto, pego a minha bolsa, o meu óculos, as minhas chaves e o meu celular. Desço para a portaria e peço um táxi, pois o meu carro, eu deixei na Black.

Entro no condomínio e vou para a mansão dos meus pais. A minha mãe é uma renomada chef de cozinha, tem vários restaurantes espalhados pela cidade e pelo o estado. O meu pai é um CEO aposentado, depois de um certo tempo deixou as empresas nas mãos dos meus irmãos. Eu quis abrir o meu negócio, então, tenho umas boates, umas cafeterias e uns prédios onde eu alugo.

Bato na porta e quem abre é a governanta Cláudia. Ela já é de idade, eu e os meus irmãos, a consideramos como se fosse a nossa vó. Temos um carinho enorme por ela.

- Bom dia minha menina. Como vai? - entro na casa.

- Bom dia vó. Vou bem e a senhora? - Dou um abraço nela.

- Estou bem, minha menina. Vamos para a mesa. Seus pais já estão lá e seus irmãos também - Vou para a sala de jantar.

Chegando lá, vejo o meu pai fazendo birra para comer, a minha mãe estressada e os meus irmãos rindo.

- O que o pai tem mãe? - Vou em direção a ela e a abraço.

- Seu pai querendo mamar. Mas eu já avisei que ele tem que se alimentar. Porém o Edward não me ouve - ela retribui o abraço.