Capítulo 1

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Nathan

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Nathan

Eu achava que tudo de ruim que poderia acontecer em minha vida, já tinha acontecido, mas eu estava completamente enganado. Depois de perder meus pais em um acidente de carro à cerca de uns 10 anos, fui morar com meu avô, o Senhor Tomas Cooper, grande engenheiro e arquiteto, dono da construtora ArchtecCooper, empresa da família. Vô Tomas sempre foi meu protetor, amigo, confidente, e perdê-lo foi bem difícil. Duas semanas após o seu falecimento, eu estava mal, resolvi sair e tentar esfriar a cabeça. Tomei um banho, peguei as chaves do carro e saí. Entrei em um bar e achei que encher a cara resolveria. David chegou.

— Fala aí cara, já está bebendo? — perguntou ele me dando um tapa nas costas, sentou ao meu lado no bar e pediu uma dose também.

— Pois é. Depois de tudo que aconteceu, preciso beber ou vou socar a cara de alguém.

Conversamos por um tempo, não queria lembrar a briga que tive com meu tio, nem do que aconteceria pra frente. Fomos embora bem tarde, e chegar em casa e não ter vô Thomas me esperando enquanto lê um livro, é um vazio enorme. Tudo aqui me lembra ele, desde as árvores e flores do jardim, que ele fazia questão de cuidar, pois eram as preferidas da vovó, até as grandes janelas da mansão.

Minha cabeça começa a doer, resolvo por tomar um bom banho, e cair na cama. O dia promete!

Acordo lá pelas seis da manhã, e depois de me arrumar pego minha maleta e desço ainda sonolento. A mesa já está posta para o café, mas decido ir até a cozinha e tomar apenas um suco por lá mesmo. Quando estou saindo de casa, dou de cara com meu tio James.

— Bom dia Nathan! — diz em alto e bom som, como se fosse difícil não o ver.

— Bom dia tio. — Um grande soco já se arma em minhas mãos, mas me contenho.

—Você está indo para a construtora?

Sério que ele me perguntou isso? Não, estou indo pular da ponte de Manhattan! É exatamente como eu gostaria de respondê-lo.

— É pra lá que eu vou todas as manhãs!

— Lembre-se Nathan, você só tem uma semana e mais nada. — Ele cruza os braços e fica me encarando por alguns segundos para logo depois sair.

Fico ali parado na porta, mas minha vontade é ir até ele e socá-lo na cara dissimulada dele, porém não posso piorar as coisas, elas já estão bem difíceis para o meu lado. Saio batendo a porta, entro no meu carro e arranco com tudo.



Amor em NY (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora