Prólogo

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Clair

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Clair


Sempre fui agitada, daquelas pessoas que amam festas e pessoas animadas. E no auge dos meus vinte e dois anos, nunca imaginei morar sozinha, ainda mais em uma cidade como Nova Iorque. Acreditava que já estaria no emprego dos sonhos, casada e planejando aumentar a família, mas não é bem isso o que está acontecendo...

Quando me mudei, achei que tudo seria perfeito. Eu tinha o apartamento perfeito, a vista do apartamento perfeita e o prédio mais perfeito da vida. Eu só não achei as contas que chegavam todo mês, perfeitas. Isso não! Tudo em Nova Iorque é o valor de um rim mais impostos, tudo, e para eu não continuar me matando de tanto trabalho, decidi alugar um dos quartos, já que há dois e eu só uso um. Isso é o mais sensato a se fazer? Não, não é! Colocar uma pessoa desconhecida para morar debaixo do mesmo teto que você, não é a melhor das decisões, mas eu preciso dividir as contas ou serei obrigada a voltar para Carmel e isso eu não quero. Não coloquei a massa do bolo no forno para tirá-la crua. Ah não! Nem pensar voltar à Califórnia.

***

     — Ashley eu já disse que estarei aí. Só preciso terminar de anexar alguns arquivos.

— Você vai vir mesmo? Semana passada você marcou e não apareceu.

— Semana passada não deu e você sabe os motivos. Prometo que estarei aí daqui uns vinte minutos.

— Ok! Vou começar a me aquecer... Você deve chegar aqui e me encontrar no palco.

— Combinado. Agora me deixe terminar ou chegarei aí e você já vai ter terminado.

— Está bem! Beijos.

— Beijos, amiga.

Desligo o celular e volto a enviar os e-mails. Trabalho em um escritório de designer, como: secretária, barra, garota do cafezinho, barra, faz tudo e mais um pouco. Não é o trabalho dos meus sonhos, mas é isso ou ficar desempregada. O problema maior é a minha chefe, ela acha que é a última bolacha do pacote e me faz correr de um lado para o outro o dia inteiro, quase me impossibilitando de ter vida social. Contudo, sempre consigo me safar e escapar para curtir as noites badaladas da cidade.

— Suzan, já terminei de enviar os e-mails que me pediu. Posso ir? — pergunto no momento em que ela aparece pronta para também ir embora.

— Já ligou para o fornecedor das peças de artes que preciso? — aceno com a cabeça. — E o Tyler? Já enviou a planta daquele flat na rua 35? — aceno novamente com a cabeça.

— Ele disse que os ajustes, fará pessoalmente com você.

— Ok. E a compra das peças vintage para o apartamento de minha irmã?

— Estão todas a caminho. Provavelmente chegarão no final da semana que vem. — Ela arqueia uma sobrancelha e diz:

— Era pra chegar até o meio desta semana. Tenho um prazo curtíssimo... Veja isso pra mim e depois você pode ir. — Filha da mãe!! Por que ela precisa ser tão urgh! Ela não avisou nada que queria para essa semana e sim para o mês que vem.

Fiquei presa no escritório por mais meia hora. Quando saí assobiei para o primeiro táxi que vi e quando cheguei ao bar que a Ashley canta, ela estava, acredito eu, que no intervalo. Não queria ter chego ao final do show, então estou torcendo para ser realmente o intervalo.

Ashley acena logo que me vê.

— Oi amiga! Achei que não conseguiria chegar.

— Foi por pouco, Suzan pediu algumas coisas de última hora.

— O importante é que você está aqui. — Ela me abraça.

— Vai lá e arrasa, Ash!

Ashley faz covers de cantoras como Beyoncé, Adele, Demi entre outras artistas maravilhosas. Ela até compõe algumas músicas e tem trabalhado arduamente para gravá-las, mas também morre de medo de não gostarem de suas composições. Eu vivo dizendo a ela que sua música é linda e que seria impossível alguém não gostar.

***

Fico ali observando o final do show e cantando ao som da linda voz da minha amiga, até que ele entra no bar e passa por mim. Sua cara não está das melhores, tem sido assim durante algumas semanas. Fica ali por horas bebendo e todas as mulheres que vi se aproximar, são ignoradas. Ele nunca percebeu meus olhares, ele está sempre absorto em pensamentos e pouco interage com quem está ao redor. Ele até me lembra meu primeiro e último namoro sério. Josh, era "ô cara", bonito, gentil, atleta e dono de um sorriso encantador. Tínhamos vários amigos em comum, começamos a ficar quando eu tinha dezessete anos e logo virou namoro sério, infelizmente não deu certo, tínhamos propósitos de vidas completamente diferentes um do outro, e isso foi desgastando nosso relacionamento, mas nunca nossa amizade.

***

Estava caminhando lentamente até o prédio em que moro, após Ashley ter me deixado na entrada. Meu condomínio fica localizado em um complexo de casas e apartamentos. Aqui é bem tranquilo, arborizado com uma vista linda para o parque. E é no caminho que faço que o vejo novamente, o carinha do bar. Ele está falando ao celular enquanto entra em um carro, parece com raiva de alguma coisa ou até mesmo alguém. O que me permite admirar um pouco mais seu porte físico, seu maxilar mexendo enquanto ele diz algo. Desculpa, mas não consegui evitar alguns pensamentos enquanto o vejo partindo com seu carro. Eis que então sou tirada dos meus devaneios, por um jato de água ou é lama? Pensem em uma pessoa com raiva. Pois essa sou eu!

Amor em NY (DEGUSTAÇÃO)जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें