Capítulo 32 - Férias de Natal

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- Prezado, Sr. Hagrid,

Dando prosseguimento ao nosso inquérito sobre o ataque do hipogrifo a um aluno seu, aceitamos as ponderações do Prof. Dumbledore de que o senhor não é responsável pelo lamentável incidente.

- Bem, então está tudo certo, Hagrid! - Rony disse.

Harry continuou a ler a carta:

- No entanto, devemos registrar a nossa preocupação quanto ao hipogrifo em pauta. Decidimos acolher a reclamação oficial do Sr. Lúcio Malfoy, e o caso será encaminhado à Comissão para Eliminação de Criaturas Perigosas. A audiência terá lugar em 20 de abril, e solicitamos que o senhor se apresente com o seu hipogrifo nos escritórios da Comissão, em Londres, nessa data. Entrementes, o animal deverá ser mantido preso e isolado.

- Ah! Mas você disse que o Bicuço não é um hipogrifo bravo, Hagrid. Aposto como ele vai se safar... - Rony disse.

- Você não conhece as gárgulas da Comissão para Eliminação de Criaturas Perigosas! Eles têm... - Hagrid disse, mas notara que Harry, Rony e Hermione não eram seus únicos acompanhantes. - Quem são vocês mesmo?

- Ah! Sou Kally Snape, irmã do Harry. E essa é Ella Wilkins, estamos na Sonserina. - Kally disse.

- Que raridade alunos da Sonserina aqui em minha cabana... Aposto que vocês não são que nem os outros alunos da Sonserina. - Hagrid disse.

- Infelizmente os alunos da Sonserina acabam sendo subestimados e excluídos pelas outras casas, sabe, muitos de nós não acreditamos nessa bobagem de pureza de sangue. - Ella disse.

Todos ficaram quietos. Depois, Hermione quebrou o silêncio.

- Você terá que preparar uma boa defesa, Hagrid. Tenho certeza de que você pode provar que o Bicuço é seguro.

- Não vai fazer nenhuma diferença! Aqueles demônios da Eliminação, eles são controlados por Lúcio Malfoy! Têm medo dele! E se eu perder o caso, Bicuço... - Hagrid disse.

- E Dumbledore, Hagrid? - Harry perguntou.

- Ele já fez mais do que o suficiente por mim. Já tem muito com que se ocupar só para segurar os dementadores fora do castelo e o Sirius Black rondando... - Hagrid disse.

- Olha, Hagrid, você não pode desistir. Hermione tem razão, você precisa é de uma boa defesa. Pode nos chamar como testemunhas... - Kally disse.

- Tenho certeza de que já li um caso de alguém que provocou um hipogrifo e o bicho foi inocentado. Vou procurar para você, Hagrid, e verificar exatamente o que aconteceu. - Hermione disse.

Todos olharam para Rony, pedindo alguma ajuda.

- Hum... e se eu fizesse uma xícara de chá para nós? - Rony sugeriu.

Harry olhou para Rony, confuso.

- É o que a minha mãe faz sempre que alguém está chateado. - Rony disse.

- Vocês tem razão. Não posso em entregar assim. Tenho que me controlar... - Hagrid disse.

A ida até a cabana de Hagrid não foi tão divertida como Kally e Ella esperavam, mas pelo menos eram melhor do que ficar na sala comunal sem fazer nada.

Manhã de Natal.

Ella e Kally acordaram e desceram até a sala comunal. Haviam presentes.

Kally foi em direção aos seus. Pela primeira vez havia recebido um suéter verde escuro com o brasão da Sonserina, feito à mão, quando viu o presente era de Sra. Weasley, junto, recebeu tortas de frutas secas e nozes. Ganhou de Andromeda e Ted um kit para tratamento de corujas, de Ninfadora um kit de iniciação ao Quadribol, de Snape o traje completo do uniforme da Sonserina de quadribol, incluindo luvas, protetores de canela e braço e mais um kit de manutenção de vassouras, de Harry ganhou o livro Quadribol através dos séculos, de Rony ganhou vários doces como pirulitos com sabor de sangue, varinhas de alcaçuz e sapos de chocolate, e de Hermione um livro "de Gilderoy Lockhart".

E então chegou a hora do almoço. Ella e Kally desceram para o salão principal e se surpreenderam pois as mesas das casas tinham sido encostadas na parede e uma única mesa fora posta no meio do salão. Os professores Dumbledore, Minerva McGonagall, Snape, Sprout e Flitwick estavam sentados à mesa.

- Feliz Natal! Como éramos tão poucos, me pareceu uma tolice usas as mesas das casas... Sentem-se, sentem-se! - Dumbledore disse.

Ella e Kally se sentaram lado a lado perto de Harry, Rony e Hermione.

- Balas de estalo! - Dumbledore disse entusiasmado, oferecendo a ponta de um tubo prateado a Snape. - Podem avançar! - Dumbledore convidou aos presentes.

Pouco tempo depois a Profa. Trelawney entrou no salão.

- Sibila, mas que surpresa agradável! - Dumbledore disse.

- Estive consultando a minha bola de cristal, diretor. E para meu espanto, me vi abandonando meu almoço solitário para me reunir a vocês. Quem sou eu para recusar uma inspiração do destino? Na mesma hora me apressei a deixar minha torre e peço que me perdoem o atraso... - Trelawney disse.

- É claro. Deixe-me apanhar uma cadeira para você... - Dumbledore disse.

- Não me atrevo, diretor! Se eu me sentar seremos treze! Nada poderia ser mais azarado! Não vamos esquecer que quando treze comem juntos, o primeiro a se levantar será o primeiro a morrer! - Trelawney disse.

- Vamos correr o risco, Sibila. Por favor, sente, o peru está esfriando. - McGonagall disse.

- Mas onde está o nosso caro Prof. Lupin? - Sibila perguntou.

- Receio que o coitado esteja doente outra vez. Pouca sorte que isso fosse acontecer no dia do Natal. - Dumbledore disse.

- Mas com certeza você já sabia disso, não, Sibila? - Minerva perguntou.

- Claro que sabia, Minerva. Mas a pessoa não deve falar alarde de tudo que sabe. Muitas vezes finjo que não possuo Visão Interior para não deixar os outros nervosos. - Sibila respondeu.

- Isso explica muita coisa. - Minerva disse.

- Se você quer saber, Minerva, vi que o coitado do Prof. Lupin não vai estar conosco por muito tempo. E ele próprio parece saber que seu tempo é curto. Decididamente fugiu quando eu me ofereci para consultar a bola de cristal para ele... - Sibila disse.

- Imagine só. - Minerva disse, secamente.

- Tenho minhas dúvidas de que o Prof. Lupin corra algum perigo iminente. Severo, você preparou a poção para ele outra vez? - Dumbledore disse.

- Preparei, diretor. - Snape disse.

- Ótimo, então logo ele deverá estar de pé... Derek, você já se serviu dessas salsichas apimentadas? Estão excelentes. - Dumbledore disse.

O menino do primeiro ano da Corvinal ficou muito vermelho quando Dumbledore se dirigiu a ele, e apanhou a travessa de salsichas com as mãos trêmulas.

- Meus queridos! Qual dos dois se levantou da cadeira primeiro? Qual? - Sibila perguntou.

- Eu  não sei. - Rony disse, olhando preocupado para Harry.

- Duvido que vá fazer muita diferença, a não ser que o louco da machadinha esteja esperando aí fora para matar o primeiro que sair do saguão. - Minerva disse.

Harry, Rony, Hermione, Ella e Kally riram.

Aquele foi um almoço bem estranho.

Kally - A filha de Snape e LilyOnde histórias criam vida. Descubra agora