Just Much - Imagines V. H

Assumed

palavras: 469 Leitor x Vinnie Hacker

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Vincent estava de brincadeira, não era possível.

Eu havia repetido para o mesmo CENTENAS de vezes "Amor, vamos esperar mais um pouco. Eu juro que não vai demorar." e esse MULA assume nosso relacionamento em live. PUTA QUE PARIU! Vincent Cole Hacker, você que me aguarde.

Suspirando pesado, retirei a pequena manta de cima do meu corpo e fiz um caminho curto e rápido até nosso quarto compartilhado, um lugar que normalmente passamos todo tipo de momento íntimo e que também é o lugar onde meu namorado faz lives quase que diariamente.

Eu podia ouvir sua risada alta, que fez meu corpo acalmar um pouco, mesmo que a raiva estivesse dominando-me totalmente.

- Vincent. - o chamei assim que entrei no quarto, sem aparecer na câmera e com a expressão nem um pouco agradável. Vinnie me encarou sorrindo mas quando viu minha feição, rapidamente pediu um minuto ali e desligou o microfone -

- Deixe-me explicar. - chegou se aproximando, na tentativa de tocar meu ombro nu, me esquivei -

- Você tem o que na cabeça? - perguntei. Os braços cruzados e o cabelo preso num maldito rabo de cavalo horroroso -

- Eu estava sobe pressão, amor! - tentou chegar perto novamente e eu recuei de novo -

- Não me chame de amor, Vincent! - por um momento cheguei a sentir meus olhos encherem, um suspiro sair da minha garganta e meu corpo todo relaxar - Era para esperar, Vinnie... - sussurrei, dessa vez cobrindo meu rosto com as mãos e um choro baixo soltar - Faríamos com calma, agora, nossas redes sociais devem estar cheias e os sites de fofoca também.

Pude sentir seu corpo quente voltar ao meu, prendendo-me nos braços como um urso, beijos sendo espalhados pelo meu coro cabeludo.

- Desculpe, baby... eu fui um idiota. - sua voz foi triste e desesperada, culpando-se mentalmente - Desculpe.

Ao longo dos minutos, meu coração foi desacelerando, o choro cessando e restando apenas um rosto levemente inchado e molhado de lágrimas quase secas.

- Eu te amo. - ele murmurou no meu ouvido, afastando meu rosto de seu peito para me encarar naquela pequena escuridão - Desculpa.

Eu não consigo ficar brava com ele, esse é o pior. Suas órbitas castanhas me encarando com arrependimento, amor e confusão foi o bastante para eu perdoa-lo e selar nossas bocas. Minhas mãos foram para seu ombro e seus braços voltaram logo para minha cintura. Foram poucos segundos, mas o suficiente para nos deixar ofegantes.

- Eu amo você. E tudo bem, passaremos por isso juntos. - disse contra sua boca, para ver um sorriso grande abrir e mais uma vez nos beijarmos, antes de irmos até o público de pessoas esperando por notícias -

- Voltamos, pessoal.

Foi difícil, não posso mentir. Mas bastaram cerca de 2 semanas para esquecerem e nos deixar em paz.

(É pequeno e sinto por isso, mas foi o primeiro que eu escrevi.)