BÔNUS | AMORES DIFERENTES

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O maior medo pela minha parte, é que essa confusão esteja sendo causada por Any Gabrielly.

— Vi a brasileira te deixando aqui e vim ver como você está.

Foi um cenário divertido, o qual arrancaria risadas de qualquer um que convivesse com os pilotos. Eu assisti de camarote a garota lhe deixar levemente tonto diante da mesma porta em que estamos. É claro que meu coração de manifestou em aflição no exato segundo onde meus olhos foram bombardeados com a imagem, por isso, tomei a decisão de procurar meu melhor amigo.

— Estou bem, eu acho. — Josh deu de ombros, uma careta ocupou sua expressão atônita. — Entra. — Ele se afastou da entrada.

Detestava ver ele tão desorientado.

Josh Beauchamp é o melhor cara que existe, ele é uma daquelas pessoas que te fazem acreditar que o mundo ainda pode se tornar melhor. Tenho orgulho de ter encontrado nele um parceiro para centenas de coisas, desde uma conversa boba ou uma transa em qualquer lugar escondido. Nem de longe o sexo fazia nossa amizade definhar, apenas a tornava mais íntima.

Nos conhecemos no ensino médio, quando precisei de um garoto para abafar o fato de estar apaixonada pela minha melhor amiga, Joalin Loukamaa. Josh me construiu, me levou ao topo e me fez vista, quando eu era encarada como irrelevante por uma escola inteira. Passei a ter nome e não ser mais só a esquisita de notas boas, usando um óculos redondo e comendo sozinha no almoço. Acredite, isso é de grande valor levando em conta as esferas de poder em uma instituição escolar.

Josh não gosta de falar muito sobre si, a maioria das vezes, está mais preocupado com os outros ao redor, o suficiente para se esquecer. Apesar do dinheiro, da fama e do talento, Josh teve uma vida muito difícil desde o começo. Sempre foi um figurante na própria família.

— Não está. Eu conheço você. — Pontuei.

— Não é importante, Yoon. — O loiro retrucou, jogando-se em cima da cama do quarto.

— Jura? — Arqueei a sobrancelha.

Devia haver algo. Novamente, o nome da brasileira brilhou na minha cabeça.

— Sim, juro. — Josh levantou o mindinho, como se eu pudesse alcançar. — Vem aqui. — Ele pediu em tom diminuído.

Espalmando o edredom, indicou o lugar onde eu deveria me deitar, do seu lado. Contrariando Joshua, coloquei meu corpo em cima do seu, com cada perna de um lado dos seus quadris. Independente do que caralho havia bagunçado sua mente, eu iria me encarregar de trazê-lo de volta.

— Prometeu que não ia mais beber.

Passei o indicador sobre as rosas desenhadas em seu pescoço, notando a ausência do arrepio, o qual eu já tinha me acostumado.

— Eu sei. Vou parar a partir de agora. — Ele garantiu.

As mãos agarraram minha cintura muito firmes.

— Não vai. Eu conheço você. — Repeti, atrelado a um suspiro cansado. Josh desviou o par de olhos azuis dos meus.

Debrucei sobre seu torso, tomando sua atenção para mim outra vez. Então, de um modo veloz colei nossos lábios, levou alguns segundos para o loiro retribuir. O estranhamento que me tomou, se dissipou no segundo seguinte quando o Beauchamp tocou meu corpo de cima abaixo e na sequência se desfez da minha camisola com pressa.

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